Share Ser Mãe é Freud
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Dói. Eu sei. Eu sinto. Dói aceitar que nós, mães, jamais seremos suficientes para os nossos filhos. Sempre vamos sentir que faltamos. Eles sempre irão sinalizar que faltamos. E é isso mesmo. Nesse episódio uso como exemplo uma situação que eu vivenciei essa semana com o meu caçula Gabú de 6 anos. É isso! Estamos juntas! E insuficientes no julgamento, mas sendo o que nos é possível ser hoje.
Está no ar o quarto episódio do quadro MÃES BRASILEIRAS NO EXTERIOR recebendo com carinho a psicoterapeuta Andreia e suas experiências maternas na Inglaterra e em Dubai. Uma conversa que me emocionou muito! Que presente poder conhecer e ouvir você Andreia!
Ela teve seus dois filhos na Inglaterra, mas mudaram pra Dubai quando o caçula ainda tinha poucos meses. Foi uma adaptação desafiadora, mas Andreia foi “dando conta” até que o copo - diz ela - ficou vazio e de cabeça pra baixo. O acúmulo de funções, tensões e emoções levaram ela à um quadro depressivo. Não conseguia mais cuidar dela e nem das crianças. Começou a ficar muito agressiva, esgotada, irritada. Uma carga que, ao que tudo indica, vem de frases que ela sempre ouvia quando era criança: “Você é forte!”, “Você dá conta!”, “Você não precisa de ninguém!”, “Você é capaz sozinha!”. Quem nunca ouviu essas frases de mãe e pais? Era a demanda que criaram pra ela e que criam pra boa parte das mulheres que conheço. Felizmente ela buscou ajuda e precisou, inclusive, tomar medicamentos anti depressivos. Aos poucos foi se equilibrando, mas até este ponto percebeu que seu vínculo com o seu filho tinha sido prejudicado porque - adoecida - não pode estar presente como ele precisava. Só de escrever já me emociono. Andrei você é uma mãe incrível! Que sorte tem seus filhos!
Foi MARAVILHOSO gravar esse episódio! Tudo que a Andreia trouxe está reverberando aqui dentro até agora. Seja uma MÃE SOL! Assistam e irão entender a metáfora.
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NOVO EPISÓDIO no ar da série de episódios sobre as MÃES BRASILEIRAS NO EXTERIOR. Vamos para a FRANÇA com a querida carioca @ritafischer? Bienvenue en France!
Rita é mãe de três homens e quando chegou na França estava com o caçula, na época um adolescente com 16 anos de idade. Diante da oportunidade e da decisão precisou ficar distante de seus filhos gêmeos já adultos e o caçula também precisou se afastar dos irmãos. Apesar do caçula estar na fase da adolescência, não houve resistência com a mudança. Porém, depois de um tempo na França ele começou a sentir dificuldades em se relacionar e foi então que os desafios começaram. A parte boa é que, no fim, hoje ele é um adulto que se sente integrado e que, inclusive, já está morando fora de casa com um amigo. Sim! Uma história de sucesso e é uma delícia ouvir a Rita contar sobre ela.
Ouça e compartilhe com mães que possam estar passando por situações parecidas ou mães que estejam indo pra França com seus filhotes. Au revoir!
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NOVO EPISÓDIO no ar da série de episódios sobre as MÃES BRASILEIRAS NO EXTERIOR. Dessa vez vamos lá pro outro lado do mundo bater um papo com a @stefany que é mãe no Japão. Toda vez que eu converso com a Ste e ela me fala sobre as suas experiências no Japão eu peço pra ela publicar essas experiências porque são simplesmente de outro mundo. Quem sabe um pouquinho sobre o Japão já sabe que é uma cultura muito diferente da cultura Brasileira, então imagina o que é ser uma mãe jovem Brasileira no Japão? Só uma mulher com muito amor e coragem pra conseguir tirar o melhor dessa experiência. Admiro muito! Ela disse que faltou trazer muitas outras experiências, então quem sabe não gravamos a parte 2, né? Já quero! Compartilhem com todas as mães que estejam vivendo no exterior ou que estejam se preparando pra essa jornada. É uma experiência que vale a pena viver. Se você conhece alguma mãe vivendo essa experiência, pede pra ela entrar em contato com a gente pra ela poder também contar a sua história aqui.
Siga IG @sermaeefreud. Podcast no Spotify e em outros agregadores.
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Qualquer mudança nos muda, imagina vivenciar mudanças de país e ao mesmo tempo precisar lidar com as mudanças internas dos filhos que nascem ou precisam se desenvolver em culturas diferentes da cultura onde seus cuidadores estão ambientados. Um grande desafio, uma enorme campo de aprendizado.
Esse episódio abre uma série de episódios com mães muito corajosas que viveram ou vivem essa experiência: MÃES BRASILEIRAS NO EXTERIOR. Pra começar convidamos a mãe e psicanalista @marinalvalente que viveu essa experiência em diferentes países começando pela Malásia e depois passando pelo Peru, pela Argentina, por Portugal e algumas paradas a mais até finalmente retornar ao Brasil com suas filhas já adolescentes. Só de escrever esse trechinho aqui me arrepiei completamente lembrando da nossa conversa e do quanto eu a admiro por ter conseguido lidar com tantas questões emocionais e ainda sim ter se feito presente para suas filhas. É lindo ouví-la contando tudo que viveu, os traumas, as alegrias, as renúncias e os ganhos. Simplesmente maravilhosa! Marina, te admiro muito!!!
Compartilhem com todas as mães que estejam vivendo no exterior ou que estejam se preparando pra essa jornada. Espero que sirva de exemplo e que consigam ver o quão rico essa experiência pode ser. Não é fácil, mas pode ser algo transformador. Afinal qual é o objetivo nesta vida se não for se desafiar pra evoluir?
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Como não falar sobre ROUND 6 no momento atual, não é mesmo? Uma série da Netflix que bateu a marca de 111 milhões de visualizações em 17 dias com certeza tem algo a nos ensinar sobre a nossa sociedade capitalista, sobre nós mesmos como sujeitos e sobre como estamos - como cuidadores e educadores - conseguindo lidar (ou não) com o desejo de nossas crianças e adolescentes de também assistir à série que tem indicação de faixa etária para 16 anos.
Nesse episódio convido a maravilhosa jornalista, cineasta e estudante de psicanálise @instagabsfran para falarmos sobre a importância de falar sobre a série com as nossas crianças. É realmente uma conversa para convidar à reflexão de todos que estiverem dispostos a assumir seus papéis de adultos responsáveis diante de crianças e adolescentes curiosos.
Existem políticos e outras frentes que pedem para que a Netflix tire a série do ar, mas será que o problema é o conteúdo da série ou o sistema que inspira o seu enredo? Será que vamos ter que tirar todos os conteúdos violentos de nossas mídias porque como cuidadores não somos capazes de conseguir trabalhar como moderadores ao invés de ditadores? Será que precisamos proibir ou poderíamos nos esforçar mais em criar espaços de diálogos apropriados a cada faixa etária com essas crianças e adolescentes que desejam assistir ao ROUND 6 ou que, por descuido, já assistiram? Será que a banana está comendo o macaco?
São muitas questões que se abrem a partir dessa série e, ao invés de lutarmos contra, precisamos aproveitar os debates saudáveis e necessários que surgem. Vamos conversar sobre ROUND 6 ou vamos nos deixar nocautear por ignorância?
Espero que gostem. Compartilhem com os cuidadores e educadores que precisam entrar nesse debate com a gente e fala pra gente como vocês estão lidando com isso.
Episódio disponível no Spotify e no Youtube. Nos siga no IG @sermaeefreud.
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NOVO EPISÓDIO no Spotify e Youtube! Link na Bio. “Parindo a realidade materna” define muito bem esse bate-papo delicioso com a querida mãe psicanalista Erika Solon ( IG @erikasolon ). A Erika teve seu primeiro filho aos 19 anos, hoje ele tem 23 anos e o segundo tem 11 anos. Antes de gravar tínhamos “estruturado” uma narrativa, mas o inconsciente não aceita pauta e nem roteiro, ele se apresenta quando encontra uma fresta. Nos perdemos, porque ser mãe é também esse “perder-se”, esse “anular-se” pra poder se descobrir.
A maternidade dói. Dói porque esperam de nós só amor, esquecendo que não é possível só amar quando se é humano. É um lugar onde a construção de um amor único é possível, mas nenhuma construção acontece sem sujeira e entulho. A maternidade é uma grande obra que nos fascina, mas que eventualmente também tem infiltrações, desníveis, rachaduras. Uma obra permanente onde colocaram as mães como mestres de obra, pedreiros, pintores, eletricistas e esqueceram da nossa humanidade.
A sociedade precisa parir com as mães pra que as mães possam ter força para sustentar sua grande obra, sua prole.
Obrigada Erika pela sua história, pela sua coragem e pelo seu exemplo. Uma história que nos mostra a importância dessa auto investigação que a psicanálise promove e o poder da fala e da escuta nesse processo.
Siga SER MÃE É FREUD! no Instagram @sermaeefreud.
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O que acontece quando a mãe precisa se dividir entre as demandas dos filhos, as demandas da sua profissão ou ocupação e as demandas inconscientes construídas a partir da sua história e da sociedade onde habita?
Nesse episódio vamos iniciar essa conversa, já que são tantos cenários possíveis de mulheres vivenciando esse mesmo enrosco. Pra começar a falar sobre isso chamei a querida Marcela, cujo perfil do IG - @mamaequetrabalha - já explica porque a convidei pra participar desse bate-papo que sempre acaba virando um desabafo inclusive da psicanalista aqui. Nossas jornadas são bem diferentes quando olhadas superficialmente, mas se nos aprofundamos na conversa vamos percebendo que todas nós mulheres que nos dividimos entre ser mãe e ser profissional temos muitas dores e alegrias em comum.
As dores podem ser minimizadas se conseguirmos ter mais empatia com todas essas mães, compreendendo o quão cruel a nossa sociedade é com elas, exigindo sacrifícios absurdos pra que possam cumprir a demanda de "dar conta de tudo". Não, não existe essa possibilidade. Está na hora de rasgarmos essa capa de heroína e a transformarmos em uma saia bem curta e com uma fenda enorme pra dançar celebrando nossa humanidade. Acordei inspirada.
Assistam e, se você tiver uma história pra compartilhar, escreve pra gente e vem contar pra transformar. O que você viveu pode ajudar outras mães! Compartilhem com as mães que precisam de um carinho.
INSTAGRAM @sermaeefreud
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No ar mais um episódio do nosso programa SER MÃE É FREUD! Neste episódio conversei com a psicanalista Francielle sobre um tema muito sério: ALIENAÇÃO PARENTAL. Sabe quando um dos cuidadores de uma criança faz de tudo pra destruir a imagem do outro pra criança? Bem, na verdade não é tão simples assim. As consequências desse “jogo” normalmente são desastrosas pro desenvolvimento emocional da criança envolvida.
No início trazemos de forma breve o que caracteriza o crime de alienação parental no Brasil. Falamos então sobre a importância da psicanálise dentro dos processos judiciais nestes casos, trazendo para a análise dos casos a compreensão de que é preciso levar em consideração não somente o que se é dito pelos “personagens”, mas principalmente o que não é dito. A justiça de vara de família atualmente está consciente de que, em situações familiares, existe uma grande complexidade, pois lidamos com sujeitos e narrativas que não permitem análises cartesianas.
Posteriormente trouxemos alguns exemplos de situações onde houve alienação e as consequências nocivas explícitas que chegam ao consultório. E, por fim, abordamos possíveis caminhos para que os cuidadores não entrem nesse “jogo” para proteger as crianças dos conflitos que deveriam permanecer na esfera dos adultos envolvidos.
Se você conhece pessoas que foram vítimas de alienação parental ou casais que estão se separando e demonstrando sinais de que podem entrar nesse “jogo”, compartilhem com elas. Pode ajudar a encontrarem outros caminhos mais saudáveis.
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