Tratamento de Choque

Então é Natal, e o que você fez? No nono e último episódio do Tratamento de Choque do ano, tento trazer uma trajetória da pandemia em nossas vidas no país desde quando a gente foi envolvido na pandemia e achava que lá pra Setembro estaria tudo bem até o Natal, após mais de 160 mil mortes por covid-19 no país. Como foi lidar com a ideia de que estamos numa pandemia? Como flexibilizar? Como sobreviver? E nesse Natal, será que é possível manter o espírito natalino após tantas tragédias nesse país governado por um genocida? Participações especiais de Átila, Pazuello e Justin Bieber.

Se alguma pessoa próxima de você faleceu devido ao covid-19, meus mais sinceros sentimentos. Sinta-se abraçado.

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bejo

No oitavo episódio do Tratamento de Choque, falo sobre o cansaço que a vida nos causa e pra onde ele pode nos levar. Existem vários lugares perigosos para se descobrir, mas que parecem convidativos quando eles prometem te fazer relaxar. Eu descobri o mundo dos remédios e entorpecentes, uma vida dopada. Sobrevivi pra contar história e bater um papo sobre cansaço, válvulas de escape, dependência e esperança.  

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bejo

No episódio de hoje, o papo é mais reto do que nunca: você é aquela pessoa dos rolés que tá sempre fazendo piada de tudo (inclusive de si mesmo) e vira o centro das atenções por conta disso? Se sim, tu é o palhacin da galera. "Ah mas tu vai problematizar isso?" Sim! Ser a pessoa engraçada do rolé nem sempre significa que a pessoa está satisfeita com a vida. Ser o palhacin da galera em todo lugar impede a gente de se abrir de verdade, de expor nossos sentimentos mais duros, pois chega um momento que as pessoas já não esperam nada além de risadas vindo da gente, ainda que estejamos tristes.

Nesse episódio eu falo um pouco sobre como eu construi essa imagem de palhaço pra mim e como ela foi de funcional pra um grande problema que persiste até hoje.

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bejo

No sexto episódio do Tratamento de Choque eu falo sobre a autossabotagem, um mal que assola muitos de nós, desacreditados e por muitas vezes incapazes de acreditar que podemos ser bem sucedidos ou felizes em nossas vidas. A autossabotagem traz desmerecimento, insegurança e por vezes autodestruição nas mentes daqueles que sofrem dela. Nesse episódio eu falo sobre minha experiência com ela desde pequeno até os tempos atuais, enquanto desenvolvo linhas de raciocínio para tentar compreender como se dá esse processo de estar a todo momento com a sensação de que algo está errado.

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bejo

No quinto episódio do Tratamento de Choque, falo sobre dois sentimentos/duas situações que podem causar profunda tristeza/fragilidade emocional naqueles que são acometidos por eles: abandono e solidão. São duas situações que vivi e senti em minha vida desde pequeno e que até hoje pesam muito em minha vida. Nesse episódio eu falo sobre minhas experiências de abandono e solidão e a fragilidade emocional que ambos me trouxeram. Se você já se sentiu abandonado e/ou anda solitário e incomodado com tal situação, esse episódio é especialmente pra você.

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bejo

No quarto episódio do Tratamento de Choque, trago a minha experiência como homem negro em diversos meios dominados por brancos pra poder falar sobre como isso afeta a visão que um negro tem de si mesmo (usando o cabelo como base), especialmente caso essa convivência seja longa e desde cedo na vida do negro, "pegando" ele/ela desde jovem, moldando a mente ainda inocente do mesmo/da mesma, direta ou indiretamente. 

No segundo episódio do Tratamento de Choque, o tema é a raiva. Raiva é um sentimento primário do ser humano, ou seja, é compartilhado entre homens, mulheres, crianças, idosos, tudo quanto é gente. Ninguém está a salvo de sentir raiva: uns sentem mais, outros menos e não tem problema nenhum nisso. O problema é quando a raiva é usada como alicerce, como forma válida de se expressar regularmente. Quem costuma fazer isso com frequência? O homem, que prefere reprimir suas emoções mais sensíveis e traumas do passado e deixar a raiva aflorar, transformando-a em violência, em abuso físico e psicológico sobretudo em mulheres com as quais se relacionam de alguma maneira. Neste episódio eu uso de minhas próprias experiências como homem para discutir sobre esse comportamento e tentar compreender como ele se inicia e qual a razão de ele parecer benéfico para a mascunilidade, além de fornecer soluçoes para destruir esse conceito tóxico e compreender de vez por todas que violência não é sequer um caminho válido para se expressar (a não ser que você encontre qualquer opressor de minorias dando sopa na rua).

Sejam bem-vindos ao Tratamento de Choque, o podcast que veio pra chocar o seu o sistema! No primeiro episódio do podcast,eu me apresento para o mundo de uma forma nunca antes ouvida, apresento a ideia por trás desse novo projeto e trago o primeiro tema, um tema que quase me fez nem começar o podcast: a síndrome do descontinuamento. Não sabe o que é? 

Bom, sabe quando você ou algum conhecido começa um projeto e se frustra com ele? Então, imagina isso só que de tempos em tempos e se frustrando cada vez mais rápido e cada vez mais por razões inexistentes, neurose da tua cabeça. No caso, da minha. Ou da sua. Nossa. Isso é a síndrome do descontinuamento ou qualquer outro nome que você queira dar, não importa. O que importa é você escutar esse episódio onde eu compartilho minhas experiências frustradas de criar conteúdo, o quanto que isso afetou a minha vida pessoal e o que eu aprendi com isso e posso passar pra quem sofre disso também. Vem com o pai.