O futebol que entrou no Brasil através das elites, viu o esporte rapidamente ganhar as ruas através das classes trabalhadoras e assim, se tornou um esporte democrático, capaz de unir religiosos ou descrentes em prol da “fé futebolística”. Mas nos últimos anos, sustentados por um extremismo neopentecostal dentro dos vestiários, pouco ou quase nada se sabe de atletas oriundos de outras religiões, principalmente de matrizes africanas. Com base na recém entrevista do jogador da seleção olímpica Paulinho, ouvimos o repórter Aydano André Mota, autor da coluna #naoésoesporte do Jornal O Globo e a repórter esportiva Charlene Araujo, que foi para a beira do gramado trajada como uma filha de santo. O Rodada Tripla debate com a participação também da narradora Natália Lara questões sobre racismo religioso no futebol brasileiro.