Share [Rádio É BOSSA] Lendas da Pindorama
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By Rádio É Bossa
The podcast currently has 11 episodes available.
Nunes Pereira recolheu esta lenda entre os Parintintins, nos domínios de Souza Lobo, entre Três Casas e Bamburral, em fins de 1937 e inícios de 1938, da boca do índio Inambú-Tê. Publicou-a em seu trabalho Bahira e suas Experiências (biblioteca do Instituto de Etnografia e Sociologia do Amazonas, vol. I, Manaus, 1944, pags. 43-44).
Os Parintins, que dão à sua própria tribo o nome de Kawahib ou, ainda, Kawahiwa, pertencem à família lingüística Tupi.
Ficha Técnica:
Projeto: É Bossa Espaço de Arte
Idealização e Pesquisa: Giulia Luuka
Produção: Estúdio Art 23
Sonoplastia: Happy Day Produções Artísticas
Trilha sonora: Helinho Godoy
Abertura: Meire Kovalski
Edição e finalizações: André Filipe Correia
Narração da Lenda Como Bahira Obtinha Flechas: Meire Kovalski
Este mito dos Mundurucus, uma das mais fortes tribos tupis, senhores do médio e baixo Tapajós.
Ficha Técnica:
Projeto: É Bossa Espaço de Arte
Idealização e Pesquisa: Giulia Luuka
Produção: Estúdio Art 23
Sonoplastia: Happy Day Produções Artísticas
Trilha sonora: Helinho Godoy
Abertura: Meire Kovalski
Edição e finalizações: André Filipe Correia
Narração da Lenda O Princípio do Mundo: Gianna Lucca Aita
A palavra ceuci significa a constelação das Plêiades, a que o nosso povo chama sete estrelas, e significa também velha gulosa, ou uma fada indígena que vivia perseguida por eterna fome.
A história da velha gulosa é talvez um fragmento do poema de Ulisses e Hércules de que nos chega apenas um eco remoto, conservado pela tradição grosseira dos avós e amas-de-leite. A lenda supõe um moço perseguido pela insaciável velha que o quer devorar. A princípio, o amor o salva; depois, ele começa uma longa peregrinação sem descanso, porque, quando quer repousar, ouve nos ares um canto que lhe indica a aproximação do voraz inimigo e, nessa luta, sempre fugindo, ele transpõe toda a sua vida, de modo que, quando de novo se recolhe à casa paterna, está já coberto de cãs. Não será no fundo um símbolo como Hércules ou Ulisses, degradado pela tradição de povos grosseiros?
Ficha Técnica:
Projeto: É Bossa Espaço de Arte
Idealização e Pesquisa: Giulia Luuka
Produção: Estúdio Art 23
Sonoplastia: Happy Day Produções Artísticas
Trilha sonora: Helinho Godoy
Abertura: Meire Kovalski
Edição e finalizações: André Filipe Correia
Narração da Lenda Como a noite apareceu: Ive Bueno
No princípio não havia distinção entre animais, homens e plantas: tudo falava.
Também não havia trevas.
Para cada etnia uma nova leitura e interpretação do surgimento da noite.
As narrativas exprimem uma concepção trágica, ou heróica da vida, sempre com uma visão bem humorada ou escatológica, ficando o leitor muitas vezes surpreendido com as reviravoltas das histórias, próprias de um universo primitivo e mítico, onde não cabem as explicações sobre justificativas psicológicas, típicas da nossa sociedade contemporânea.
Couto de Magalhães não indica a procedência desta lenda, mas, conforme Herbert Baldus (Lendas dos Índios do Brasil, primeira edição - Editora Brasiliense Ltda, numa afirmação de Curt Nimuendaju, o dialeto tupi no qual foi contada é a língua geral do Pará.
Ficha Técnica:
Projeto: É Bossa Espaço de Arte
Idealização e Pesquisa: Giulia Luuka
Produção: Estúdio Art 23
Sonoplastia: Happy Day Produções Artísticas
Trilha sonora: Helinho Godoy
Abertura: Meire Kovalski
Edição e finalizações: André Filipe Correia
Narração da Lenda Como a noite apareceu: Kézia Bastos
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Tão apreciado nacional e internacionalmente o guaraná é uma bebida típica brasileira e que atrai adeptos já na primeira degustação.
Descoberto no Noçoquém - sítio onde eram encontradas todas as plantas e animais úteis aos Maués - era o território habitado antigamente por eles. O Guaraná fazia parte da dieta alimentar dos Maués e a forma de fabricação da bebida era exaltada pela qualidade e o valor comercial. Esta lenda tem por origem o norte do Brasil nas proximidades do Rio Negro e traz consigo toda importância da bebida para os Maués bem como as simbologias presentes nesta fruta.
Lenda colhida por Nunes Pereira, Os índios maués (edição da "Organização Simões", Rio de Janeiro, 1954 - páginas 121-126). Os Maués pertencem à família linguística Tupi. Foram estudados, entre outros, por Nunes Pereira e Curt Nimuendaju.
Ficha Técnica:
Projeto: É Bossa Espaço de Arte
Idealização e Pesquisa: Giulia Luuka
Produção: Estúdio Art 23
Sonoplastia: Happy Day Produções Artísticas
Trilha sonora: Helinho Godoy
Abertura: Meire Kovalski
Edição e finalizações: André Filipe Correia
Narração da Lenda do Guaraná: Meire Kovalski
O Curupira é um ente protetor da floresta e da caça, responsável pelos rumores misteriosos nas matas, pelos pavores súbitos e inexplicáveis dos que por ela passam e pelo esquecimento dos caminhos. Dotado de prodigiosa força e enorme astúcia, engana caçadores e viajantes, fazendo-os perderem-se na floresta. Faz contratos secretos com caçadores, dando-lhes armas infalíveis em troca de alimento.
É representado por um anão de pés ao contrário, calcanhares para frente.
O resto do retrato varia de região para região: pode ser calvo, com o corpo todo coberto de longos pelos (no Rio Negro), com um olho só (em Tapajós), com grandes orelhas e dentes azuis ou verdes (Rio Solimões) ou ainda sem orifícios para secreções (no Pará).
Ficha Técnica:
Projeto: É Bossa Espaço de Arte
Idealização e Pesquisa: Giulia Luuka
Produção: Estúdio Art 23
Sonoplastia: Happy Day Produções Artísticas
Trilha sonora: Helinho Godoy
Abertura: Meire Kovalski
Edição e finalizações: André Filipe Correia
Narração da Lenda do Curupira: Nadia Burda
Coordenação: Mary Zanluti
Seu Zé me conte sobre o tempo?
Uma neta e uma avô vivenciando o tempo com olhares tão distinto e particulares sobre essa experiência de viver e amar.
Texto: Atemporal escrito por Jaya Magalhães
Sendo nós a Sociedade que cria o anseio e estabelece os merecedores de apreciar o objeto de desejo. Caminhamos nessa fábula sobre "Meritocracia".
Onde jovens negros nascem com muito, e digo muito menos chances de brincar, quem dirá ter algum brinquedo da moda.
É quase um Privilégio conseguir crescer e se tornar adulto.
Estamos enraizados na Casa grande,
com um pensando lunático, folclórico, racista e patriarcal. Governados por "crianças" brancas, ou que resolverem rir às nossas custas. (Conrado Zuanon
Conto Original Brinquedos Incendiados de Cecília Meirelles
Neste conto contamos a história de 3 rãs que caem em um poço muito fundo, um conto de superação e de acreditar em si mesmo!!!
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