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By Podcast Rádio Copa
The podcast currently has 20 episodes available.
O último episódio da primeira temporada do podcast Rádio Copa faz a retrospectiva do mundial da Rússia, em 2018, vencido pela França. No podcast, o jornalista Evilásio Júnior e o escritor e pesquisador Américo Paim detalham tudo sobre o primeiro torneio realizado no Leste Europeu, repleto de avanços tecnológicos, como a introdução do uso do Árbitro Assistente de Vídeo (VAR), e muitos recordes.
Entre as marcas, 24 pênaltis marcados, o gol 1,5 mil anotado por Cristiano Ronaldo, a primeira vitória de uma equipe asiática sobre sul-americanos e o desastre germânico. A Alemanha não só sucumbiu à "maldição das campeãs", como obteve as únicas derrotas para times da Ásia e da América do Norte de todos os tempos. Também houve o inédito 2-0 do Brasil sobre a Costa Rica com tentos apenas nos acréscimo.
Por falar na Seleção, o elenco era o mais caro entre as 32 participantes, com um valor de mercado avaliado em R$ 2,07 bilhões à época, e comandado pelo técnico Tite, considerado "salvador da pátria" para a maior parte dos torcedores. Apesar disso, o time não foi capaz de barrar a "grande geração" belga que, com o 3º lugar, conquistou a melhor posição do país na história.
Os diabos vermelhos só foram parados pela jovem e talentosa geração da França, com nomes do quilate de Lloris, Varane, Kanté, Pogba, Griezmann e Mbappé. A vitória de 4-2 na final sobre a surpreendente Croácia, comandada pelo bola de ouro Luka Modrić, representou o bicampeonato de "Les Bleus" e a consagração de Didier Deschamps. Com a conquista, o treinador igualou as marcas de Zagallo e Beckenbauer, únicos a erguerem a taça como técnico e jogador.
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O 19º episódio do podcast Rádio Copa revive o mundial do Brasil em 2014, marcado por conturbações fora de campo e quebra de vários recordes. No programa, o jornalista Evilásio Júnior e o escritor e pesquisador Américo Paim analisam os jogos e compartilham as suas experiências pessoais no segundo torneio abrigado pelo país.
O descontentamento da população, que culminou em protestos violentos desde 2013, não foi suficiente para impedir a realização do mais caro evento já promovido pela Fifa. De acordo com institutos suíços e alemães, o custo foi avaliado em 13,3 bilhões de dólares, enquanto a entidade contabilizou um lucro de US$ 7,2 bi, sem desembolsar um centavo em pagamento de impostos. Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), quase R$ 26 bilhões foram gastos em obras, muitas das quais avaliadas atualmente como "elefantes brancos".
No entanto, nos gramados das novas arenas, o que se viu foi um desfile de bolas nas redes - 171, tal qual 1998 -, e de grandes atuações das seleções, exceto da anfitriã. O Brasil, que trazia de volta o técnico pentacampeão Luiz Felipe Scolari, foi um fiasco desde a estreia, com o primeiro gol contra inaugural da história do campeonato, marcado por Marcelo.
Mas, se o time canarinho penava com um elenco aquém da sua tradição, do outro quem brilhava era a Fonte Nova, rebatizada de "fonte dos gols" após ser palco de duelos épicos. Entre eles, a pior estreia de uma atual campeã (Espanha 1-5 Holanda), o gol 100 da França, no triunfo de 5 a 2 sobre a Suíça, e até a emblemática troca de goleiros, que levou a Holanda a superar a surpreendente Costa Rica nas quartas.
Por falar em marcas, nada mais humilhante do que a conquistada pela equipe brasileira diante da Alemanha, que ainda consagrou o atacante Klose como o maior goleador do torneio, superando justamente Ronaldo, que estava presente no Mineirão. A goleada de 7 a 1 foi a derrota mais acachapante da Seleção na história, o maior placar em uma semifinal de Copa e o pior resultado obtido por um país-sede em todos os mundiais.
Coube apenas a "Dona Lúcia", suposta remetente da carta lida pelo auxiliar Carlos Alberto Parreira na coletiva pós-vexame, perdoar a enxurrada de gols alemães e acalentar o ego dos responsáveis pelo "mineiraço".
Campeões sobre a Argentina de Lionel Messi, eleito craque da edição, os germânicos quebraram a sina dos europeus, que jamais haviam erguido a taça em território americano, com direito ao inédito gol do título marcado por um atleta que saiu do banco de reservas: Mário Götze.
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O 18º episódio do Rádio Copa viaja à África do Sul para contar os detalhes do primeiro, e até hoje único, mundial realizado no continente, em meio a todo um cenário de desconfiança, gastos excessivos e obras atrasadas.
No podcast, o jornalista Evilásio Júnior e o escritor e pesquisador Américo Paim comentam os motivos que levaram à consagração do chamado estilo "tiki-taka" da Espanha de Vicente Del Bosque, embora não tenha apresentado o mesmo futebol vistoso das Eurocopas de 2008 e 2012.
Entre as buzinas ensurdecedoras das vuvuzelas, o "vidente" polvo Paul, o "pé-frio" de Mick Jagger e a polêmica bola Jabulani, que muitas vezes parecia ter vida própria, a edição foi palco de surpresas, como as seleções de Gana e do Paraguai, do ressurgimento do Uruguai, capitaneado pelo experiente Diego Forlán, e da aparição de novos craques. Entre eles, os espanhóis David Villa, Xabi Alonso e Andrés Iniesta; os alemães Bastian Schweinsteiger, Mesut Özil e Thomas Müller; o uruguaio Luis Suárez e os holandeses Wesley Sneijder e Arjen Robben.
No Brasil, após o fracasso da badalada equipe de 2006, o então presidente da CBF, Ricardo Teixeira, interveio pessoalmente e sacou da cartola um novo técnico, sem qualquer experiência, a fim de implantar um novo padrão de comportamento, recuperar a autoestima da amarelinha e fomentar os "valores patrióticos".
O designado para a missão foi Dunga, o capitão do tetra, que até obteve sucesso nas eliminatórias e nas copas América de 2007 e das Confederações de 2009, conhecido pelo perfil combativo. O treinador rompeu com a imprensa por insistir, por exemplo, em sobrecarregar Kaká, que vinha de contusão, improvisar Michel Bastos e não convocar as revelações do Santos, Neymar e Paulo Henrique Ganso. O ambiente tenso culminou em uma equipe instável, simbolizada pelo destempero de Felipe Melo, que esbarrou no talento da Holanda.
Ao final, apesar de estrear com derrota diante da Suíça, de 1 a 0 em 1 a 0, a econômica Fúria levantou a taça a quatro minutos do fim da prorrogação e impôs o terceiro vice-campeonato da história da Laranja Mecânica.
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O 17º episódio do podcast Rádio Copa retorna à Alemanha após 32 anos para o mundial de 2006, em que a aspiração da renovada anfitriã era tão somente mostrar um país unificado, multirracial e tecnológico, mas o favorito Brasil se engasgou no próprio estrelismo.
Enquanto o badalado time de Parreira alimentava o clima de "já ganhou" desde a preparação na cidade suíça de Weggis e apostava no talento do "quadrado mágico" — Ronaldo, então no Real Madrid; Kaká, estrela no Milan; Ronaldinho Gaúcho, melhor do planeta no Barcelona; e Adriano, o "imperador" da Internazionale —, a Itália, tal qual 1982, fechou o grupo para superar mais uma crise.
A menos de um mês do torneio, o país da bota viu explodir um novo escândalo de compra de árbitros, o chamado Calciopoli, que derrubou a gigante Juventus para a Serie B e arranhou o próprio técnico da Squadra Azzurra, Marcello Lippi, que teria sido influenciado nas escalações pelo ex-cartola da Vecchia Signora Luciano Moggi. Apesar das denúncias, a federação bancou a manutenção do treinador, que formou um grande time, com atletas como Buffon, Cannavaro, Pirlo, Camoranesi, De Rossi, Totti e Del Piero.
Em campo, apesar da tentativa da Fifa de recuperar o nível das arbitragens após o vexame de 2002, os grandes confrontos culminaram em um recorde negativo de expulsões — 28 no total, com contribuição decisiva da "Batalha de Nuremberg", em que Portugal e Holanda se digladiaram na partida com o maior número de cartões da história: 16 amarelos e quatro vermelhos.
Por falar em violência, depois da catástrofe francesa no torneio anterior, Zidane ressurgiu das cinzas com grandes exibições, sobretudo diante da equipe canarinha, levou sua seleção à final, mas perdeu a cabeça na decisão, ao revidar uma provocação do zagueiro Materazzi com a icônica cabeçada, decisiva para o tetracampeonato italiano e que marcou o encerramento melancólico de uma brilhante carreira.
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O episódio 16 do Rádio Copa chega ao primeiro mundial realizado na Ásia, em 2002, na Coreia do Sul e no Japão.
No podcast, o jornalista Evilásio Júnior e o escritor e pesquisador Américo Paim relatam tudo sobre um evento marcado pelas polêmicas de arbitragem e pelo desempenho espetacular de Ronaldo que, acompanhado de craques como Roberto Carlos, Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho, foi o artilheiro com oito gols, dois deles na final contra a Alemanha, marca conquistada pela última vez em 1974 pelo polonês Lato.
Em uma edição com todos os campeões mundiais em campo, houve surpresas, a exemplo dos bons desempenhos dos anfitriões e da Turquia e queda prematura de três gigantes ainda na primeira fase, sobretudo a atual campeã França, que fez a pior defesa de título da história, voltou para casa sem fazer gols e obteve o desonroso 28º lugar na classificação geral.
Em relação ao apito, foram muitas decisões controversas, notadamente em benefício dos sul-coreanos contra Itália, que teve nada menos do que cinco gols anulados ao longo do torneio, e Espanha, eliminada invicta de forma bizarra nas quartas-de-final.
Também favorecido diante de Turquia e Bélgica, dentro de campo o Brasil foi inconteste. Desacreditado após fiasco na Copa das Confederações, que culminou na demissão de Émerson Leão, e dificuldades nas eliminatórias, em que se classificou apenas em terceiro lugar, atrás de Argentina e Equador, o time se reergueu com a chamada "família" do técnico Luiz Felipe Scolari.
Criticado por atuar com três zagueiros, tal qual Sebastião Lazaroni em 1990, barrar Romário e bancar a ida do "Fenômeno", que vinha de sérias contusões, o treinador conseguiu levar a Seleção ao pentacampeonato com 100% de aproveitamento, um recorde no número de vitórias de uma mesma edição.
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O 15º episódio do podcast Rádio Copa desembarca na França para esmiuçar o mundial de 1998, vencido com justiça pelos anfitriões em meio a teorias da conspiração alimentadas pelos brasileiros.
No programa, o jornalista Evilásio Júnior e o escritor e pesquisador Américo Paim detalham a primeira edição com 32 equipes, competição marcada por goleadas, bons jogos e pela estreia do dramático "gol de ouro".
Entre os atletas, destaques para os holandeses Van der Sar, Davids, Kluivert e Bergkamp; os dinamarqueses Brian e Michael Laudrup; os argentinos Batistuta, Ortega e Verón; os ingleses Beckham e Owen; os italianos Paolo Maldini e Christian Vieri; o croata Davor Šuker; os paraguaios Gamarra e Chilavert; além de Roberto Carlos, Rivaldo e Ronaldo do Brasil e os campeões Barthez, Thuram, Deschamps, Djorkaeff e Zidane.
Com uma campanha irretocável, detentora dos melhores ataque e defesa, a seleção comandada pelo técnico Aimé Jacquet demonstrou regularidade, segurança e elenco entrosado. Do outro lado, a inconsistência defensiva no esquema de Zagallo ficou patente desde a primeira fase, não só pela derrota para a Noruega, mas por falhas que cobraram seu preço na decisão.
Apesar de o problema de saúde apresentado pelo "Fenômeno", que sofreu convulsão horas antes da partida, ter afetado o grupo, mais dramática foi a falta de qualidade canarinha para conter os empolgados franceses, motivados a conquistar o primeiro título pela euforia do cântico "allez les bleus" vindo tanto das arquibancadas, quanto de todos os cantos do país.
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O episódio 14 do podcast Rádio Copa vai aos Estados Unidos, sede do mundial de 1994, em que o Brasil capitaneado por Romário e Bebeto quebrou o jejum de 24 anos sem títulos e, enfim, chegou ao tão esperado tetracampeonato.
O jornalista Evilásio Júnior e o escritor e pesquisador Américo Paim detalham a edição cheia de novidades, a exemplo de três pontos por vitórias, goleiros proibidos de pegar as bolas recuadas com as mãos e numeração frontal e nomes dos jogadores às costas das camisas.
Naqueles 30 dias, entre 17 de junho e 17 de julho, o país do baseball, do basquete e do football viu o "soccer" reinar e superar todas as expectativas negativas. Embora às vésperas do torneio, uma pesquisa do jornal USA Today ter revelado que apenas 15% da população sabia da realização do evento, o saldo foi de um campeonato com o maior sucesso financeiro da história e de maior média de público: quase 69 mil torcedores por partida.
Favorita sob desconfiança, em função de dificuldades nas eliminatórias, como a inédita derrota para Bolívia e vitória dramática para o Uruguai, bem como a relação conflituosa do "baixinho" com o técnico Carlos Alberto Parreira, adepto do esquema conservador do "erro zero", a Seleção não chegou a ser brilhante, mas com a regularidade de um relógio e momentos de genialidade conseguiu pela primeira vez levar a taça Fifa para casa.
A final foi dramática. No calor de Pasadena, o Rose Bowl foi palco da primeira decisão por pênaltis da história, em que o herói italiano das fases anteriores Roberto Baggio passou a vilão e o improvável Taffarel entrou para os anais como único goleiro a defender na disputa e sair com o caneco.
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O episódio 13 do podcast Rádio Copa chega ao Mundial da Itália, em 1990, considerado o "mais feio" entre todas as edições, em função da pior média de gols da história (2,21 por partida).
O jornalista Evilásio Júnior e o escritor e pesquisador Américo Paim detalham os pormenores do campeonato e explicam o porquê de o estilo de jogo mais pragmático e defensivo apresentado pelas seleções ter culminado na mudança de regras, a exemplo da proibição de recuo com os pés para os goleiros e a adoção de três pontos por vitória.
Apesar disso, houve desfile de grandes estrelas nos gramados dos belíssimos estádios da sede, que não poupou investimentos para construir novas praças e reformar as antigas. Entre os destaques, os alemães Illgner, Brehme, Matthäus, Völler e Klinsmann, os argentinos Goycochea, Maradona e Caniggia, os italianos Zenga, Baresi, Maldini, Donadoni, Schilacci e Baggio e os ingleses Lineker, Gascoigne e Platt.
O primeiro torneio após a queda do muro de Berlim marcou ainda a última participação de Tchecoslováquia e União Soviética. Se de um lado havia grande expectativa para a Holanda, campeã europeia de 1988, com astros do quilate de Van Basten, Gullit e Rjikaard, as surpresas foram Camarões, de Milla e N'Kono, e a Colômbia, de Higuita e Valderrama.
No Brasil, a falta de criatividade e a disciplina tática de Sebastião Lazaroni custaram o preço de uma eliminação nas oitavas de final para a arquirrival e marcação de apenas quatro gols em quatro confrontos. Embora o elenco contasse com nomes de peso, como Mauro Galvão, Alemão, Müller, Careca, Dunga, Bebeto e Romário - convocado às pressas por ter fraturado o perônio quatro meses antes - o esquema 3-5-2 se mostrou pouco empolgante e eficiente.
Outra frustação foi a da Azzurra, com uma ótima geração e a motivação de jogar em casa, mas eliminada invicta pelos portenhos na "Batalha de Nápoles", que expôs ao mundo o preconceito do norte com o sul da Bota, após Maradona conseguir dividir a torcida local, à qual tinha premiado com os únicos dois únicos Scudetti ostentados pela equipe da cidade do Vesúvio, nas temporadas 1986–87 e justamente a anterior, 1989–90. Aos anfitriões, restou o título de melhor terceira colocada de todos os tempos, enquanto os adversários da semifinal foram os piores vices.
Entre êxitos e decepções, se consolidou a máxima britânica de que "o futebol é um esporte em que 22 jogadores correm atrás da bola e no fim a Alemanha sempre vence", com Beckenbauer igualando a marca de Zagallo, campeão como jogador e técnico, e a chegada dos germânicos ao tricampeonato já obtido por Itália, em 1982, e Brasil, em 1970, além do uniforme mais bonito dos mundiais.
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A 13ª Copa do Mundo, realizada no México, em 1986, após a desistência da Colômbia "por dificuldades econômicas crônicas", consagrou um novo mito do futebol: Diego Armando Maradona. No episódio 12 do podcast Rádio Copa, o jornalista Evilásio Júnior e o escritor e pesquisador Américo Paim contam em detalhes os bastidores e as crônicas da segunda conquista da Argentina.
Apesar de o país enfrentar um grande terremoto, de 8,1 na escala Richter, com mais de 10 mil mortos, meses antes do torneio, a alegria da população e o desfile de estrelas inspiradas voltaram a marcar a disputa nos campos da privilegiada nação norte-americana, palco da aclamação do Brasil de Pelé 16 anos antes.
Por falar na "amarelinha", após o fracasso da grande equipe de 1982 e de uma campanha tumultuada com o técnico Evaristo de Macedo nas eliminatórias, Telê Santana estava de volta, mas com um grupo menos talentoso e envelhecido. Enquanto Toninho Cerezo foi cortado por lesão, Renato Gaúcho por indisciplina e Leandro por "solidariedade", Zico e Falcão viajaram contundidos. Com os desfalques, a Seleção se apoiou no talento de Sócrates e Júnior e contou com reforço de novatos como Careca, Casagrande, Müller, Sillas e Júlio César. Não foi suficiente para bater a França de Michel Platini, atual campeã europeia e candidata ao título.
O Mundial ainda teria como destaques a badalada "Dinamáquina" de Laudrup, Olsen e Larsen, a Inglaterra de Shilton e Lineker e a Bélgica de Pfaff, Scifo e Ceulemans, mas foram os hermanos comandados pelo desacreditado Carlos Bilardo que fizeram história. Inspirado, Maradona, que já tinha levado o improvável Napoli ao seu primeiro Scudetto na Serie A italiana, foi muito além de "la mano de Dio" e do "gol do século" na batalha contra os britânicos - motivada pela guerra das Malvinas -, e entrou definitivamente no pavilhão dos heróis do esporte.
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O podcast Rádio Copa viaja à Espanha no 11º episódio para detalhar o torneio de 1982, um mundial de marcas incríveis – o primeiro com 24 seleções, fórmula única de disputa, inédita estreia com derrota da atual campeã (Bélgica 1-0 Argentina), inaugural disputa de pênaltis, recorde de estádios (17) e cidades (14), do ainda hoje maior placar da história (Hungria 10-1 El Salvador) e até da presença de um sheik em campo.
Para além das quatro linhas, o jornalista Evilásio Júnior e o escritor e pesquisador Américo Paim tentam desvendar o motivo para o sucesso da surpreendente Itália de Enzo Bearzot, Dino Zoff, Cabrini, Tardelli e companhia e o fracasso da maravilhosa equipe comandada por Telê Santana, na chamada "Tragédia do Sarriá", em Barcelona.
A amarelinha contava com astros do quilate de Oscar, Leandro, Júnior, Toninho Cerezo, Falcão, Sócrates, Éder e Zico, encantou o planeta pelo futebol ofensivo, com qualidade técnica e lindos gols, mas não conteve a inspiração de Paolo Rossi e entrou para o hall de grandes times aclamados pelo público e pela crítica que não ergueram o troféu, a exemplo da Hungria de 1954 e a Holanda de 1974.
Já a Azzurra adotou a lei do silêncio, superou o ambiente conturbado – marcado por escândalos do esquema de apostas – e, apesar da classificação conquistada para a etapa de triangulares semifinais com apenas três empates na primeira fase, arrancou para levantar a taça 48 depois e igualar o tricampeonato brasileiro.
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