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Olá mais uma vez!
Existiu um tempo onde o Brasil era reconhecido como uma nação de terceiro mundo. Os grandes símbolos do país reconhecidos fora dele, eram Pelé, a bossa-nova, a caipirinha e o Carnaval. Com a chegada da década de 1990, outros atores que já existiam e se mobilizavam desde meados da década anterior, chegam a cena. Com o acontecimento que foi o Rock in Rio, o rock torna-se a música de uma parte da juventude do país. Além da explosão do chamado "rock brasileiro" outras linhagens subterrâneas como o hardcore, o punk e principalmente o metal, começam a receber uma audiência cada vez maior.
A jovem democracia brasileira buscava seu caminho, mesmo mantendo os vícios violentos advindos de uma história de ditadura, de escravidão e desigualdade. O Brasil ainda que de maneira difusa, imaginava um horizonte possível era o momento de gestação de um novo país. Com a chegada da internet, de mais acesso a informação, conhecer música ficou mais fácil. O horizonte das industrias culturais da música se transformava rapidamente, apresentando novos artistas, possibilidades de gravação, novos recursos e tecnologias.
Estando em constante movimento, o Sepultura captou como ninguém as tendências e transformações. Conseguiu circular e observar de posição privilegiada o que acontecia na música extrema e conseguiu deixar de ser "mais uma" banda de metal para ser protagonista desse momento. Assim, "Chaos A.D." sintetiza um momento do Brasil, da música pesada, uma parte da história da juventude brasileira.
O convidado desse programa é o meu amigo e parceiro de Basalt, Luiz Mazetto. Jornalista e autor dos livros "Nós somos a tempestade" volumes 1 e 2, Luiz tem se dedicado entrevistar, ouvir e documentar os artistas que têm buscado de forma inventiva criar a música do novo milênio. De olho atento aos lançamentos, as produções não deixa de estar atento também as transformações da indústria musical.
Boa audição!
Marcelo Fonseca
12/março/2021
Olá mais uma vez!
Existiu um tempo onde o Brasil era reconhecido como uma nação de terceiro mundo. Os grandes símbolos do país reconhecidos fora dele, eram Pelé, a bossa-nova, a caipirinha e o Carnaval. Com a chegada da década de 1990, outros atores que já existiam e se mobilizavam desde meados da década anterior, chegam a cena. Com o acontecimento que foi o Rock in Rio, o rock torna-se a música de uma parte da juventude do país. Além da explosão do chamado "rock brasileiro" outras linhagens subterrâneas como o hardcore, o punk e principalmente o metal, começam a receber uma audiência cada vez maior.
A jovem democracia brasileira buscava seu caminho, mesmo mantendo os vícios violentos advindos de uma história de ditadura, de escravidão e desigualdade. O Brasil ainda que de maneira difusa, imaginava um horizonte possível era o momento de gestação de um novo país. Com a chegada da internet, de mais acesso a informação, conhecer música ficou mais fácil. O horizonte das industrias culturais da música se transformava rapidamente, apresentando novos artistas, possibilidades de gravação, novos recursos e tecnologias.
Estando em constante movimento, o Sepultura captou como ninguém as tendências e transformações. Conseguiu circular e observar de posição privilegiada o que acontecia na música extrema e conseguiu deixar de ser "mais uma" banda de metal para ser protagonista desse momento. Assim, "Chaos A.D." sintetiza um momento do Brasil, da música pesada, uma parte da história da juventude brasileira.
O convidado desse programa é o meu amigo e parceiro de Basalt, Luiz Mazetto. Jornalista e autor dos livros "Nós somos a tempestade" volumes 1 e 2, Luiz tem se dedicado entrevistar, ouvir e documentar os artistas que têm buscado de forma inventiva criar a música do novo milênio. De olho atento aos lançamentos, as produções não deixa de estar atento também as transformações da indústria musical.
Boa audição!
Marcelo Fonseca
12/março/2021