O Brasil será palco de grandes cúpulas internacionais até 2025, a exemplo da reunião do G20 e dos BRICS, e da realização da COP 31. 

São nesses espaços que chefes de estado debatem sobre temas de impacto global, e, portanto, de interesse público, como mudanças climáticas e modelos de desenvolvimento econômico.

Agora em novembro, é a vez do encontro do G20, fórum de cooperação entre as vinte maiores economias do mundo. 

De olho nas discussões e orientações políticas do G20, entidades e movimentos populares organizam no Brasil a Cúpula dos Povos, espaço autônomo paralelo ao encontro dos chefes de estado.

Nesta edição do Rádio Debate, veiculada no dia 6 de agosto de 2024, a gente discute a perspectiva da Cúpula dos Povos frente ao G20. O que a sociedade civil organizada pensa sobre o fórum e sobre as políticas que estão sendo definidas neste espaço?

Participam do programa:

> Romária Holanda, assessora do Instituto Terramar;

> Emely Barbosa, estudante de Economia Ecológica da Universidade Federal do Ceará. Diretora de Meio Ambiente da UNE e integrante dos movimentos Kizomba, Enegrecer e Marcha Mundial das Mulheres;

> Uribam Xavier, professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal do Ceará.

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Roteiro e Produção: Raquel Dantas
Apresentação: Marcos Robério Santo
Operação de Áudio: Assis Lima 

A vida e a morte de Frei Tito de Alencar Lima se tornaram símbolos da luta por direitos humanos no mundo.
 
Os relatos do frade dominicano sobre as torturas que sofreu revelaram, para além das nossas fronteiras, as barbáries cometidas pela ditadura civil-militar brasileira. 

Aos 28 anos, profundamente marcado pela violência do regime, tirou a própria vida. Embora, na prática, ela já tivesse sido tirada pelos torturadores, os verdadeiros responsáveis pela morte de Frei Tito. No próximo dia 10 de agosto, completam-se 50 anos do seu martírio.

Nesta edição do Rádio Debate, veiculada no dia 2 de agosto de 2024, a gente faz uma homenagem à Frei Tito de Alencar Lima, e discute como proteger e manter viva a história daqueles e daquelas que lutaram por democracia no país.
 
Este é o primeiro Rádio Debate da série “Memória, Verdade, Justiça e Reparação”. Uma parceria da Universitária FM e da Fundação Cearense de Pesquisa e Cultura com a Secretaria dos Direitos Humanos do Ceará.

Participam do programa:

> Carlos Alberto Libânio Christo, o Frei Betto, frade dominicano e escritor, que está em Fortaleza para programação em homenagem aos 50 anos do martírio de Frei Tito de Alencar;

> Lúcia Alencar, orientadora do eixo Memória, Verdade e Justiça da Secretaria dos Direitos Humanos do Ceará, e sobrinha de Frei Tito;

> Rafael Silva, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Universidade Federal do Ceará.

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Roteiro e Produção: Raquel Dantas
Apresentação: Marcos Robério Santo
Operação de Áudio: Assis Lima

Neste episódio que dá início à segunda temporada do Rádio Debate em 2024, o programa faz uma edição especial, marcando uma data muito importante que se aproxima: o aniversário de 70 anos da Universidade Federal do Ceará, em 16 de dezembro.
 
Essas sete décadas de história não dizem respeito só a quem passou pela instituição ou a quem segue vinculado a ela. Diz respeito ao Ceará e à sociedade que a Universidade ajuda a construir todos os dias, através da produção, da multiplicação e da difusão de conhecimento, e, especialmente, da formação de pessoas, profissionais e cidadãos.

Pela importância do papel que cumpre, esses 70 anos merecem e precisam também ser refletidos. Pra debater sobre passado, presente, futuro e permanência da instituição, a gente recebe o reitor da Universidade Federal do Ceará, Custódio Almeida. 

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Roteiro e Produção: Raquel Dantas
Apresentação: Marcos Robério Santo
Operação de Áudio: Assis Lima

Haverá um dia em que não será preciso fazer o debate que fizemos hoje. 

É o desejo das pessoas que fazem o Rádio Debate e de qualquer pessoa que compreende que nós, seres humanos, somos diversos, plurais, e que assim também são nossas relações afetivas. 

Esta edição do programa, veiculada no dia 28 de junho de 2024, Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+, é sobre conquistas, desafios, alegrias e dores de casais homoafetivos que constituem família.  

O fato é que até pouco tempo o país legislava contra a constituição dessas famílias. E como a conquista é recente, ainda existem barreiras a transpor para que família seja encarada apenas como família. Diversa por si só, não importando se hetero ou homoafetiva. 

Participam do programa:

> Fernanda Elisa e Luana Marques, cristãs, mães da Esther, de 4 meses;  

> Sandro Gouveia, professor e Pró-Reitor de Cultura da Universidade Federal do Ceará. Casado há 23 anos com Silvio, com quem tem um filho de 12 anos, o Gabriel.

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Roteiro e Produção: Raquel Dantas
Apresentação: Carolina Areal
Operação de Áudio: Leandro Stigliano

A Faixa de Gaza é um território em colapso. São quase 9 meses de intensa repressão militar de Israel sobre a Palestina desde os ataques do Hamas no território isralense em 7 de outubro de 2023. 

O Hamas vitimou cerca de 1.200 pessoas em decorrência do ataque, e Israel já provocou a morte de mais de 37 mil palestinos até agora.
 
96% dos habitantes da Faixa de Gaza (2,15 milhões de pessoas) enfrentam insegurança alimentar aguda em nível de crise ou acima. O dado é de uma avaliação conjunta de mais de 20 entidades divulgada no dia 25 de junho pela Organização das Nações Unidas. 

Nesta edição do Rádio Debate, veiculada no dia 27 de junho de 2024, a gente discute o genocídio do povo palestino e o futuro do território.

Participam do programa:

> Mônica Martins, professora da Universidade Estadual do Ceará, coordenadora do Grupo de Pesquisa Observatório das Nacionalidades, e editora da revista acadêmica "Tensões Mundiais";

> Sandra Helena de Souza, professora de filosofia da Unifor, militante de direitos humanos e comentarista da TV Atitude Popular; 

> Gustavo Guerreiro, doutor em Políticas Públicas pela Universidade Estadual do Ceará e mestre em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará. É pesquisador do Observatório das Nacionalidades e editor da revista científica "Tensões Mundiais". É também pesquisador filiado à Associação Brasileira de Estudos da Defesa.

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Roteiro e Produção: Raquel Dantas
Apresentação: Carolina Areal
Operação de Áudio: Leandro Stigliano

De 2009 pra cá, Fortaleza perdeu quase 109 hectares de área verde. Um campo de futebol tem um pouco mais de 1 hectare. Dando essa referência ainda fica difícil de visualizar, mas dá pra ter alguma ideia da dimensão da área verde perdida. 

Esse dado é de um estudo realizado pelo Consórcio Quanta-Gênesis, que está atuando no processo de revisão do Plano Diretor da cidade. 

Na análise feita pelo consórcio, mudanças na legislação aprovadas na Câmara dos Vereadores ao longo desses 15 anos, foram interferindo nas definições do Plano Diretor sobre as zonas de proteção ambiental. 

Nesta edição do Rádio Debate, discutimos o futuro das áreas verdes de Fortaleza de olho no processo de construção do novo Plano Diretor e na atuação dos parlamentares na Câmara Municipal. Participam do programa:

>Larissa Menescal, presidenta do Instituto de Pesquisa e Planejamento de Fortaleza (Ipplan Fortaleza). É Planejadora Urbana e Arquiteta pela Universidade Federal do Ceará, é também mestre em Gestão Urbana e especialista em Políticas Públicas para Cidades Inteligentes, e professora de Urbanismo na Unichristus;

>Gabriel Aguiar, biólogo e mestre em Ecologia pela UFC, e vereador de Fortaleza pelo PSOL;  

>Clélia Lustosa, pesquisadora e professora do Departamento de Geografia da UFC, e coordenadora do núcleo Fortaleza da Rede Observatório das Metrópoles.

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Roteiro e Produção: Raquel Dantas
Apresentação: Carolina Areal
Operação de Áudio: Leandro Stigliano

Pode parecer uma obviedade falar do quanto a cultura africana, em sua pluralidade e em suas mais diversas dimensões, constituiu o Brasil e o povo brasileiro. 

No entanto, existe muito mais africanidade em nós, do que a população às vezes se permite reconhecer e acolher como parte da nossa existência; independente de nos vermos ou não como afrodescendentes.

No Rádio Debate de hoje, a gente promove um diálogo interdisciplinar, intergeracional e cultural para compreender a África no Brasil: como a enxergamos e que movimentos fazemos de aproximação e distanciamento, enquanto não nos damos conta ou negamos a profundidade desta presença na nossa constituição como povo. Participam do programa:

> Diltino Ferreira, mestre em Linguística pela Universidade Estadual do Ceará, e doutor em Linguística pela Universidade Federal do Ceará. Pesquisador do campo da sociolinguística, das políticas linguísticas e da linguística histórica. É natural de Cabo Verde e vive há 17 anos no Brasil;

> Luís Tomás Domingos, doutor em Antropologia e Sociologia Política, com ênfase em Antropologia Social e Cultural. Dedica-se a temas como identidades sociocultural e política; religiosidade Africana e de Matriz Africana no Brasil; Estudos Africanos e Afrodescendentes/Diásporas Africanas. É professor da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), docente do Programa Associado de Pós-Graduação-Mestrado em Antropologia da UFC e da Unilab, além de docente do Mestrado Profissional em Avaliação de Políticas Públicas da UFC. É natural de Moçambique.

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Produção e Roteiro: Raquel Dantas
Apresentação: Carolina Areal
Operação de Áudio: Leandro Stigliano

O teatro é um universo de possibilidades de estímulos que se abre ao espectador e a quem sobe no palco.  

Não é à toa que o contato com as artes cênicas pode ser transformador no processo de formação  das pessoas. O teatro ajuda a desenvolver habilidades sociais de expressão, de comunicação, imaginação e criatividade. Contribui para aguçar a sensibilidade, apreender temas complexos e apurar a subjetividade.

É ainda um canal para a leitura, para o conhecimento e para ampliar a percepção sobre o mundo. 
Por isso, diversas iniciativas mobilizadas por artistas, professoras e arte-educadoras buscam promover o acesso ao teatro para o público infantojuvenil. 

Nesta edição do Rádio Debate, reunimos diferentes experiências nesse sentido para discutir o direito à arte e à cultura e o impacto do teatro na formação de crianças, adolescentes e jovens. Participam do programa:

>Graça Freitas, atriz, bonequeira, diretora de teatro e produtora cultural. Executou diversos trabalhos de arte e educação com o teatro, fundou o “Grupo Formosura de Teatro”, e é a atual  coordenadora da Escola Pública de Teatro da Vila das Artes; 

>Juliana Carvalho, atriz, integrante do grupo “Terceiro Corpo”, além de diretora e pesquisadora em teatro. Doutora em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia e mestre em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará. É professora e coordenadora do curso de Licenciatura em Teatro da UFC, e coordena o projeto de extensão “Palco de Giz - Projeto de Formação de Espectadores da UFC”, que atua junto a estudantes de escolas públicas das redes municipal e estadual de educação em Fortaleza;

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Produção e Roteiro: Raquel Dantas
Apresentação: Carolina Areal
Operação de Áudio: Leandro Stigliano

Vítimas de estupro merecem cadeia por interromper uma gravidez forçada? Inclusive, crianças? Para alguns parlamentares, sim.
 
Um projeto de lei em tramitação de urgência no Congresso Nacional propõe que o aborto seja equiparado ao crime de homicídio. Ou seja, a mulher que fizer aborto pode ser condenada a até 20 anos de prisão. 

O projeto de número 1904 estabelece a inclusão do aborto no Código Penal quando for realizada após 22 semanas de gestação. Isso valeria, inclusive, para casos que hoje são legalizados. São eles: quando a gestante corre risco de morrer, quando o feto é anencéfalo e inviável fora da barriga, e quando a gestação foi causada por estupro. 

Nesta edição do Rádio Debate, discutimos o teor do Projeto de Lei 1904, o uso político do debate sobre aborto e a criminalização das mulheres. Participam:

> Ozaneide de Paulo, secretária nacional de mulheres da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal da Central Única dos Trabalhadores, e integrante da Frente Contra a Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto no Ceará e do Fórum Cearense de Mulheres;

>Nazaré Soares, professora da Universidade Federal do Ceará, do Programa de Pós-Graduação em Avaliação de Políticas Públicas, e coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Gênero, Idade e Família (NEGIF) da UFC. É membro do Movimento Negro Unificado e da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros.

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Produção e Roteiro: Raquel Dantas
Apresentação: Carolina Areal
Operação de Áudio: Leandro Stigliano

O governo federal realizou no dia 11 de junho mais uma mesa de negociação específica do Plano de Cargos e Carreiras dos Servidores Técnico-Administrativos em Educação. 

Uma nova proposta foi apresentada. A categoria vai agora analisar, debater e definir se a greve continua ou não.  

Nesta edição do Rádio Debate, veiculada no dia 13 de junho de 2024, a gente discute o teor da proposta do governo apresentada aos TAEs.

Participam do programa:

> Elaine Teixeira, assistente em administração na Coordenadoria de Programas Acadêmicos do Instituto de Cultura e Arte da Universidade Federal do Ceará, representante dos servidores Técnico-Administrativos em Educação no Consuni (Conselho Universitário), e membro do Comando de Greve dos TAEs da UFC;

> Ernane Gadelha, servidor da UFC desde 1983. É integrante do Comando Local de Greve. Ao longo de sua trajetória, participou de várias mobilizações que buscavam melhorias para os TAEs. Está lotado no Centro de Tecnologia, e tem graduação e especialização em Gestão Universitária.

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Produção e Roteiro: Raquel Dantas
Apresentação: Carolina Areal
Operação de Áudio: Assis Lima