Estão separados por um século mas têm o mesmo objectivo: revelar-nos as maravilhas do mundo marinho, sensibilizando os visitantes para a necessidade de preservar as espécies e a natureza. Esta semana, a TSF mergulha no fundo do mar, em Lisboa.

O Oceanário, que se prepara para o décimo aniversário, foi uma das estrelas da Expo98 e é um dos melhores equipamentos do mundo, a este nível. O Aquário Vasco da Gama completa 110 anos exibindo, com orgulho mas menos meios, um vasto espólio, em parte fruto da paixão oceanográfica do rei D. Carlos I.

As mães garantem que não facilitaram e foram surpreendidas pelos sinais do parto iminente. Chamado o socorro, acabaram por dar à luz na ambulância. Ao longo do último ano, aconteceu quatro vezes no concelho de Resende e três na Figueira da Foz.

Depois do governo ter decidido encerrar 9 maternidades, que registavam menos de 1500 partos por ano, a TSF fez-se à estrada e foi ouvir os bombeiros e algumas das mulheres apanhadas "na curva" do novo mapa. Registou as histórias de aflição e alegria, espreitou o kit de parto que é utilizado nesta emergência e ouviu algumas queixas sobre a falta de diálogo com o INEM e o governo.

Quando for grande, Sandra quer ser modelo. Nasceu com nanismo, um problema que afecta 1 em cada 25 mil pessoas no mundo. Através do Método Ilisarov, Sandra já esticou 15 centímetros nos últimos dois anos. Os pais, que também são anões, dizem que o importante é o sonho da criança.

As pessoas com nanismo podem levar uma vida perfeitamente normal, depois de superados os preconceitos sociais e alguns obstáculos físicos que condicionam a acessibilidade. A TSF foi saber como é a vida de gente com cerca de um metro de altura. Sandra, Aulerino, Ana e José falam-nos das frustrações e das alegrias, contam-nos os problemas e as soluções para chegarem onde chegam todos os outros.

São a salvação dos aflitos. Pescam vidas por um fio, das águas do Atlântico. Resgatam grávidas e doentes do isolamento das ilhas. Cruzam os céus, na emergência, sem horas de expediente.

Desde o início do ano, a Força Aérea Portuguesa, em colaboração com a Marinha, já salvou mais de 140 pessoas do mar e muitas mais foram assistidas e transportadas para os hospitais mais bem equipados dos Açores. A TSF passou uma semana com os homens da esquadra 751, neste arquipélago. Acompanhou os treinos permanentes, seguiu missões e guardou histórias de perigo e alívio.

«Aos três anos fazia xixi de pé», recorda uma familiar. Cresceu, desdenhando as saias e as bonecas. Sempre se sentiu um menino dentro daquele corpo de menina. Um dia, Mónica decidiu transformar-se em Bruno, enfrentando o tratamento hormonal, 17 cirurgias, alguns constrangimentos e muita confusão institucional.

Nos últimos 10 anos, seis pessoas mudaram de sexo em Portugal, através do Sistema Nacional de Saúde. Neste momento, na rede de assistência pública, existem 35 processos pendentes, em diferentes fases. A TSF conta a história de um caso de transexualismo e também a história do romance entre duas amigas de escola que são hoje marido e mulher.

«Somos pedintes sentados sobre ouro», lamenta-se uma das guias desta viagem a um país dezasseis vezes maior que Portugal e que já foi um poderoso império. A Mongólia vive entre a herança nostálgica do grande Gengis Khan, o balanço do regime comunista e a abertura ao ocidente.

Na capital, Ulaanbaatar, o festival Nadam ainda celebra as proezas dos archeiros e da luta livre mas é preciso abandonar o escasso asfalto para descobrir o genuíno modo de vida nómada. A TSF viajou pela imensa estepe, provou "ovelha rolante", vodka tradicional e registou as vozes e os anseios de um povo diferente.