Reflexões Espiritualistas

Hoje já me falaram de Judas. Eu já usei o Sinédrio, os romanos, os judeus que optaram por Barrabás. Imaginamos que esses personagens bíblicos eram contra Cristo. Ledo engano. Os atos deles aparentemente contra Cristo fizeram a vida humana do mestre.  

Espantados? Mas sim, sem a ação deles não haveria o cristianismo, a repercussão dos ensinamentos do mestre. O cristianismo não é feito só pelas mensagens de Cristo, mas pela ação do Sinédrio ao acusa-lo e prendê-lo, pela ação de Pôncio Pilatos ao lavar a mão e de todos que participaram da sua caminhada terrestre.

Todos esses elementos não são estranhos à história de Cristo, pertencem a ela. Se eles fossem diferentes ou agissem de outra forma, que aconteceria? A história do mestre seria diferente e o cristianismo, se existisse, seria outro. Quem sabe?

Até agora falei em se mudar, não no que vai deixar de ter quando fizer o trabalho de despossuir. Aí é que está o problema: todo mundo quer evoluir, quer ser feliz, quer se aproximar de Deus, mas ninguém quer perder o que já tem. Como evoluir sem abandonar alguma coisa, sem abandonar algo? Impossível.

Hoje vamos ver o que o espírito espera dessa vida. Precisamos fazer isso porque é muito diferente daquilo que esperam, daquilo que sonham. O lado prático ao receber essa informação é exatamente ajuda-los a abrir mão da visão humana que têm sobre a vida, sobre o que esperar dela e tentar viver a partir daquilo que o espírito espera. Será sobre isso que iremos conversar hoje.

646. Estará subordinado a determinadas condições o mérito do bem que se pratique? Por outra: será de diferentes graus o mérito que resulta da prática do bem? O mérito do bem está na dificuldade em praticá-lo. Nenhum merecimento há em fazê-lo sem esforço e quando nada custe. Em melhor conta tem Deus o pobre que divide com outro o seu único pedaço de pão, do que o rico que apenas dá do que lhe sobra, disse-o Jesus, a propósito do óbolo da viúva. (O Livro dos Espíritos)

E vocês continuam rezando pelo pobrezinho coitado que não tem nada, mas divide com o próximo, ao invés de rezar pelo rico que está na sua casa sentado, bebendo, conversando com os amigos. Esse último é aquele que não está em alta conta com Deus, é quem precisa da sua oração, segundo o Espírito da Verdade.

ATENÇÃO - Áudio gravado em 2002 originalmente em fita cassete e digitalizado posteriormente. Por esse motivo a qualidade não é excelente. Além disso, a própria fala de Joaquim era diferente nesse tempo.   Pedimos desculpas por quaisquer problemas.  

Comentários de Joaquim sobre a seguinte passagem bíblica: Disse ainda: prestem atenção a tudo que ouvirem, pois a regra que vocês usarem para julgar os outros, Deus usará para julgar vocês com mais dureza ainda. Quem tem, receberá mais; quem não tem, até o pouco que tem lhe será tirado.

ATENÇÃO - Áudio gravado em 01/08/2001 originalmente em fita cassete e digitalizado posteriormente. Por esse motivo a qualidade não é excelente. Além disso, a própria fala de Joaquim era diferente nesse tempo. Pedimos desculpas por quaisquer problemas.  

Comentários de Joaquim de Aruanda ao seguinte texto bíblico:  Jesus soube que tinham expulsado o homem da casa de oração. Quando o encontrou perguntou: – Você crê no Filho do Homem? Senhor, quem é o Filho do Homem para que eu creia nele? – respondeu. Você o está vendo! Sou eu, eu que estou falando com você! – disse Jesus. Senhor, eu creio! – disse o homem e se ajoelhou diante dele. Jesus então afirmou: – Eu vim a este mundo a fim de julgar, para que os cegos vejam e para que os que veem se tornem cegos. Alguns fariseus que estavam com ele ouviram isso e perguntaram: – Isso quer dizer que nós também somos cegos? Se vocês fossem cegos, não seriam culpados! – respondeu Jesus. Mas como dizem que podem ver, então ainda são culpados.

Análise das questões de 525 a 535 de O Livro dos Espíritos. Respondendo a essas questões o Espírito da Verdade deixa bem claro: são os espíritos fora da carne, sob as ordens de Deus, que comandam a vida carnal. Joaquim comenta cada resposta

“Encarnação – a maior aventura do espírito” foi um estudo realizado em 2005 na sala do Espiritualismo Ecumênico do Paltalk. No total foram 14 conversas onde Joaquim de Aruanda explicou detalhadamente o tema encarnação.

Nesse livro 01, “A aventura do espírito” o amigo espiritual faz um preâmbulo sobre o assunto explicando diversos aspectos sobre a encarnação, a começar pela informação de que encarnar não é vir à carne, mas ligar-se a uma consciência temporária que chamamos de ego.