Este áudio é composto por:
- a gravação da minha voz, feita nas ruas de Copacabana
- gravações curtas realizadas no Carnaval de Congo de Roda D´água, em Cariacica, com as bandas de Congo (em ordem) de São Sebastião de Taquaruçu e a Banda de Congo Mestre Tagibe.
- o sample Beat Panelada dos Fluxos (130bpm) do Dj Juhzinho
A ideia geral é a aposta (e sua verificação) na força simultânea de continuidade e descontinuidade que é constituinte nos materiais culturais, em relação ao undo social. E que essa tensão dupla é uma sugestão ética de relação, que é verificável (não é uma idealização). Este áudio tá tentando embasar um pouco mais o anterior. Ainda estamos no campo de uma defesa de inautenticidade, usando aqui materiais vistos como "naturais", "primitivos", claramente associados à materiais contemporâneos como o funk.
Ah, esqueci de mencionar que há também, por efeito de comparação, um trecho de uma gravação do Boi da Maioba, de São Luiz do Maranhão. Vocês podem ouvir a gravação completa aqui.
Pra finalizar, o livro que o texto se refere é o livro Negros no Espírito Santo, organizado pelo professor da Ufes, Osvaldo Martins, traz em sua primeira parte escritos fundamentais do falecido professor e pesquisador Cléber Maciel, que aborda a origem dos negros capixabas, aspectos da escravidão, a herança cultural afro-capixaba.