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Os Micro Audio Waves estão de regresso com Glimmer. Depois de romperem 13 anos de silêncio com o novo single “Liquid Luck”, o novo trabalho, Glimmer, volta a reunir Cláudia Efe, Flak, C.Morg e Francisco Rebelo sob o mesmo teto artístico.
Eternamente sofisticados e em sintonia com o ar dos tempos - tanto em termos humanos como tecnológicos – os Micro Audio Waves entregam-se em Glimmer, mais que nunca, aos desafios atuais da ecologia, das polarizações e dos limites da inteligência artificial, do machine learning e big data.
Glimmer é também um extravangante espetáculo musical, performático e multimédia, pensado e construído em conjunto com Rui Horta, respeitado coreógrafo e cúmplice bem conhecido da banda, com quem colaboraram em Zoetrope no ano de 2009. Ao vivo, a banda e o coreógrafo serão acompanhados pela prestigiada bailarina e coreógrafa Gaya de Medeiros, numa performance em que os figurinos foram idealizados pela estilista Constança Entrudo.
Em conversa com Claúdia Efe e Flak, ficámos a conhecer um pouco melhor o que motivou o reencontro dos Micro Audio Waves, o novo disco e espetáculo Glimmer e a colaboração com o velho amigo da banda, o coreógrafo Rui Horta.
Gótico Português é o nome do mais recente trabalho dos Glockenwise, lançado no dia 17 de fevereiro, de forma independente. A banda de Barcelos é formada por Cláudio Tavares, Nuno Rodrigues, Rafael Ferreira e Rui Fiusa, e conta com três álbuns cantados em inglês, Building Waves, Leeches e Heat.
Em 2018, a banda virou-se para a sua língua materna e fez sucesso. Ganhou popularidade com o lançamento de Plástico, com temas sobre a ansiedade pelo futuro ou a inconformidade cínica sobre o presente, inserida numa estética completamente pós-moderna. Em 2023, não perderam a veia rock que os define, exploraram outros caminhos e novas sonoridades com facetas mais pop e experimentais.
Para nos falar sobre o imaginário de Barcelos e para dissecar Gótico Português, temos connosco Rafael Ferreira.
O Eco Festival Azores Burning Summer está quase aí. De 24 a 27 de agosto, a Praia dos Moinhos, em São Miguel, vai receber um festival onde a sensibilização ecológica e a programação social, cultural e artística andam de mãos dadas. Música, cinema, debates, ecodesign, veículos elétricos, land art, saúde e ações comunitárias, são os ingredientes que fazem deste eco festival a combinação perfeita entre a Natureza e o seu público.
Tito Paris, The Black Mamba, Victor Zamora & Emilio Moret, Throes & The Shine, David & Miguel e DJ Adrian Sherwood são apenas alguns dos destaques da programação musical.
Para nos falar sobre esta edição do festival micaelense, a distinção de festival mais sustentável de Portugal nos Iberian Festival Awards e os padrões de procura turística nos Açores, temos connosco Filipe Tavares, fundador e diretor do Festival.
Foi com a edição de um novo álbum duplo homónimo que os GOODBYE, ÖLGA assinalaram no mês de fevereiro os seus vinte anos de existência. Após um hiato de quase dez anos, a banda lisboeta, que se cimentou na cena indie rock nacional no início do século, apresenta-se agora em formato quarteto, composto por João Hipólito, João Teotónio, Filipe Ferreira e Tiago Fonseca.
Impedidos de usar o nome original ÖLGA, após ameaça de processo judicial por parte de uma artista americana de seu nome Olga, os GOODBYE, ÖLGA surgem em 2022 como uma versão mais madura e refinada da banda. Exploram ao longo das duas partes que compõem o novo trabalho um universo sonoro, que se define pelo contraste entre a subtileza melodiosa e a agressividade intensa das suas composições.
Para nos falar sobre o novo álbum duplo, a edição com o apoio da fundação GDA e o concerto de apresentação no Lounge, temos connosco João Hipólito.
O músico e produtor portuense Bonifácio está de volta com uma nova edição merecedora do carimbo da conceituada Regulator Records. O sucessor de Hanami, EP de estreia que valeu a Bonifácio um lugar entre as revelações de 2020 para a nossa redação, intitula-se Lockdown Tapes e assume-se acima de tudo como uma experiência musical.
Lockdown Tapes é fruto do contexto pandémico vivido nos últimos 2 anos, em que o artista, face ao confinamento experienciado, sentiu necessidade de criar proximidade numa circunstância em que só existe distância. Neste novo álbum Bonifácio recorreu a técnicas de composição de música generativa, aprimorando algumas ferramentas desenvolvidas por compositores como Steve Reich ou Brian Eno nas décadas de 60 e 70.
Para nos falar sobre o seu percurso musical, as inspirações que o levaram a compor Lockdown Tapes e a compreender melhor o conceito por detrás da música generativa, temos connosco João Bonifácio.
O Místico Orfeão Sónico de Um Corpo Estranho e Saturnia. É este o fruto da colaboração de dois projetos que respiram Setúbal. Neste registo conjunto as guitarras de Um Corpo Estranho, dupla formada por Pedro Franco e João Mota, encantaram-se pelo universo sideral de Saturnia, projeto criado nos anos 90 por Luis Simões e um dos mais aclamados a nível nacional no campo do rock psicadélico, espacial e progressivo.
O Místico Orfeão Sónico de Um Corpo Estranho e Saturnia saiu a 29 de outubro, com a assinatura da Malafamado Records, e é um disco que bebe das águas do Sado, se inspira nos poemas de Bocage e no espírito lírico de Luísa Todi.
Em conversa com Um Corpo Estranho e Saturnia, ficámos a conhecer os motivos que os levaram a gravar um disco em conjunto, como foi orientado o processo de composição e a cena cultural que envolve a cidade de Setúbal.
Aires é o alter-ego musical de Vítor Bruno Pereira, músico madeirense no activo desde meados da década passada e um dos fundadores do Coletivo Casa Amarela, editora e promotora fundada na Madeira. Com perto de uma dezena de registos já editados, foram os discos de Tim Hecker e Ben Frost que inspiraram Aires a iniciar um percurso no ambient, aprimorado por drones etéreos e texturas minimais e barbitúricas, e a consolidar-se como um dos principais nomes do crescente movimento nacional.
Chains of Silver, Chains of Gold é o seu mais recente esforço, um trabalho bastante pessoal, em que Aires retrata a aceitação da efemeridade e a qualidade das relações na era digital, e é a sua segunda edição de 2021, sucedendo a Daylight Fireworks. Para nos falar do seu EP editado em setembro com o carimbo da finlandesa World Canvas, a maneira como sente a música que produz e os inúmeros projetos de que faz parte, temos connosco Vítor Bruno Pereira AKA Aires.
O Karma É está quase aí. De regresso à centenária Mata do Fontelo, em Viseu, nos dias 2, 3, 4 e 5 de Setembro, o Karma É é um festival de comunhão entre a natureza e as artes.
Para nos falar sobre a 3ª edição do festival, as mudanças a que tem sido sujeito nos últimos anos e a cena cultural de Viseu, temos conosco Nuno Leocádio, organizador do Karma É.
Os Black Bombaim são um power trio natural de Barcelos formados por Paulo Gonçalves (bateria), Ricardo Miranda (guitarra) e Tojo Rodrigues (baixo). Considerados um dos expoentes do psicadelismo nacional, os Black Bombaim são donos de uma carreira que já se estende por mais de uma década, na qual se incluem uma mão cheia de álbuns gravados, inúmeros concertos realizados pela Europa fora, e ainda colaborações com artistas de renome, como Steve Mackay dos Stooges, Isaiah Mitchell dos Earthless e o saxofonista alemão Peter Brötzmann, entre outros.
Em conversa com Tojo Rodrigues ficámos a conhecer o momento em que a banda se encontra, falámos sobre a reedição do disco Saturdays and Space Travels, que celebra este ano 11 anos de existência, e ainda ouvimos algumas das suas melhores experiências tanto em festivais nacionais como internacionais.
The Twist Connection são um trio formado por senhores que respiram Coimbra: Carlos “Kaló” Mendes, Samuel Silva e Sérgio Cardoso. Apesar de se afirmarem como uma banda influenciada por uma série de estéticas do século XX que entraram pelo novo milénio, desde os 50s ao punk, não se enclausuram no garage ou numa dita vaga psicadélica. São uma banda que cumpre uma premissa bastante simples: gostam apenas de rock´n´roll.
Com três discos de originais na bagagem e ainda um 45'' editado no início do ano, os Twist Connection voltaram à estrada em maio e contam já com passagens por Porto, Aveiro e Corroios. No próximo dia 31 de julho o trio vai até ao Rodellus testar as fundações de Ruilhe.
Em conversa com Carlos “Kaló” Mendes ficámos a saber um pouco mais sobre como se entende o trio em estúdio, as várias colaborações que têm desenvolvido ao longo da carreira e o modo como sentem a cena cultural de Coimbra, que os próprios ajudaram a montar nos anos 90 e 00.
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