
Sign up to save your podcasts
Or
Nesta live, o professor Ronald Carvalho trata filosoficamente da chamada Síndrome de Procusto, a mais recorrente enfermidade ótica destes tempos nossos de tanto criticismo e falseamento da realidade. Fala-nos da obsessão que o homem moderno tem de reduzir a realidade à escala de suas impressões subjetivas, de comprimi-la até que ela caiba em uma perspectiva conveniente, e de distorcê-la por revolta contra ela, atitudes que o assemelham a Procusto, o mítico bandido grego, dono de uma cama de ferro, que tinha seu exato tamanho, para a qual convidava todos os viajantes a se deitarem: se os hóspedes fossem demasiados altos, ele amputava o excesso de comprimento para ajustá-los à cama, e os que tinham pequena estatura eram esticados até atingirem o comprimento suficiente. Com base nisso:
1. Apresenta-nos a convergência entre as filosofias antigas quanto à ideia de que a realidade humana encontra-se inscrita e acontece dentro de uma ordem muito mais vasta e significativa do que ela própria.
2. Discorre Como a tentativa de desconstrução da verdade, dos valores tradicionais, e das referências simbólicas de orientação da vida humana se tornaram uma constante na mentalidade moderna.
3. Explica-nos como certos erros grosseiros de percepção produzidos pela própria filosofia moderna moldaram a nossa cultura e, consequentemente, nossa visão de mundo.
4. Revela as falácias filosóficas presentes no pensamento de Descartes, Marx, Nietzsche, Freud e nos movimentos artísticos cubista e surrealista.
5. E, por fim, relaciona tudo isso com a “segunda realidade”, conceito filosófico desenvolvido pelo escritor Robert Musil em sua obra O Homem sem Qualidades, o qual designa o estado psicopatológico que uma pessoa alcança quando, em sua mente, substitui a realidade por um discurso ideológico sobre ela.
Nesta live, o professor Ronald Carvalho trata filosoficamente da chamada Síndrome de Procusto, a mais recorrente enfermidade ótica destes tempos nossos de tanto criticismo e falseamento da realidade. Fala-nos da obsessão que o homem moderno tem de reduzir a realidade à escala de suas impressões subjetivas, de comprimi-la até que ela caiba em uma perspectiva conveniente, e de distorcê-la por revolta contra ela, atitudes que o assemelham a Procusto, o mítico bandido grego, dono de uma cama de ferro, que tinha seu exato tamanho, para a qual convidava todos os viajantes a se deitarem: se os hóspedes fossem demasiados altos, ele amputava o excesso de comprimento para ajustá-los à cama, e os que tinham pequena estatura eram esticados até atingirem o comprimento suficiente. Com base nisso:
1. Apresenta-nos a convergência entre as filosofias antigas quanto à ideia de que a realidade humana encontra-se inscrita e acontece dentro de uma ordem muito mais vasta e significativa do que ela própria.
2. Discorre Como a tentativa de desconstrução da verdade, dos valores tradicionais, e das referências simbólicas de orientação da vida humana se tornaram uma constante na mentalidade moderna.
3. Explica-nos como certos erros grosseiros de percepção produzidos pela própria filosofia moderna moldaram a nossa cultura e, consequentemente, nossa visão de mundo.
4. Revela as falácias filosóficas presentes no pensamento de Descartes, Marx, Nietzsche, Freud e nos movimentos artísticos cubista e surrealista.
5. E, por fim, relaciona tudo isso com a “segunda realidade”, conceito filosófico desenvolvido pelo escritor Robert Musil em sua obra O Homem sem Qualidades, o qual designa o estado psicopatológico que uma pessoa alcança quando, em sua mente, substitui a realidade por um discurso ideológico sobre ela.