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Romanos 2:1-16 O justo Juízo de Deus - Devocional 571


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O apóstolo Paulo dispara o alarme para avisar sobre os perigos que os críticos moralistas enfrentam.
“Portanto, és indesculpável, ó homem, quando julgas, quem quer que sejas; porque, no que julgas a outro, a ti mesmo te condenas; pois praticas as próprias coisas que condenas.
Bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade contra os que praticam tais coisas” (2.1,2). A progressão do pensamento desenvolve-se da seguinte forma: 1) tu julgas a outrem por fazerem certas coisas; 2) tu mesmo praticas essas coisas; 3) portanto, condenas a ti mesmo e não tens justificativa.
Após declarar que o juízo de Deus é inevitável, Paulo passa a tratar do caráter justo desse juízo. Destacamos aqui cinco pontos importantes:
Em primeiro lugar, a demora do julgamento não diminui o peso da sentença. “Mas, segundo a tua dureza e coração impenitente, acumulas contra ti mesmo ira para o dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus” (2.5).
Em segundo lugar, o juízo de Deus é individual, intransferível e absolutamente justo. “... que retribuirá a cada um segundo o seu procedimento” (2.6). Paulo não está ensinando salvação pelas obras aqui. Está salientando a imparcialidade de Deus com relação a judeus e gentios.
Em terceiro lugar, no julgamento divino haverá penalidades e recompensas eternas. “A vida eterna aos que, perseverando em fazer o bem, procuram glória, honra e incorruptibilidade; mas ira e indignação aos facciosos, que desobedecem à verdade e o obedecem à injustiça” (2.7,8).
Em quarto lugar, a salvação é pela fé, mas o julgamento é pelas obras. “Tribulação e angústia virão sobre a alma de qualquer homem que faz o mal, ao judeu primeiro e também ao grego; glória, porém, e honra, e paz a todo aquele que pratica o bem, ao judeu primeiro e também ao grego” (2.9,10).
Se a salvação é pela fé (1.16), e não pelas obras (3.28), por que os homens serão julgados pelas obras? Seria uma contradição em Paulo? Não! No julgamento das obras, ninguém alcança nota suficiente para passar no teste.
Mesmo aqueles que recebem aplausos dos homens não passam no crivo da perfeição exigida pela lei (Tg 2.10; G1 3.10).
Em quinto lugar, não há imunidade especial no julgamento divino. “Porque para com Deus não há acepção de pessoas” (2.11). O argumento de Paulo é que tanto os gentios devassos quanto os judeus moralistas terão de comparecer perante o tribunal de Deus.
Ambos serão julgados pelos mesmos critérios e Deus não inocentará o culpado, seja ele judeu ou grego. Para Deus não há acepção de pessoas (Dt 10.17; At 10.34).
E impossível subornar este Juiz, cuja sentença está rigorosamente conforme o caráter, e não é afetada por “estado e condição externos, como nacionalidade, sexo, riquezas ou sabedoria”
Pastor Valter Machado IEQ/sede
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