Olá a todos e todas, sejam bem-vindos e bem-vindas ao quinquagésimo episódio do Obra Fechada. Um projeto que nasceu para que eu pudesse lidar com a pandemia de covid-19 e que no seu avançar leve e despretensioso, chega agora a essa marca que me é tão importante. Nos 49 episódios anteriores pudemos falar de livros, discos e audiovisuais que fazem parte da minha vida, e também tocaram diferentes convidados e nossa audiência.

Amigos e amigas, que passaram por aqui, com suas diferentes formações e que deixaram não apenas, seu conhecimento e paixão pelas obras, como também um pouco de experiências de vida, ao se relacionarem com elas. E seguindo nosso caminho coletivo, falaremos de um marco duplo do cinema nacional. Por um lado, uma obra clássica de horror, com o jeito e trejeito únicos do cinema brasileiro e por outra, a fita onde acontece a estréia de uma personagem emblemática e mitológica de nossa cultura. Hoje é dia de falar de "À meia-noite levarei a sua alma", terceiro longa-metragem do diretor José Mojica Marins  e  primeiro filme com o niilista e bestial Josefel Zanathas ou como conhecido do grande público: Zé do Caixão, lançado em 1964.

E para o diálogo sobre esse filme cultuado e antológico, eu recebo meu amigo, jornalista, crítico de cinema: Gabriel Carneiro.

Marcelo Fonseca

02/dezembro/2022

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