Após a posse definitiva da Taça Jules Rimet com o tricampeonato do Brasil, a décima Copa do Mundo, a primeira na Alemanha, marcou a estreia do novo troféu esculpido pelo italiano Silvio Cazzaniga, com 18 quilates de ouro, cinco quilos e 36 centímetros de altura – o mesmo disputado até hoje, já que a confecção de uma nova peça está prevista para 2038.
Em campo, o jornalista Evilásio Júnior e o escritor e pesquisador Américo Paim detalham tudo o que marcou a busca pelo valioso artefato no 9º episódio do podcast Rádio Copa.
Sem Gerson, Carlos Alberto e Pelé, que se despediu da equipe nacional em julho de 1971, além de Clodoaldo, contundido, e Tostão, aposentado depois de um descolamento da retina, a Seleção passou por uma drástica reformulação. Dos craques de 1970, restaram apenas Rivellino e Jairzinho, o que obrigou o técnico Zagallo a optar por uma formação conservadora e extremamente cautelosa.
Se de um lado a amarelinha estava ofuscada, por outro brilharam a Laranja Mecânica, do chamado "carrossel" de Rinus Michels, com jogadores sem posição fixa e a genialidade de Johan Cruyff, e os disciplinados donos da casa, atuais campeões europeus.
Sob o comando de Helmut Schöen, os alemães contaram com astros do quilate de Sepp Maier, Paul Breitner, Wolfgang Overath, Gerd Müller e os zagueiros Vogts e Beckenbauer, para, assim como em 1954 contra a grande Hungria, barrar os revolucionários do futebol total e erguer o seu segundo título.
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