Sou o tipo pessoa que reflete constantemente sobre a necessidade, vontade e utilidade de tudo o que possuo, mas ultimamente essas reflexões vem se tornando cada vez mais intensas.
Mesmo tendo pouco em termos de quantidade, ainda me pego no movimento de eliminar o excesso.
Busco sempre direcionar meu olhar para os acertos de compra, tanto pessoalmente quanto profissionalmente.
Enquanto a maioria dos profissionais faz uma limpeza no guarda-roupas eu proponho o exercício de compras no guarda-roupas.
Ao limpar o guarda-roupas a sensação despertada é de fracasso, escassez...
Uma pilha de roupas em cima da cama revelando decisões erradas, desperdício e frustração.
A urgência de se livrar desses sentimentos faz com que o destino dos itens seja avaliado de maneira prematura, quase que irracional.
Em contrapartida, o exercício de (re)comprar com consciência o que reflete essência e desperta sensações de satisfação ao vestir proporciona a vivência oposta: abundância, contentamento e alegria.
Isso sem contar que permite tempo de refletir sobre o destino do que não foi (re)comprado - esse pode ser um item a ser incorporado em um próximo core closet, numa estação futura? Ou é uma peça que posso reformar ou reutilizar para outro fim? Ou ficaria incrível naquela amiga?