O texto explora a relação entre religião e violência contra as mulheres, especificamente a ideia comum de que a religião torna os homens menos violentos. A análise, baseada em dados do Brasil sobre feminicídio e percentual de pessoas sem religião, sugere que não há uma relação significativa direta entre religiosidade e redução da violência contra as mulheres. Além disso, examina a correlação entre o apoio político ao ex-presidente Bolsonaro e as taxas de feminicídio, indicando uma correlação positiva moderada, mas enfatizando que isso não implica causalidade direta. O texto conclui que a violência contra as mulheres é um problema complexo influenciado por múltiplos fatores sociais, culturais e institucionais, e não apenas pela religiosidade ou sua ausência.

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