Há quem diga que a Igreja Católica não passa de uma instituição religiosa qualquer, criada para impor regras aos fiéis. 

Também há quem se diz católico, mas acha que alguns conceitos estão ultrapassados – e, portanto, se dá o direito de ignorá-los. 

E, por fim, há os que são católicos e sabem que, se tratando da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, não existem pontas soltas. Sendo assim, entendem que o mais sensato a se fazer não é ficar procurando falhas, e sim conformar a própria consciência à da Igreja. 

Mas esse processo de conformidade é contínuo, afinal, não é da noite para o dia que se esgota o conhecimento sobre a fé católica – não mesmo!

Por isso, também é natural que, ao longo dessa caminhada, várias perguntas surjam. E tudo bem, nós temos o benefício da dúvida!

Não há nada de errado em questionar quando se tem a real intenção de entender sobre algo, assim como não há nada que ainda não tenha sido questionado. E a Igreja faz questão de esclarecer todas as dúvidas, uma por uma, no Catecismo, cartas e documentos.

Diante disso, cabe a nós a disposição de deixar-se formar pela doutrina católica – exatamente a mesma que formou os apóstolos e uma infinidade de santos ao longo dos séculos. 

E foi pensando nessa realidade de formação contínua que preparamos um episódio com um tema especial: um "manual do católico", onde você vai encontrar o mínimo que deve saber para viver bem a sua fé. 

Essa conversa vem bem a calhar para os que estão iniciando a caminhada agora, mas também para os que já estão mais avançados nela – porque é sempre bom se certificar de que o chão está firme para não acabar pisando em falso. 

E os convidados? Uma dupla de peso quando o assunto é formação católica para leigos: Alam Carrion e Jeciandro Pessoa, do projeto Pensar Catequese. 

A grama do vizinho é sempre mais verde. 

Certamente você já ouviu essa frase. Mas será que ela é verdadeira?

Basta pensarmos um pouco para percebermos que ela não é sobre a grama (ou seja, a vida do próximo), mas sobre nós mesmos. 

O plano de fundo dessa expressão é a nossa realidade. Se achamos que a grama do vizinho é mais verde, isso tem a ver com a percepção que temos do nosso próprio "jardim". 

Você já tinha pensado nisso?

Esse comportamento é muito comum, e pode se manifestar em diversos aspectos da nossa vida, como no trabalho, nas relações pessoais, na forma como lidamos com os bens materiais… 

E tudo isso evidencia que, no que diz respeito à maturidade, ainda temos um bom caminho a percorrer. 

Afinal, uma pessoa madura é aquela que está bem instalada na realidade, que a entende sem distorções e não se sente injustiçada por tudo e todos. 

E é sobre esse assunto que o Pedro Augusto (@pedroaugusto_ps) vai conversar conosco neste 40º episódio do Tertúlia Podcast. 

As nossas emoções e sentimentos podem ser fortalecidos pelas virtudes ou desviados pelos vícios.

Na busca pela santidade, portanto, nossa missão é cultivar virtudes e afastar-nos dos vícios. 

Algumas virtudes não podem ser alcançadas pelo esforço humano, e nos são concedidas por Deus. Já outras, contando com a graça divina, podemos adquirir pela educação, por atos repetidos livremente e pela perseverança.

A importância delas para nossa salvação é tão significativa que, em um processo de canonização, examina-se a presença das virtudes heroicas na vida do possível santo. 

Logo, não resta dúvida de que essa é – ou deveria ser – uma luta constante para nós. 

Mas vale ressaltar que não estamos nos referindo à concepção pagã de uma pessoa virtuosa: aquela que acorda cedo, toma banho gelado, tem um rendimento incrível durante o dia…

Se não usarmos esses hábitos para nos aproximar de Deus, eles não passarão de meros bons hábitos.  

Estamos falando da virtude verdadeira, a virtude que é própria dos santos! Porém, provavelmente você já saiba que, na teoria, todo esse papo é muito bonito. 

Na prática, nem tudo são flores – longe disso, inclusive! 

E foi pensando nisso que resolvemos trazer esse tema para o centro de mais uma conversa com convidados incríveis! 

Para acabar com a romantização e a paganização das virtudes, além de nos ajudar a entender como conquistá-las na vida prática, estão conosco:

 🎙️ Dr. Paulo Pacheco (@drppacheco): psicólogo e mentor de profissionais de saúde mental e desenvolvimento humano; e a 

🎙️Marília Rebouças (@mariliabitencourtreboucas): professora, palestrante e consagrada da Comunidade Católica Shalom.  

O que você entende por providência divina?

Quando o assunto é esse, é comum identificarmos dois posicionamentos diferentes.

Algumas pessoas, guiadas por um pensamento deísta, creem que Deus criou o mundo e que, com o surgimento do pecado original, Seus planos "deram errado". A partir daí, o Criador teria abandonado o ser humano à sua própria sorte. 

Por outro lado, um outro grupo de pessoas se coloca de uma forma completamente passiva diante da providência, como se ao homem não coubesse nenhuma atitude, nenhum protagonismo – numa justa medida – no que diz respeito à sua salvação. 

No entanto, não precisamos nos esforçar muito para enxergar dois extremos nesses exemplos — e talvez você pense que a resposta correta está no meio-termo entre eles. 

Na teoria, podemos dizer que sim. Mas, na prática, sabemos que não é tão simples. Se você é católico, sabe que "confiar na providência divina" não deve ser um discurso da boca para fora. 

Por isso, pensando na importância da verdadeira confiança na providência para a vivência da nossa fé, decidimos trazer este tema para o Tertúlia. 

Neste episódio, entenderemos de uma vez por todas o que é a famigerada providência divina, e o mais importante: como confiar nela. 

Para tirar nossas dúvidas sobre o assunto, trazendo testemunhos e práticas que podem nos ajudar nesse processo de aumento de confiança, contamos com a presença especial de dois convidados:

Não há modelo mais admirável de maternidade do que a Virgem Maria. Ela é Mãe por excelência.

Precisamos resgatar a verdadeira devoção ao Espírito Santo.

Precisamos desenvolver em nós uma devoção que cultive Suas virtudes e seus dons, que gere seus frutos e que nos aproxime das bem-aventuranças.

Mas, para que isso aconteça, precisamos primeiro ter clareza sobre quem Ele é. 

Sem superficialidade, sem resumi-Lo ao sentimentalismo. Quem é, afinal, o Espírito Santo? 

O Deus que vivifica e santifica a cada um de nós é, no fundo, um grande desconhecido. E enquanto pessoas que professam a fé católica, não podemos nos conformar com essa realidade. 

Por isso, neste 36º episódio do Tertúlia Podcast, traremos luz a esse mistério acompanhados de dois convidados que têm um grande conhecimento sobre a Santíssima Trindade – afinal, não faria sentido falarmos do Espírito Santo fora dela: 

O padre Françoá Costa, pároco na Paróquia Senhor Bom Jesus, de Brasília; graduado em Filosofia e Teologia pela Universidade de Navarra e Doutor em Teologia Dogmática; e 

Dr. Rubens Rebouças, consagrado da Comunidade Católica Shalom, médico e professor. 

Já dizia São Paulo: "Se Cristo não ressuscitou, vã é a vossa fé." 

A Páscoa do Senhor é o centro da vida da Igreja. E não apenas porque ocupa o mais alto grau entre as solenidades do ano litúrgico, mas porque dá sentido a absolutamente tudo o que fazemos enquanto católicos. 

Sem a Páscoa, não haveria a Igreja. 

Sem a Igreja, os Sacramentos não seriam celebrados. 

Sem os Sacramentos, a Eucaristia não existiria. 

E assim, nada – nada! – faria o menor sentido. 

Sejamos sinceros: quem se sujeitaria aos sofrimentos deste mundo sem ter uma razão pela qual oferecê-los? Sem a possibilidade de passar a eternidade no Céu?

Ainda que esta vida seja como uma noite mal dormida em uma péssima hospedaria, como bem descreveu Santa Teresa, tudo seria insuportavelmente pior sem Jesus Cristo.

Nós temos o Senhor ressuscitado! Vivo, presente na Eucaristia! E essa alegria deve nos consumir por inteiro! 

Uma alegria que extrapola o limite do sentimentalismo, que é tão vital quanto o sangue em nossas veias. 

Por isso, nestes dias em que celebramos o Tempo Pascal, o tema do nosso novo episódio não poderia ser outro. 

Acompanhados pelo Guilherme Cadoiss, fundador do Santa Carona, e pela Débora Pires, missionária da Comunidade Shalom, cantora e pregadora, falaremos, de modo profundo e bem humorado, sobre a Páscoa. 

Como fazer a chama da alegria pascal – tão forte ao longo desses primeiros 50 dias – durar o ano inteiro?

A Paixão de Cristo é o evento central da fé católica, tanto é que durante o ano inteiro meditamos sobre ela. 

Cada Santa Missa atualiza o sacrifício de Nosso Senhor na cruz, o Cordeiro que se dá a nós nas espécies do pão e do vinho. 

Cada um dos mistérios dolorosos nos leva a contemplar o sofrimento de Jesus rumo ao calvário, naquela sexta-feira em que cada um de nós, individualmente, foi redimido. 

Toda a nossa espiritualidade, de uma forma ou de outra, leva à Paixão de Cristo. E é evidente que, nesta semana — a mais importante do ano —, não pode ser diferente.

Nesta Semana Santa, queremos dar a você a oportunidade de meditar sobre a Paixão por um outro viés: o da ciência. 

Ao contrário do que muitos pensam, a medicina não rebaixa o sofrimento de Nosso Senhor, antes faz com que ele se torne mais vivo e presente em nossas vidas. 

Entender tudo o que se passou com Jesus, do ponto de vista biológico, nos ajuda — e muito! — a adentrar ainda mais neste grande mistério. 

Por isso, este episódio especial do Tertúlia conta com a presença do Dr. Thomas Kentish, médico e católico. 

Com ele, vamos percorrer os principais momentos da via sacra e compreender — até onde a capacidade humana permite — o sofrimento corporal de Jesus, de acordo com o diagnóstico médico. 

O que leva alguém a suar sangue? Qual foi a causa real da morte de Nosso Senhor? Quantas chicotadas Ele levou durante a flagelação? Qual a localização exata dos pregos: mãos ou pulsos? E porquê?

Abaixo, deixamos uma lista com os principais tópicos comentados e a minutagem correspondente. Esperamos que este episódio faça esta Semana Santa diferente de todas as outras que você já viveu. 

"Nós Vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos, porque pela vossa santa cruz remistes o mundo!"

3:00s - Deus na ciência

14:00s - Por onde começamos a entender a Paixão?

16:00s - O que é o Sudário

22:00s - Como foi formada a imagem do Sudário?

24:00s - Doador universal, sangue A/B

30:00s - Datação de carbono 14

35:00s - O suor de sangue

43:00s - O corpo sangra depois da morte?

4900s - Início da flagelação

50:10s - Como era o chicote

1:10:00s - A coroa de espinhos

1:23:00s - O caminho da cruz

1:33:00s - O calvário

1:36:00s - Onde foi pregado?

1:51:00s - A causa da morte

2:08:00s - A lança

2:12:00s - O propósito do Sudário

Dr. Jorge Rodrigues e Thaís Hegman disseram seu "sim" no altar há 10 anos. 

Desde o dia em que receberam o Sacramento, Deus lhes concedeu inúmeras alegrias — entre elas, a graça de conceber 5 filhos — e também dificuldades. 

Mas a verdade é que a caminhada matrimonial deles teve seu início muito antes do dia do casamento em si. Afinal, de que serve um relacionamento amoroso se não ruma ao matrimônio?

Para nós, católicos, pode até ser algo bastante óbvio, mas nem por isso, simples. 

Quando o assunto é a vida a dois alicerçada no matrimônio, o que não faltam são questionamentos. 

Quem é solteiro ou namora, vive um tempo de discernimento: "o que devo procurar num companheiro de vida?", "como sei que ele/ela é a pessoa certa para mim?", "quais são os meus valores negociáveis e inegociáveis?"

Quem é noivo, está um passo à frente. Nessa etapa do relacionamento, a plena consciência da finalidade do matrimônio deve ser o maior objetivo do casal. Mas como viver bem essa preparação?

E, bom, engana-se quem pensa que depois do casamento, tudo está resolvido. Os que já são casados sabem muito bem disso (risos). 

Como em todas as fases de um relacionamento, o casamento também passa por crises. E então, como encarar essas dificuldades? Como não perder de vista o fato de que o matrimônio é uma vocação – e, portanto, uma via de santificação?

Pensando nessas questões que, em alguma medida, afligem a todos os que esperam casar-se um dia ou que já vivem essa união, escolhemos o matrimônio como tema do 32º episódio do Tertúlia Podcast. 

Com o Dr. Jorge, que é médico e terapeuta de casais e sua esposa, Thaís, faremos toda essa caminhada pré e pós matrimônio. 

De forma fundamentada e muito bem humorada, passaremos pelas bases do Sacramento do matrimônio e responderemos muitas das dúvidas sobre esse assunto. 

Você vem com a gente? 

Assista ao episódio e não esqueça de compartilhar com um amigo que está precisando ouvir essa conversa.