Fronteiras da Ciência

T12E23 - Por que imprimir votos? - I

08.09.2021 - By Fronteiras da Ciência/IF-UFRGSPlay

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A segurança do sistema eleitoral é neste momento o pano de fundo de mais uma crise institucional no Brasil. Setores políticos, e inclusive o próprio governo, pressionam pela mudança das urnas eletrônicas, para que possam produzir um registro físico dos votos, usando como argumentos desde teorias conspiratórias até falsos relatos de fraudes em eleições passadas. Ocorre que não existe até o momento nenhuma evidência que o sistema eleitoral vigente tenha sido fraudado e é sabido que é impossível implementar um novo sistema para a próxima eleição. O que existe é, portanto, uma perigosa disputa política que visa desacreditar antecipadamente os resultados das eleições de 2022 o que coloca nossa democracia em sério risco. Isto não quer dizer que a questão técnica sobre a segurança das urnas seja um ponto pacífico. De fato, a comunidade de segurança computacional é crítica sobre sistemas que se apoiam somente em soluções eletrônicas (de software) e apontam o registro físico como uma forma de aprimorar o sistema diminuindo as suas vulnerabilidades e aumentando sua transparência para o eleitor. Já fizemos dois programas com o ponto de vista dos responsáveis pelo sistema eleitoral do TSE e hoje temos como convidado uma das vozes críticas ao atual sistema que é o Prof. Diego Aranha, Doutor em Segurança Computacional e professor da Universidade de Aarhus, na Dinamarca. Participam da conversa, Marco Idiart e Carolina Brito, ambos IF-UFRGS.

Produção e edição: Marco Idiart

Créditos da Imagem: Justiça Eleitoral

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