Share Sala da Justiça
Share to email
Share to Facebook
Share to X
No programa desta semana falaremos sobre os seis mil anos que se passaram desde o jardim do Paraíso no começo da história até o dia do Armageddon, e como os anjos Crowley e Aziraphale precisarão se unir para evitar o terrível destino que aguarda o nosso planeta.
O episódio tem a presença do nosso júri praticamente completo, com Gabriela Bia, de volta ao SdJ, Carlos Cardoso e Ronaldo Gogoni, além do nosso mais novo (e também mais velho) integrante fixo, meu amigo Sérgio Vieira da Silva. Escute o nosso podcast e ouça toda a nossa conversa sincera sobre Good Omens (Belas Maldições), o livro que Neil Gaiman e Terry Pratchett escreveram juntos 20 anos atrás e também sua brilhante adaptação de mesmo nome, uma série de TV espetacular, uma das melhores coisas que você pode encontrar no Prime Video da Amazon, o que quer dizer muito.
O livro foi dividido em seis partes, o que garantem episódios bem diferentes entre si, e com Neil na posição de showrunner, o respeito pelo material original é imenso. Nada disso funcionaria se não fossem os atores, um dos maiores acertos da série. Nos papéis principais, Michael Sheen está perfeito como Aziraphale, e David Tennant parece ter nascido para viver Crowley.
Será que o Sargento Shadwell é o personagem mais esperto da trama? Como Aziraphale e Crowley usaram a burocracia de seus departamentos para salvar a Terra? O que aconteceu com os unicórnios no grande dilúvio? Também citamos no podcast o incrível destino final que Terry deixou para suas obras inacabadas, confira aqui.
Outro motivo pelo qual Good Omens foi muito importante pra nós fãs que acompanhamos a carreira do Neil Gaiman, é que a série na prática serviu como uma preparação para a série de Sandman, que ele vai produzir para a Netflix. Foi aqui que Neil exercitou pela primeira vez um talento que ele não sabia que tinha, o de showrunner, e o fez com maestria.
Neil usou e abusou do seu papel para tornar a série o mais fiel ao livro e as ideias e piadas de Terry Pratchett, o único problema é que atualmente tem uma uma galera tão doida que pode interpretar toda o senso de humor e a imensa tirada de sarro de Terry como algo que possa corroborar sua própria ignorância, tipo gente que acha que a Terra é o próprio Discworld, só não descobrimos ainda as tartarugas gigantes.
Algo interessante sobre Good Omens é que se o livro ficou defasado logo depois do lançamento, com o final da guerra fria e os acordos que interromperam a corrida nuclear, hoje em dia ele voltou a ser mais atual do que nunca, em tempos nos quais a ignorância tem falado alto.
É curioso e meio triste que o livro que tinha se tornado datado esteja mais atual do que nunca, mas ninguém pode reclamar de não ter sido avisado, afinal qualquer um que conheça um mínimo de ciência sabe que graças ao caminho que escolhemos tomar, as coisas estão ficando cada vez mais quentes aqui no planeta. Ah, e o mesmo pode-se dizer para quem leu o Apocalipse do Novo Testamento.
Qualquer que seja a sua interpretação, o fato é que de acordo com as Boas e Acertadas Profecias da bruxa Agnes Nutter, o mundo vai terminar em um sábado. No próximo sábado, aliás. Logo antes do jantar.
Ajude a gente a produzir o programa colaborando com a Sala da Justiça no Padrim ou no PicPay, com a possibilidade de participar do grupo exclusivo com acesso direto aos membros do júri fixo da SdJ. Quer falar com a gente? Mande seu comentário aqui no post ou pelo Twitter usando a hashtag #SdJ que a gente pode ler no próximo episódio.
Aproveite e assine logo o nosso feed no Android, iOS ou Spotify pra não perder nenhum podcast SdJ.
The post Good Omens: belas maldições e pequenos milagres — SdJ #73 appeared first on Digital Drops.
Saudações terráqueos e amigos da Sala da Justiça, estamos de volta para nosso episódio 72, uma homenagem aos 50 anos da Chegada na Lua e aos heróis Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins, além de todos os outros que vieram antes deles, mas também foram fundamentais nessa conquista.
Para falar sobre esse tema incrível temos a presença do nosso convidado Sérgio Sacani do Space Today, além do nosso júri, formado hoje por Carlos Cardoso, Sérgio Vieira (Ex-Libris), Ronaldo Gogoni e eu, é claro.
Uma coisa que todos achavam ser impossível foi atingida 50 anos atrás, mas ela não aconteceu da noite pro dia, muito pelo contrário. Nossa conversa sobre a ida até a Lua começa muito antes do famoso discurso de John F. Kennedy em 1961, com Robert Goddard do lado dos Estados Unidos e Konstantin Tsiolkovski pelo lado russo, verdadeiros pioneiros.
O papo vai até o final da Segunda Guerra, mostrando como o recrutamento de Werner Von Braun e outros cientistas alemães na Operação Paperclip foi fundamental para os planos norte-americanos. No cast de hoje também falamos sobre o programa Mercury (recomendamos muito que você assista ao filme Os Eleitos (The Right Stuff), sobre a importância do feito de Yuri Gagarin, o primeiro humano no espaço, e também sobre Alan Shepard, primeiro americano a chegar lá.
Conversamos sobre o projeto Gemini, que teve testes de acoplamento e caminhada espacial, as duas perdidas pelos Estados Unidos para a União Soviética, e a incrível destreza Jedi de Neil Armstrong em um voo da Gemini 8, quando conseguiu reverter uma situação impossível, algo mostrado de forma bem legal no filme O Primeiro Homem (pra saber por qual motivo o Cardoso odeia o filme, ouça o cast).
Sim, a Corrida Espacial pode ter começado com a União Soviética vencendo todas as disputas, mas depois o programa russo acabou ficando pra trás, muito por conta da morte de seu líder, Sergei Korolev, sem a qual o desfecho da história poderia ser totalmente diferente. Falamos sobre a impressionante explosão do N1, e também sobre o terrível e lamentável acidente da Apollo 1.
Apesar de ter entrado para a história (entre outras coisas) como seu grande entusiasta, Kennedy chegou a tentar cancelar o projeto Apollo, mas felizmente não conseguiu. Seu vice Lindon Johnson, que era o grande entusiasta por trás dessas ideias espaciais, acabou surfando a onda quando assumiu o mandato, mas infelizmente o presidente na hora da chegada na Lua já era Dick Nixon.
Finalmente chegamos ao imenso Saturn V, que levou o módulo de comando, módulo de serviço e módulo lunar para fora da Terra. No cast trazemos o depoimento e a lembrança viva da transmissão ao vivo dos pousos na Lua com o Sergio Vieira, que tinha 12 anos em 1969 (eu só ia nascer no ano seguinte).
O Saturno V é realmente muito impressionante, com seus 110 metros de combustível. Falamos sobre o sistema das telas dos “computadores” da missão de controle, que não eram realmente computadores, como o Cardoso conta aqui. Estive ano passado para uma visita que planejava há anos ao Houston Space Center, na qual pude conferir o Saturn V, mas infelizmente não pude conhecer pessoalmente a sala de controle das missões Apollo, pois estava sendo reformada para o cinquentenário da sua missão neste ano.
O já citado discurso de Kennedy no início da década acabou sendo mesmo profético, e culminou no pouso de Buzz Aldrin e Neil Armstrong no dia 20 de julho de 1969. Um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade é uma das frases mais icônicas da história. Além de inspirar muita gente, as missões Apollo deram origem a muitos brinquedos incríveis, que você pode conferir lá no BdB.
O cast então vai além da Apollo 11, falando sobre as demais missões, incluindo a Apollo 13, que merece um podcast só pra ela. Não dava pra esquecer do dia em que deixaria MacGyver orgulhoso, com o conserto de um paralama de um jipe lunar com silver tape, né? E hoje em dia? Já tivemos missões Chinesas e Israelenses, e teríamos uma Indiana também, mas (ainda) não foi o caso.
Pois é, algo que citamos no cast com muita esperança, infelizmente não aconteceu, já que a missão Chandrayaan-2 da Índia prevista para pousar em um dos Pólos da Lua alguns dias atrás teve um acidente na hora do pouso, mas fica aqui o registro do projeto pois eles certamente irão tentar novamente em breve e terão sucesso.
No final do cast também sobre o projeto Artemis do governo dos Estados Unidos para levar o homem (e quem sabe uma mulher) para a Lua até 2024. Trump precisa se apressar, pois a China já tem uma sonda do lado oculto da Lua, e está planejando levar uma missão tripulada. Tudo bem que desta vez não temos o mesmo clima tenso da Guerra Fria e da Corrida Espacial, mas com as guerras comerciais entre os dois países, a situação está longe de ser totalmente pacífica.
Para mandar comentários pra gente ler no programa é só usar o email da Sala: [email protected] ou falar com a gente pelas redes sociais usando a hashtag #SdJ
Ajude a gente a produzir o programa colaborando com a Sala da Justiça no Padrim ou no PicPay. Agradecemos ao nosso ouvinte Tiago Maximiliano Carneiro Leão, que colabora na categoria Hall da Fama da Sala da Justiça e teve seu nome lido no programa.
Não se esqueça de assinar o nosso feed para não perder nenhum episódio, estamos no Android, iOS ou Spotify.
Links de interesse:
Ouça também:
The post Apollo 11, 50 anos da chegada na Lua! — Sala da Justiça #72 appeared first on Digital Drops.
Para amenizar nossa tristeza pelo fim da excelente minissérie Chernobyl, eu e meus amigos Sergio VDS (Ex-Libris) e Rafael Manzoli (@Peashrek) gravamos uma edição do Sala da Justiça falando tudo o que achamos desta pequena obra-prima da HBO, que pelo menos pra mim tem como único defeito o fato de só ter cinco episódios.
Aviso que do início ao fim, nosso papo está repleto de spoilers diretos da série (como tem que ser), assim pra quem ainda não assistiu, é só clicar aqui para ver na HBO GO, ou então não reclamem com a gente se estragar a experiência.
No programa de hoje acompanhamos todos os cinco episódios da minissérie, e conversamos sobre as diferenças entre a ficção e os fatos históricos, o principal deles a inclusão da personagem Ulana Khomyuk, que representa vários cientistas (homens e mulheres) que trabalharam com Valery Legasov, e também os motivos pelos quais o roteirista Craig Mazin julgou necessário fazer essas alterações.
Falamos sobre a importância dos personagens principais Valery Legasov e Boris Shcherbina na resolução do problema causado pelo acidente, sem esquecer é claro de todos os envolvidos na liquidação dos efeitos, um número que chegou a 750.000 pessoas.
Sim, todos sabemos basicamente o que aconteceu em Chernobyl, mas a graça como sempre está nos detalhes, ou no caso dessa minissérie, nos roteiros incrivelmente bem escritos, além da direção, fotografia e trilha sonora, que trabalham juntos para nos colocar na sala de controle da usina de Chernobyl no dia do acidente, algo devastador e também incrível.
Além de ser uma série sobre o acidente, a série também é sobre o próprio estado soviético, e as armadilhas da burocracia que fazem parte de qualquer governo totalitário. As pessoas em volta da usina não tinham noção do que estava acontecendo, ou os efeitos da energia nuclear, algo parecido com o que aconteceu no Brasil um ano depois com o caso do Césio-137. O que motivou Legasov a expor a verdade sobre a falha de projeto dos reatores RBMK, e a depois tomar sua própria vida? Qual foi a porcentagem de erro humana e de projeto? Dyatlov foi realmente um vilão (spoiler: sim, também)?
É claro que existem muitas diferenças entre o que é mostrado na série e o que aconteceu de verdade, coisas foram misturadas e simplificadas, afinal trata-se de uma obra de ficção. Os sotaques britânicos foram criticados por muitos, que parecem não entender o que é uma interpretação. Alguns russos inclusive estão defendendo que a Rússia faça sua própria série sobre o acidente de Chernobyl, o que eu aliás acharia excelente. Também é bom lembrar que existem muitos documentários e livros muito interessantes pra quem quiser se aprofundar mais no assunto.
Pra terminar, pois já escrevi e falei bastante sobre Chernobyl, queria dizer que se essa não é uma minissérie perfeita, ela chega bem perto disso.
Colabore com o podcast e participe do nosso grupo exclusivo, no qual você vai poder conversar com os participantes e sempre vai saber qual o próximo episódio antes de todo mundo. Pra participar do grupo SdJ Insider é só colaborar a partir de R$ 15 no Padrim ou no PicPay.
Clique abaixo para ler minhas resenhas de cada um dos cinco episódios.
Links citados no episódio:
Podcast oficial da série Chernobyl
The post Chernobyl e o alto preço das mentiras — Sala da Justiça #71 appeared first on Digital Drops.
Saudações terráqueos e amigos da Sala da Justiça, nosso podcast está de volta pra uma conversa sobre Vingadores: Ultimato, filme que fechou a primeira grande saga do MCU, um arco que começou em 2008 com o primeiro Homem de Ferro.
Tudo bem que o hype pode ter passado, mas o filme continua ótimo, e o nosso papo sobre ele vale ser ouvido, ainda mais pela presença especial dos nossos queridos convidados Rach “Priss” Asakawa e Pablo Peixoto (Qu4tro Coisas), que se juntaram a mim, Gilson, Cardoso e Ronaldo.
Ultimato é um épico em todos os sentidos da palavra, e é tão grandioso que acaba sendo curto para um filme só, pelo menos na minha opinião. No programa falamos sobre como o mundo está lidando com a dor da perda de metade da humanidade, e após 5 anos de tristeza absoluta, surge uma esperança, por conta do passeio do rato para que a única das 14 milhões de possibilidades do Dr. Estranho efetivamente dar certo.
O papo passa pela importância dos Vingadores originais no filme, a liderança do Capitão América, a toda-poderosa Capitã Marvel, a recém-descoberta personalidade de Rhodes, a transformação do Clint em Ronin, o lado galhofa de Thor, a graça (ou não) do Dr. Verde (o Hulk inteligente), a reunião do time feminino, e também os sofridos sacrifícios de Natasha e Tony.
Também conversamos sobre qual a diferença entre as Joias do Infinito dos quadrinhos e do MCU, e o que o futuro reserva para as próximas fases, que já tem alguns filmes confirmados. Também analisamos as motivações do vilão Thanos, que foi citado no nosso podcast dedicado aos grandes antagonistas da ficção.
O apelo do filme é imenso não só para os fãs de quadrinhos e para os fãs do MCU, mas também para o público normal, o que explica o fato de Vingadores: Ultimato estar bem perto de alcançar Avatar como filme mais lucrativo de todos os tempos (sem contar a inflação). Ultimato é mais um filme de viagem no tempo do que um filme de heróis (ou um assalto no tempo, como é citado no roteiro), e como tal, é divertidíssimo e cumpre totalmente seu papel.
Ouçam também nosso podcast sobre o filme da Capitã Marvel.
Quer participar do grupo exclusivo SdJ Insider e saber tudo sobre a Sala da Justiça? É só colaborar com qualquer valor a partir de R$ 15, aceitamos tanto o Padrim quanto o PicPay.
The post Vingadores: Ultimato, toda saga chega ao fim — Sala da Justiça #70 appeared first on Digital Drops.
No podcast Sala da Justiça dessa semana, eu e Ronaldo recebemos a visita dos nossos amigos Thiago Siqueira do Rapadura Cast e Sergio VDS do Ex-Libris pra um papo descontraído e divertido sobre a segunda (ótima) temporada de Star Trek: Discovery, que acabou no mês passado e pode ser assistida na Netflix.
Aviso de spoilers: caso você ainda não tenha assistido a temporada, e tenha interesse em assistir, recomendamos que não ouça o cast, que está repleto de spoilers, nem leia esse post, que vai pelo mesmo caminho.
No programa de hoje, falamos sobre como a temporada falou sobre religião, algo raro na franquia Star Trek, e que lembrou Deep Space 9, que tinha no tema um dos seus pilares. A relação entre Spock e Michael na série a princípio parece um poço infinito de DRs, mas depois evolui bastante.
Também procuramos responder as seguintes perguntas, entre tantas outras: será que Michael Burnham chora demais por ter três mães e nenhuma dar uma bronca nela? Qual a ligação da Seção 31 com o Ato Patriótico dos Estados Unidos? Por qual motivo gostamos de personagens cinzas, que não temos certeza se são heróis ou vilões? O que exatamente é o Controle, que acaba possuindo o Agente Leland (dica: não é o espírito do Ragatanga)?
Também falamos bastante sobre o último episódio da temporada, que deixou a porta aberta para uma série completamente diferente no ano que vem, e sobre a qual falei bastante na minha resenha.
A engenheira Jet Reno (Tig Notaro) mais uma vez rouba todas as cenas nas quais aparece, e se mostrou uma das melhores coisas da série, além de vital para que a trama do final dê certo. A Rainha Po, que foi apresentada no episódio da Tilly em Short Treks, também acabou sendo essencial para o plano de Michael Burnham e Spock, assim como os Kelpianos, liderados pela irmã de Saru, Siranna, também apresentada no Short Treks passado em Kaminar.
Se você curte nosso podcast SdJ, não deixe de participar do nosso grupo exclusivo no FB e Telegram, no qual você pode interagir diretamente com os participantes do cast por apenas R$ 15 no nosso Padrim ou PicPay, uma verdadeira pechincha. Achou caro? Também aceitamos contribuições a partir de R$ 1.
Aproveite pra assinar nosso feed e não perca nenhum episódio. Pra quem preferir, a Sala da Justiça também está no Spotify!
Comentários, críticas, sugestões e avisos sobre possíveis erros nossos podem (e devem) ser mandados pelo email exclusivo da Sala: [email protected].
Ouçam também nossos outros podcasts dedicados inteiramente a Star Trek:
Até o próximo episódio!
The post Star Trek: Discovery, 2a Temporada, Audaciosamente Indo Além — Sala da Justiça #69 appeared first on Digital Drops.
Olá amigos, estamos de volta pra mais uma Sala da Justiça espacial, e no programa de hoje vamos falar sobre o Event Horizon Telescope e a incrível foto do buraco negro que fica no centro da Galáxia M87 (Messier 87), que apesar de ser gigantesco (umas 6 bilhões de vezes e meia a massa do nosso Sol), fica muito, muito longe, a cerca de 55 milhões de anos-luz da Terra, portanto o registro dessa imagem além de inédito, foi realmente heróico.
Sempre recebemos pedidos pra gravarmos novos podcasts espaciais nas nossas redes sociais e também no nosso grupo exclusivo, então, aqui está! Quem participa do grupo já sabia do tema há uma semana, e já tinha recebido a capa do programa em primeira mão alguns dias atrás. Pra participar do SdJ Insider é só colaborar com R$ 15, aceitamos tanto o Padrim quanto o PicPay.
Pra falar com autoridade sobre esses assuntos espaciais tão incríveis, recebi na Sala duas visitas ilustres, de dois amigos que já são praticamente de casa aqui na Sala, Sérgio Sacani do excelente site Space Today, que pra mim é o melhor canal de espaço na língua portuguesa e Sergio Vieira (a.k.a. @SergioVDS), que está no ar com seu novo podcast, o Ex-Libris. Recomendo fortemente que depois de ouvirem ao episódio, vocês assistam aos vídeos do Space Today sobre buracos negros, incluindo a live que o Sérgio fez no dia da divulgação da foto do que fica no centro da Galáxia M87.
Antes que reclamem, sim, o Cardoso também deveria ter participado deste cast, mas infelizmente tivemos problemas técnicos no dia da gravação, e isso não foi possível, e eu assumo a culpa. Recomendo muito que vocês leiam (se por acaso ainda não tiverem lido) os dois posts dele sobre esse incrível feito da ciência que foi capturar a primeira imagem de um buraco negro na história.
Para tirar (tá bom, capturar) a foto, foi feito um belíssimo trabalho em equipe do Event Horizon Telescope, que envolveu oito rádio-telescópios ao redor do mundo, em um esforço de mais de 200 cientistas. No programa conversamos sobre o processo de transformar os sinais de rádio recebidos em uma imagem, que foi possível graças a Katie Bouman, que foi a principal cientista por trás do algoritmo que decifrou a imagem, liderando a equipe que fez várias simulações a partir das equações originais de Einstein.
Também falamos sobre a Galáxia M87 em si, com seu imenso jato de partículas que tem uma extensão de 5.000 anos-luz, e sai justamente do centro da Galáxia, no qual fica este fotogênico Buraco Negro, e por qual motivo ainda não tivemos uma imagem do Sagitário A*, que é o Buraco Negro que fica no centro da nossa Galáxia, a Via Láctea, sem o qual inclusive nós não estaríamos aqui, mas fiquem tranquilos, essa deve sair em breve, embora não deva ser tão impressionante quanto essa.
Alguns anos atrás, acompanhamos fascinados como o projeto LIGO foi capaz de captar as tênues ondas gravitacionais geradas pelo encontro de dois buracos negros, 1,3 bilhão de anos atrás. Agora temos a primeira foto de um buraco negro, que nos traduz em uma imagem como Albert Einstein estava certo. Vale lembrar que suas teorias foram comprovadas pela primeira vez 100 anos atrás em Sobral, no Ceará.
Sim, antes da foto, a gente já sabia que os buracos negros estavam lá, pois conseguíamos enxergar os devastadores efeitos gravitacionais deles com o que estivesse ao seu redor, ou estrelas que se transformam em um. Agora, vamos aguardar os dados científicos, que podem responder a perguntas importantes sobre a radiação Hawking. Por falar nesse outro grande mestre, Stephen Hawking bem que merecia estar vivo pra ver essa foto.
Outro assunto do cast foi como podemos melhorar a imagem, para deixá-la mais precisa ou refinada, e também capturar outras fotos de outros buracos negros. Isso será possível de duas formas, através de atualizações em nossos radiotelescópios existentes ou da criação de novos, possivelmente no espaço ou na Lua, e uma das opções é usar o da missão chinesa Chang’e que está no lado escuro do nosso amado satélite natural, como você pode ver na foto abaixo.
Seria esse o primeiro passo para uma rede Wi-Fi interplanetária? A gente gosta de pensar que sim!
Recentemente, o Sérgio Sacani esteve no Nerdcast pra falar sobre esse mesmo tema, em uma feliz coincidência, já que nós gravamos o nosso programa no começo da semana retrasada, vários dias antes do NC ter sido lançado.
Comentários, críticas e sugestões podem ser enviados pra nós pelo nosso email exclusivo da Sala: [email protected]. Participe e tenha seu comentário lido nos próximos programas, a seção de emails deve entrar a partir do próximo episódio.
Não esqueça de assinar nosso feed para não perder nenhum episódio, lembrando que a Sala da Justiça também está no Spotify.
Até o próximo programa, caros amigos!
Ouçam também outros SdJs espaciais:
Você que é fã do podcast SdJ também pode participar do nosso grupo exclusivo no FB e Telegram, no qual você poderá interagir diretamente com os autores do site e participantes do cast, por apenas R$ 15 no nosso Padrim ou PicPay, menos que dois chopps, um sanduíche ou uma pizza.
Aceitamos contribuições até de R$ 1, e temos outras opções como participar das gravações do programa ou até mesmo vetar um dos participantes. Ter o apoio dos ouvintes do nosso podcast é muito importante pra nós continuarmos produzindo conteúdo!
The post O fotogênico Buraco Negro da Galáxia M87 — Sala da Justiça #68 appeared first on Digital Drops.
No novo episódio do podcast Sala da Justiça do MB, Cardoso, Ronaldo e eu (@NickEllis) recebemos a visita do nosso amigo Sergio Vieira da Silva (Impressões Digitais) pra uma conversa muito animada sobre Shazam!, o verdadeiro Capitão Marvel, que segurou bravamente a tocha de líder das bilheterias, até entregá-la para Vingadores: Ultimato, que estreou ontem (25).
Nesse programa repleto de história dos quadrinhos você vai saber como o Capitão Marvel surgiu como um kibe do Superman no começo dos anos 40, só que ao invés de ser um extraterrestre, ganhou seus poderes de um misterioso mago. Nesse cast a gente conversa sobre a mitologia do personagem e os méritos do novo filme, e o motivo dele lembrar tanto Quero Ser Grande.
Não tenho como saber o que o futuro reserva para os super-heróis da DC no cinema, mas Shazam! aponta um ótimo caminho a ser seguido, por ser um filme feito pra divertir seu público, e que não precisa se levar (nem ser levado) tão a sério, e ao mesmo tempo consegue ser totalmente fiel ao espírito do personagem.
Será que a DC já pode pedir uma música no Fantástico, depois de Mulher-Maravilha, Aquaman e agora Shazam!? Eu diria que pode sim, pelo menos na minha opinião.
Se você curte o nosso podcast, a gente pede a sua colaboração no Padrim ou no PicPay do Sala da Justiça, pra gente continuar nos dedicando ao SdJ. Assine o nosso feed pra não perder nenhum episódio. Faça parte dos grupos exclusivos do SdJ!
Clique aqui pra assinar o feed do nosso podcast, ou se preferir, acesse o SdJ pelo Spotify.
Pra mandar comentários, críticas ou sugestões de pauta, é só usar o email da Sala: [email protected].
Se ainda não tiver ouvido, não deixe de conferir nosso episódio da Sala da Justiça sobre o filme da Capitã Marvel. Em breve iremos gravar logo, logo um programa sobre Vingadores: Ultimato (sim, isso é uma promessa).
The post Shazam, o ex-Capitão Marvel — Sala da Justiça #67 appeared first on Digital Drops.
No programa desta semana, eu, Ronaldo e Cardoso recebemos a visita de Kell Bonassoli e Rachel Asakawa (Priss) para conversar sobre Capitã Marvel, o 21o filme do MCU, e um estrondoso sucesso de bilheteria, que já está quase chegando a 1 bilhão de dólares em três semanas.
Qual a importância da representatividade desse filme? Será que Carol Danvers vai dar conta de Thanos? Spoiler: pessoalmente eu acho que ele tá ferrado, mas essa é minha opinião. Será que deu certo o processo de rejuvenescimento de Nick Fury e o Agente Coulson em computação gráfica? Como será que Fury perdeu seu olho?
As homenagens ao Stan Lee começam antes mesmo dos créditos, e deixam qualquer fã de Stan, the Man pra lá de emocionado. A ponta de Lee como ele mesmo no metrô também foi fantástica, e a reação de Kevin Smith foi chorar compulsivamente, mesmo já sabendo que na cena ele estaria lendo o roteiro de seu filme Mallrats, gravado no ano em que Capitã Marvel se passa.
No cast, falamos sobre como Akira Akbar, a atriz mirim que faz a Mônica Rambeau, rouba a cena, como Brie Larson fez questão de ter seu melhor amigo Samuel Jackson no elenco, como não tem bonzinho na briga entre Skrulls e Kree, e todo o nosso fascínio sobre o gato (ou a gata) Goose.
Será que a questão da inversão de gênero de um personagem clássico atrapalha a trama de alguma forma? E o elenco de coadjuvantes, liderado por Annette Benning, Jude Law e Ben Mendelsohn, funciona bem no filme? Será que a Mônica do Maurício gostou de ter vestido o manto da Capitã Marvel?
Tudo isso e muito mais no nosso papo sobre Capitã Marvel. Espero que vocês curtam. Quem quiser pode enviar comentários pra nós usando nosso email exclusivo da Sala: [email protected].
Gosta de escutar o nosso programa? Então peço humildemente sua ajuda nos nossos planos no Padrim ou no PicPay para que a nossa Sala da Justiça continue gravando novos episódios muito legais. E finalmente, mas não menos importante, por favor assinem nosso feed para não perderem nenhuma Sala. Prefere usar o Spotify pra ouvir seus podcasts? Sem problemas, a SdJ está por lá também!
Leia também aqui no MB a resenha completa sobre Capitã Marvel escrita pelo Cardoso.
The post Capitã Marvel, ou se cuida, Thanos! — Sala da Justiça #66 appeared first on Digital Drops.
Olá terráqueos e amigos do SdJ, estamos de volta pra mais um podcast, nosso episódio 65, Os Vilões que Odiamos Amar, sobre os personagens mais intrigantes e fascinantes de qualquer história, e um ponto fundamental para que elas funcionem, os vilões inesquecíveis, que fazem parte da nossa vida.
No programa de hoje fizemos um apanhado dos melhores vilões, e vamos de Darth Vader a Saruman, passando por Jason, Michael Myers, Norman Bates, Alex Forrest, Freddie Kruger, Coringa, Khan, Magneto, Voldemort, Doutor Destino, Seis (Battlestar Galactica), Pennywise, Dr. Viktor Frankenstein, Thanos, T-1000 e muitos outros.
É claro que não falamos todos os vilões notáveis, e algumas ausências certamente serão bem sentidas, mas não tem jeito, é impossível colocar todos em uma hora de programa. Uma das ausências é a de Hannibal Lecter, mas essa foi de propósito, pois sinceramente dá pra gravar um programa só com ele. Quem sabe um dia a gente não faça uma segunda parte, só com as sugestões de vocês?
Se curtirem nosso trabalho no Sala da Justiça, humildemente peço o apoio dos nossos ouvintes ao podcast pelo Padrim e PicPay, no qual o SdJ tem campanhas ativas. Existem várias opções de apoio, incluindo uma na qual você pode participar de um programa e outra que permite até eliminar um dos participantes, inclusive eu, caso você não goste da minha voz ou das minhas opiniões.
Aproveito pra agradecer a colaboração de Luiz Mattos, que escolheu a opção Hall da Fama do Sala da Justiça, na qual nosso apoiador é citado nominalmente no programa e no post. Muito obrigado pela força, Luiz!
Outra novidade é que agora nós temos um email pra receber comentários, dicas de pautas, sugestões, reclamações e etc. Se quiser ter seu recado lido no programa, só mandar um email pra [email protected].
Apoie você também o podcast Sala da Justiça no Padrim ou no PicPay e seja parte do nosso júri honorário!
Veja também outros episódios da Sala da Justiça aqui no MB. Já se inscreveu no nosso feed (iTunes)?
The post Os Vilões que Odiamos Amar — Sala da Justiça #65 appeared first on Digital Drops.
Depois de (mais) um longo inverno sem novos episódios, nosso podcast Sala da Justiça está de volta, hoje falando sobre mais uma série Star Trek, Enterprise, que foi exibida de 2001 até 2005 e é um prequel da série clássica, e hoje em dia também virou um prequel de Star Trek: Discovery, como eu brinquei no título.
No programa de hoje, eu, Bia, Cardoso e Ronaldo recebemos a visita do nosso amigo Tato Tarcan da Rede Geek pra um papo profundo sobre a Enterprise NX-01 e a tripulação da primeira nave com capacidade warp da Terra, e como eles foram essenciais para a criação da Federação que conhecemos nas outras séries e nos filmes de Star Trek.
Criada em um momento de anos de presença ininterrupta de Star Trek na televisão com duas séries Voyager e Deep Space 9 que chegaram a sete temporadas cada e também no cinema, com vários filmes com a tripulação da Nova Geração, Enterprise acabou sendo a série que deixou o bastão cair. Como o Cardoso cita no post, a série foi uma das primeiras a terem sido exibidas em outro momento, no qual os fãs já não tinham tanta paciência para esperar a série engrenar de vez, como foi necessário nas citadas, além de Star Trek: A Nova Geração.
Apesar de não ter tido o sucesso que merecia, Star Trek: Enterprise é uma ótima pedida pra quem adora Star Trek, cheia de referências e explicações sobre o que acontecerá nas próximas séries (e nos próximos séculos) da franquia, com direito a episódios épicos no universo espelho e muitas viagens temporais, além de personagens incríveis como o Capitão Archer, T-Pol, Trip, Hoshi, e é claro, o Almirante Thy’lek Shran.
Nessa ótima conversa também falamos sobre a guerra temporal e suas consequências, por qual motivo o Phlox é um doutor diferente de todos os demais na franquia, como Hoshi funciona como um tradutor universal antes mesmo dele ter sido inventado, por qual motivo T-Pol é uma vulcana diferente de todas as outras, que fim levou a Kes e muito mais.
No podcast não faltam elogios ao elenco formado por Scott Bakula, Jolene Blalock, Jeffrey Combs e tantos outros que deram alma a essa série incompreendida por muitos, mas nem por isso menos interessante. Mesmo com seu final apressado e revoltante com apenas quatro temporadas, Enterprise deixou saudades.
Se você curte o nosso podcast, se inscreva no nosso feed e compartilhe com seus amigos. Quem quiser, também pode ajudar a gente pelo Padrim ou pelo PicPay, qualquer contribuição será muito bem-vinda, e vai ajudar a manter o SdJ no ar com novos e melhores episódios.
Pelo preço de dois chopps por mês, você pode entrar nos nossos grupos exclusivos no Telegram e FB e conversar diretamente com os participantes do cast. Também existe a possibilidade de participar de um dos programas e até vetar um participante que você não gosta, inclusive o apresentador que está digitando estas palavras, é claro!
Seja você também um dos apoiadores do nosso podcast Sala da Justiça.
The post Star Trek: Enterprise, o prequel do prequel — Sala da Justiça #64 appeared first on Digital Drops.
The podcast currently has 137 episodes available.