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By Público
The podcast currently has 35 episodes available.
Neste episódio do podcast Rostos da Aldeia vamos até Figueiró da Serra, no concelho de Gouveia, conhecer Corinna Lawrenz, uma alemã que veio estudar para Lisboa e acabou como programadora cultural no Goethe Institute. Corinne é investigadora, editora e tradutora e precisa de pouco mais do que uma boa ligação à internet para continuar a trabalhar para o seu país natal. Mas sente vontade, e necessidade, de criar impacto na terra onde escolheu viver. E escolheu viver em Figueiró da Serra, em plena serra da Estrela.
Corinna é a presidente da Veredas da Estrela, uma associação comunitária fundada após os incêndios florestais de 2022 que devastaram 25% do Parque Natural da Serra da Estrela. E é uma força de trabalho e de organização inspiradora para os outros membros da comunidade.
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Neste episódio do podcast Rostos da Aldeia vamos até Alcaide, no concelho do Fundão, conhecer José Matos, dono da Quinta Vale d’Encantos.
José Matos nasceu em Angola e trabalhou durante décadas como comissário de bordo da TAP. Reformou-se aos 50 e ainda experimentou a vida urbana de Londres. Mas depois viu o anúncio de uma quinta à venda na serra da Gardunha, apaixonou-se pelo local e descobriu o mundo maravilhoso dos cogumelos.
José Matos tornou-se um dos maiores especialistas em micologia em Portugal. Identificou, só na sua quinta, quase 500 espécies de cogumelos. Desenhou-os a todos.
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Neste episódio do podcast Rostos da Aldeia vamos até à aldeia de Uva, nos concelho de Vimioso, conhecer Aline Domingues, uma licenciada em biologia, e especializada em fermentação, que quis experimentar a agricultura e a enologia. Aline nasceu e cresceu em Paris, mas apaixonou-se por Uva, terra dos avós onde sempre ia passar férias. Foi com as vinhas velhas do avô que quis criar o seu próprio vinho. E foi em Uva que conheceu Emanuele, um italiano que trabalhava como voluntário na aldeia, e com quem hoje está a construir um ninho, e a educar o filho. Olmo foi primeiro bebé nascido na aldeia desde há mais de 20 anos.
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Neste episódio do podcast Rostos da Aldeia vamos regressar ao pequeno concelho de Alvito para conhecer o jovem João Monte e os seus dois amores. De um lado, o desporto, caminho que escolheu para a vida académica e profissional. Do outro, o cante, uma paixão que alimenta e que distribui, seja mantendo o cante tradicional, no grupo Rama Verde, seja reinventando o cante com o grupo Oh Laurinda.
No grupo Os Rama Verde canta com rapazes e raparigas de Vila Nova da Baronia , dos 8 aos 80 anos. E substituiu o ensaiador Bruno Tasanis, com quem começou a cantar nos Papa-Borregos (outro grupo de cante de Alvito), sempre que é preciso. O grupo Oh Laurinda foi formado por João Monte com mais dois amigos, e lançou o primeiro álbum homónimo em 2022.
João Monte é professor de cante nas escolas, porque, diz ele, vai a todas as batalhas que permitam salvaguardar a velha tradição. E está convencido que a sua geração “está a conseguir trazer de volta o cante”.
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Neste episódio do podcast Rostos da Aldeia vamos até à aldeia de Bisalhães, no concelho de Vila Real, conhecer Miguel Fontes. Miguel é funcionário público, trabalha na câmara de Vila Real, como técnico de informática. Mas também é neto de dois oleiros, cresceu a vê-los trabalhar na roda.
Foi muito depois da morte dos avós, ambos oleiros, que Miguel Fontes pensou no que iria acontecer ao barro que ainda tinham armazenado. Resolveu experimentar a roda do avô e as peças foram saindo, foram ficando cada vez melhores.
Hoje em dia é o mais jovem oleiro da aldeia de Bisalhães, cuja olaria foi declarada património cultural imaterial da Humanidade. Durante alguns anos foi também o único oleiro a cumprir a velha tradição de ir vender a louça na Feira dos Pucarinhos, que se realiza todos os anos por altura do São Pedro no centro da cidade de Vila Real.
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Neste episódio do podcast Rostos da Aldeia vamos até ao Alentejo conhecer Célia Macedo, uma ribatejana, licenciada em arquitetura, doutorada em habitação, investigadora e diretora de mestrados na Escola de Arquitetura de Sheffield, no Reino Unido, e que aos 40 anos trocou tudo para ir para São Pedro do Corval aprender a arte da olaria e trazer o género feminino à atividade.
Foi a primeira mulher a ter peças em exposição no Centro Interpretativo da Olaria de São Pedro do Corval. É uma ativista, que está agora com atelier montado em Montemor o Novo.
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Neste episódio do podcast Rostos da Aldeia vamos regressar a Ucanha, no concelho de Tarouca, para conhecer Flávio Veloso, um jovem que foi para Lamego tirar o curso profissional de Turismo quase por acaso, sem sonhar que um dia poderia ter a chave da torre de Ucanha e ser guia num dos mais importantes monumentos da aldeia onde nasceu.
Flávio tem 29 anos e trabalha na Torre Fortificada de Ucanha há quase sete. Flávio desmente os que dizem que não há nada nas aldeias que possa agradar a um jovem como ele.
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Neste episódio do podcast Rostos da Aldeia vamos até Alvito conhecer Catarina Valença Gonçalves, uma lisboeta das Avenidas Novas cujo gosto pela arte a levou ao Alentejo, e o gosto pela pintura mural a fresco a fixou em Vila Nova da Baronia, no concelho de Alvito.
Catarina tem 47 anos e já é mais alentejana do que lisboeta, apesar de se considerar uma mulher do mundo, com elasticidade suficiente para fazer doutoramentos na Sorbonne e ter aulas de piano, ao mesmo tempo que vive uma vida despojada ou condiciona os seus dias à força da luz do sol e aos caprichos da terra.
É a mentora da Rota do Fresco, a primeira rota de Turismo Cultural em Portugal, criada há 25 anos e que se mantém até hoje. E é a fundadora e mentora da Spira, uma empresa de dinamização e divulgação cultural, com sede em Vila Nova da Baronia. É para esta pequena vila no Alentejo que alguns dos colaboradores da Spira se deslocam quando é dia de ir ao escritório. Mesmo que vivam em Lisboa.
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Neste episódio do Rostos da Aldeia vamos até à aldeia de Podence, em Macedo de Cavaleiros, conhecer a história de Ricardo Dobrões, um jovem de 35 anos, que é o único autor de street art do distrito de Bragança. Ou melhor, rural art, como ele defende. Ricardo nasceu em Vila Flor e foi estudar para o Porto, na Escola da Árvore, e saiu de lá com vontade de correr mundo, fazer graffitti e a pintar murais.
O seu mundo acabou por se fazer no distrito de Bragança, e Ricardo não vê nenhum insucesso nisso. Pelo contrário, vê uma vitória. Começou a pintar há 15 anos, e há pelo menos uma década que consegue trabalhar em exclusividade naquilo de que gosta. E não tem mãos a medir, tem trabalho para o ano inteiro. Só na aldeia de Podence tem mais de 20 murais assinados, muitos com Caretos e com motivos alusivos às suas tradições. Por isso na aldeia gostam de dizer que Podence é a aldeia mais colorida e Portugal.
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Neste episódio do Rostos da Aldeia vamos até à aldeia de Ucanha, no concelho de Tarouca, conhecer Marta Lourenço, a enóloga das Caves da Murganheira e da Raposeira. Marta tem 45 anos e nasceu numa aldeia de Arganil. Começou a trabalhar cedo, e dizia que queria aprender a ser terapeuta de crianças em Alcoitão. Mas “quis o destino” que fosse parar a Engenharia Agroalimentar e a um estágio na Murganheira. Hoje tem dois filhos e uma paixão pelo Crossfit e pelo BTT, é a enóloga responsável pelos três milhões e meio de garrafas de espumante produzidas anualmente na Murganheira e na Raposeira
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