
Sign up to save your podcasts
Or


Barbara Empler
Um dos grandes sonhos da humanidade ao longo dos tempos sempre foi transformar chumbo em ouro. A outra é a imortalidade. Assim, a humanidade passou os séculos alimentando a ambição de viver para sempre, superficialmente e sem o esforço do trabalho diário, achando que um pedaço de metal de má qualidade no caldeirão fervente era suficiente para transformá-lo no bem mais antigo e precioso de que o mercado tem notícias
Castelos luxuosos, mesas suntuosas, prazeres para sempre.
Os alquimistas deixaram muita literatura medieval criptografada, para que apenas aqueles iniciados em assuntos esotéricos pudessem entendê-la. Para alguns, o motivo do sigilo estaria na intenção de proteger a fórmula que garantiria a transformação e a sorte, pois se o metal precioso estivesse disponível para todos, perderia seu valor nobre. Outros têm certeza de que é apenas um disparate.
O homem vive os séculos de acordo com seu nível de consciência para trazer para si as experiências exatas essenciais ao seu aprendizado. Diferentes culturas se misturam propositalmente para que algumas aprendam com outras e sejam capazes, por sua vez, de ensinar. Em uma corrente invisível, a humanidade cria elos de liberdade e unidade.
A vida nos mostra que a evolução é filha da transformação. O mundo se renova e avança com as mudanças feitas em seu eixo. Uma sociedade só melhora sua compreensão das coisas quando cada um de seus membros muda verdadeiramente seu modo de ser e age sobre algo. Qualquer mudança imposta além dos limites da consciência é frágil e passageira.
Sempre entendemos o valor das transformações e da essência alquímica.
Resta decifrar a pedra filosofal e o elixir da vida.
Os alquimistas sempre tiveram a reputação de serem estranhos, inteligentes ou loucos. Por que chamaram o segredo que transforma chumbo em ouro de “pedra filosofal”?
Por que usar o termo "filosofia" em uma questão puramente financeira ou científica?
Desde o início dos tempos, o ouro tem sido o maior símbolo de riqueza e poder.
Contém dois conceitos importantes: seu valor é inabalável independente de crises políticas; é imperecível, não enferruja nem se deteriora. Em teoria, seria um porto seguro para nos proteger de preocupações e inseguranças. No entanto, filosofia significa, mais ou menos, a capacidade de pensar a realidade de forma crítica e independente, de observar e analisar todas as coisas de todos os ângulos e possibilidades.
Mas estávamos falando de ouro e temos que conceituar o ouro a que aqueles estranhos magos de outrora se referiam.
A referência foi literal ou figurativa? Encontramos a resposta em outra pergunta: os textos sagrados e as parábolas devem ser interpretados literalmente?
O sagrado estará sempre escondido do profano até que cada um o revele a si mesmo.
Nossa riqueza mais preciosa é nosso espírito, que é absolutamente imaterial. Estamos todos, sem exceção, em uma jornada interminável e maravilhosa da estação das trevas ao porto da luz, com muitos obstáculos. O tempo de viagem é relativo, pois depende da capacidade do indivíduo de se transformar, de compreender as sombras e transmutá-las em luz. Sombra em luz, chumbo em ouro, esta é a pedra filosofal.
O espírito forte e livre enfrenta as tempestades deste mundo tridimensional com serenidade, ciente de que sua verdadeira riqueza não pode ser tirada dele. Incêndios destroem lares, guerras arruínam riquezas e impérios, ladrões nos roubam.
By Luiz Sérgio F. CastroBarbara Empler
Um dos grandes sonhos da humanidade ao longo dos tempos sempre foi transformar chumbo em ouro. A outra é a imortalidade. Assim, a humanidade passou os séculos alimentando a ambição de viver para sempre, superficialmente e sem o esforço do trabalho diário, achando que um pedaço de metal de má qualidade no caldeirão fervente era suficiente para transformá-lo no bem mais antigo e precioso de que o mercado tem notícias
Castelos luxuosos, mesas suntuosas, prazeres para sempre.
Os alquimistas deixaram muita literatura medieval criptografada, para que apenas aqueles iniciados em assuntos esotéricos pudessem entendê-la. Para alguns, o motivo do sigilo estaria na intenção de proteger a fórmula que garantiria a transformação e a sorte, pois se o metal precioso estivesse disponível para todos, perderia seu valor nobre. Outros têm certeza de que é apenas um disparate.
O homem vive os séculos de acordo com seu nível de consciência para trazer para si as experiências exatas essenciais ao seu aprendizado. Diferentes culturas se misturam propositalmente para que algumas aprendam com outras e sejam capazes, por sua vez, de ensinar. Em uma corrente invisível, a humanidade cria elos de liberdade e unidade.
A vida nos mostra que a evolução é filha da transformação. O mundo se renova e avança com as mudanças feitas em seu eixo. Uma sociedade só melhora sua compreensão das coisas quando cada um de seus membros muda verdadeiramente seu modo de ser e age sobre algo. Qualquer mudança imposta além dos limites da consciência é frágil e passageira.
Sempre entendemos o valor das transformações e da essência alquímica.
Resta decifrar a pedra filosofal e o elixir da vida.
Os alquimistas sempre tiveram a reputação de serem estranhos, inteligentes ou loucos. Por que chamaram o segredo que transforma chumbo em ouro de “pedra filosofal”?
Por que usar o termo "filosofia" em uma questão puramente financeira ou científica?
Desde o início dos tempos, o ouro tem sido o maior símbolo de riqueza e poder.
Contém dois conceitos importantes: seu valor é inabalável independente de crises políticas; é imperecível, não enferruja nem se deteriora. Em teoria, seria um porto seguro para nos proteger de preocupações e inseguranças. No entanto, filosofia significa, mais ou menos, a capacidade de pensar a realidade de forma crítica e independente, de observar e analisar todas as coisas de todos os ângulos e possibilidades.
Mas estávamos falando de ouro e temos que conceituar o ouro a que aqueles estranhos magos de outrora se referiam.
A referência foi literal ou figurativa? Encontramos a resposta em outra pergunta: os textos sagrados e as parábolas devem ser interpretados literalmente?
O sagrado estará sempre escondido do profano até que cada um o revele a si mesmo.
Nossa riqueza mais preciosa é nosso espírito, que é absolutamente imaterial. Estamos todos, sem exceção, em uma jornada interminável e maravilhosa da estação das trevas ao porto da luz, com muitos obstáculos. O tempo de viagem é relativo, pois depende da capacidade do indivíduo de se transformar, de compreender as sombras e transmutá-las em luz. Sombra em luz, chumbo em ouro, esta é a pedra filosofal.
O espírito forte e livre enfrenta as tempestades deste mundo tridimensional com serenidade, ciente de que sua verdadeira riqueza não pode ser tirada dele. Incêndios destroem lares, guerras arruínam riquezas e impérios, ladrões nos roubam.