“O sicredi teve a sua origem na década de 80, onde tivemos a criação de cooperativas durante um período em que o governo federal nos disse com todas as letras que não teria recursos financeiros para atender o público agro, isso foi ali em 1978 / 1979 e o próprio ministro da época sugeriu criar cooperativas de créditos”, contou.
Márcio salientou que esse movimento da década de 80 que deu origem ao Sicredi e hoje 91% dos associados são oriundos da agricultura familiar.
No Brasil, o Sicredi é o segundo maior liberador de crédito rural e, no Rio Grande do Sul, também é o segundo.
“Durante o Plano Safra do ano passado, nós assumimos a liderança e estamos mantendo até hoje.
Bernardo ressaltou que nestes últimos cinco anos houve um aumento no aporte financeiro do Sicredi.
“O preço dos maquinários subiu muito, é constante que o produtor precise um volume maior de recursos. O produtor escolhe o que vai plantar e deixa de plantar, por conta das incertezas do tempo (chuva e estiagem)”, disse Márcio.
Sobre as renegociações das dívidas, Márcio, pontuou que o Sicredi está acompanhado as conversas com o Governo do Estado.
“A grande questão é que não temos nada de concreto por parte do Governo Estadual e, as parcelas do produtor vão vencendo, o que prejudica a próxima safra”, enfatizou.
Antes de finalizar a entrevista, Márcio destacou que o Sicredi busca manter o apoio ao produtor.