Se achas que as Doenças Inflamatórias dos Intestinos são coisas de gente nova, bom... não estás 100% errada! No entanto, elas podem aparecer em qualquer idade, incluindo na velhice, quando o que só queríamos mesmo para companhia era sopas e descanso!

Há aqui, no entanto, um probleminha... é que enquanto somos novos e as maleitas são poucas, é capaz de ser mais fácil isolar sintomas e apontar o dedo certeiro à DII... mas quando já somos velhotes, as maleitas são tantas que a doença se torna mais difícil de diagnosticar porque os sintomas se podem confundir com milhentos outros mal-estares que atormentam os idosos.

Além disso, com uma população cada vez mais envelhecida, é normal que a quantidade de casos detectados em idade avançada também aumente.

E há que ter em conta que os tratamentos podem constituir um desafio pois, havendo condições de saúde concomitantes, pode haver medicamentos que tenham efeitos adversos noutras condições de saúde e sejam, por isso, desaconselhados, ou até haver interações medicamentosas que têm de ser evitadas.

Então, já sabes: se és velhinha e começaste a ter uma vontade louca de ir à casa de banho, pode ser só uma diarreia ou pode ser a DII a chegar para animar o teu dia!

Entretanto, já viste o Diário do Cocó que preparei para ti? Com ele podes registar os alimentos que mais agradam ao teu intestino, e aqueles que nem cheirá-los! E se já o tens... porque não oferecê-lo a alguém?

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Podes aprender um pouco mais lendo o meu livro, ou então visitando o meu blog, e o site da associação Crohn Colite Portugal.

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Disclaimer: Não sou médica nem tenho formação na área de saúde! Por isso, nada do que aqui ouvires poderá substituir o conselho de um especialista!

O conhecimento partilhado é fruto do meu gosto por ciência e saúde, e pelo desejo de saber mais e mais, aprendendo com quem sabe mais do que eu!

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Breaktime - Silent Film Light de Kevin MacLeod está licenciada ao abrigo da Creative Commons – Atribuição 4.0. https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Origem: http://incompetech.com/music/royalty-free/index.html?isrc=USUAN1100302

Artista: http://incompetech.com/

A resiliência é uma coisa que nós nem sabemos que temos até precisarmos dela, e para quem vive com uma Doença Inflamatória do Intestino (DII), a resiliência é quase um doutoramento! No episódio de hoje, vamos entender o que é a resiliência e como ela te pode ajudar na gestão de doenças crónicas.

A resiliência é como um músculo que pode ser treinado, mas nem toda a gente tem um músculo tão forte quanto o do Dwayne "The Rock" Johnson.

A resiliência é a habilidade de nos adaptarmos a situações adversas, mas se tu és uma pessoa que chora até com anúncios a papel higiénico, pode ser que precises de um pouco mais de treino. Mas não vem mal ao mundo se nem todos formos o The Rock! Toda a gente tem um ponto fraco... Afinal, até o Super-Homem foge da Kryptonite a sete pés.

Mas a verdade é que as pessoas que não são resilientes se podem se sentir mais facilmente sobrecarregadas e desamparadas diante de situações desafiadoras, o que pode afetar a sua autoestima e sua capacidade de lidar com dificuldades.

Por isso, anda daí e vamos aprender a ginasticar esse músculo da resiliência!

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Não precisas de fazer cocó todos os dias. Este é um facto que muitas pessoas não sabem, mas isso não as impede de ficarem assustadas quando passam um dia sem fazer o nº 2. É como se pensassem que os seus órgãos internos vão explodir se não esvaziarem os intestinos diariamente.

Vamos começar por pôr os pontos nas DII... essa história de que o normal é fazer cocó uma vez ao dia é isso mesmo, história!

Existem muitos bravos guerreiros, protetores do forte e que apenas baixam amarras a cada dois dias (ou até menos), e há os outros que, generosos, não guardam nada para si e praticam o dom da dádiva intestinal várias vezes ao dia.

Nenhuma destas situações tem que ser "fora da norma". A única coisa que tens de saber é qual o teu normal (no caso de quem tem uma DII o ideal é saberes qual o teu normal quando em remissão). Assim poderás estar atenta a alterações e discuti-las com o teu médico!

Entretanto, e tão a propósito deste tema, já viste o Diário do Cocó que preparei para ti? Com ele podes registar os alimentos que mais agradam ao teu intestino, e aqueles que nem cheirá-los! E se já o tens... porque não oferecê-lo a alguém?

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Como toda a gente com presença nas redes sociais, de vez em quando recebo umas mensagens sobre produtos que prometem ser milagrosos e acabar com o nosso sofrimento enquanto pessoas com uma Doença Inflamatória do Intestino.

Hoje é o dia em que partilho uma delas contigo e te levo comigo no processo a que me dou ao trabalho de ter para dar o benefício da dúvida, mesmo quando todas as campainhas de alarme soam no meu cérebro.

E já que estamos numa de publicidade falaciosa, deixo aqui algumas ideias de slogans a estas pessoas, para que as suas futuras mensagens publicitárias sejam um pouco mais honestas!

• "Tens uma doença crónica? Polvilha este suplemento nos teus cereais matinais! Vais continuar a ter a doença crónica mas agora com um travo a desilusão!"

• "Se estás à procura de uma forma de deitar fora o teu dinheiro e potencialmente comprometer a tua saúde, temos o suplemento para ti!"

• "Estás reticente quanto à eficácia destes suplementos? Não te preocupes! O efeito placebo vai aparecer a qualquer momento!"

De nada, e não digam que vão daqui!

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Hoje, a Super Coach do Coco vai sacar da bolinha de cristal e do turbante para falar sobre uma coisa muito futurista: a inteligência artificial no mundo dos intestinos!

Será que a IA pode substituir o nosso querido médico? Claro que não! Mas a inteligência artificial pode ser uma ferramenta útil para ajudar médicos e pacientes a trabalhar juntos para encontrar as melhores soluções.

A IA pode ajudar a identificar padrões nas informações de pacientes, permitindo tratamentos mais personalizados e eficazes, pode permitir aos médicos analisar um monte de dados e encontrar coisas que nem imaginavam! Isto significa que tu podes ter um diagnóstico mais preciso e rápido do que nunca!

Um chatbot disponível 24h por dia poderá facilitar a obtenção de respostas a qualquer hora do dia ou da noite... Afinal de contas, os nossos intestinos nem sempre funcionam como um relógio, não é?

Mas, claro, ainda existem preocupações sobre a segurança e a privacidade dos dados. Apesar de todos os regulamentos existentes na União Europeia no que toca à proteção de dados, é importante que os médicos tenham as devidas precauções ao usar a IA no diagnóstico e tratamento de doenças inflamatórias do intestino.

Afinal, ninguém quer que suas tripas acabem na internet, certo?

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Ser mulher não é pera doce... ser homem também não... ok, genericamente, ser um Ser Humano não é para qualquer um... que o digam os chimpanzés que apesar de tão semelhantes disseram "Eh pá... Não... Dispenso!"

Mas hoje vamos dar palco às mulheres! E se já não é pera doce em circunstâncias normais, pior ainda quando nos aparece no caminho uma Doença Inflamatória do Intestino. Só para ajudar à festa!

E como é que a DII se dá com aqueles outros acontecimentos da vida de uma mulher?

Já anteriormente abordei alguns aspetos nos Episódios 22 (Posso engravidar tendo uma DII?) e 36 (Como as DII afetam as mulheres?) mas hoje o foco é a Menopausa.

Será a menopausa de uma mulher com DII diferente da menopausa de uma mulher sem DII? Haverá uma correlação entre o nosso nível hormonal e os sintomas de uma DII?

Ouve o episódio de hoje e talvez descubras que a menopausa, para quem tem DII talvez até tenha um ou outra vantagem!

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Bélgica vs Portugal! Não, não se trata de um jogo para o Europeu de Futebol.

Poderia dizer que se trata de uma competição sobre qual o país que melhor trata quem tem uma Doença Inflamatória do Intestino, mas acho que, invariavelmente, iria acabar num empate, já que cada país tem as suas vantagens e desvantagens.

O que posso dizer com TODA a certeza é que conhecer a realidade de outros países nos ajuda a avaliar com maior relatividade e imparcialidade o sistema de saúde e a realidade do país onde vivemos, seja ele Portugal, Bélgica, a Conchinchina ou o Burkina Faso.

Mas, para que percebas melhor o que estou a dizer, vem numa viagem entre Bélgica e Portugal, à boleia da Super Coach do Cocó e da minha experiência pessoal.

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A medicina não é uma ciência exata. A mesma doença pode ter manifestações diferentes em diferentes indivíduos, assim como o mesmo tratamento ou procedimento pode ter resultados diferentes de pessoa para pessoa.

E é claro que, para quem procura um diagnóstico e/ou um tratamento, isto não é algo que se queira ouvir. Queres uma resposta única, exata, que resolva o teu problema. E isso não é possível quando falamos de uma ciência que está sujeita a interpretação de médico para médico.

E é por isso que é importante acabar com o estigma de pedir uma segunda opinião.

Pedir uma segunda opinião pode ter diversas origens, que podem ir desde a necessidade de confirmação da informação recebida, ou até, e por muito superficial que pareça, o teu signo não joga com o signo do médico, que é como quem diz, o senhor de bata branca até pode ser muito bom, mas as vossas personalidades chocam.

Mas as razões não ficam por aqui! Ouve o episódio e compreende por que é que pedir uma segunda opinião não é o bicho de 7 cabeças que podes pensar que é!

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Já há 51 episódios que falo de saúde do nosso corpito. Mas... já pensaste na outra saúde? Aquela que nos pode dar muitas dores de cabeça e preocupações, e tirar anos de vida?

Refiro-me à tua saúde financeira! É que já que saúde é uma coisa que não abunda para os nossos lados, que pelo menos a financeira esteja mais ou menos acautelada!

E numa época em que os preços disparam, os salários pouco ou nada mexem, o poder de compra diminui e o endividamento aumenta, é de extrema importância ter esta componente da nossa vida controlada, de modo a que tenhamos alguma paz de espírito caso algo nos impeça de trabalhar ou nos impacte de modo a reduzir o nosso rendimento e aumentar as despesas. O que, para quem tem uma doença crónica, é sempre uma possibilidade!

Por isso, se ainda não o fazes, fica com 9 dicas sobre como tomares as rédeas das tuas finanças e conseguires garantir que, por mais pequeno que seja no início, consegues começar a construir a tua reserva financeira.

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Já aqui falei várias vezes de deficiências invisíveis e de como estas constituem 80% de todas as deficiências.

E quando se fala de doenças crónicas, na sua grande maioria invisíveis, há todo um léxico associado: deficiência, doença crónica, incapacidade...

Mas será que é tudo uma e a mesma coisa? Ou será que há "pequenos" detalhes que diferenciam cada um destes conceitos e que podem ter uma palavra a dizer na forma como vives a tua vida e os apoios a que poderás (ou não) ter direito?

Ouve com atenção este episódio, pois para além de aumentar o teu conhecimento sobre a matéria, ajudar-te-á, também, a sensibilizar quem te rodeia para a tua condição, e para a condição de outras pessoas com menos voz na sociedade, mas que precisam de todo o apoio possível.

E agora neste novo ano em que fazemos aquelas resoluções malucas que dificilmente cumprimos, que tal começares de uma forma simples, fácil e sustentável a registar a tua alimentação?

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