Nos inícios da UMinho, eram eles que geriam salas de aula e o secretariado, entre outras funções. Corriam entre campi, portas e serviços, afixavam avisos, colocavam projetores e auxiliavam docentes, a precisarem de tudo para ontem e de alunos a sentir-se em casa.

Com entusiasmo e nostalgia, conversámos com a d. Julieta e o sr. Mota, já aposentados e (re)conhecidos na história desta academia.

Norberta Amorim e António Amaro das Neves são duas figuras ligadas à história da Universidade do Minho, em particular com a sua implementação na cidade de Guimarães.

Nesta conversa analisam a forma como a Universidade se foi envolvendo na dinâmica da cidade e os reflexos que isso trouxe para a sociedade vimaranense.

Lado a lado, tal como em muitos outros momentos decisivos de construção da Universidade do Minho.

Sérgio Machado dos Santos, Reitor entre 1985 e 1998, e Cecília Leão, uma das obreiras da Escola de Medicina, foram convidados a recordar os momentos em que a sua história se cruzou com a da instituição. Nesta conversa, entre amigos, emergiram muitas memórias sobre uma viagem feita a partir da Universidade que sonharam e fizeram acontecer.

Carlos Bernardo e José Vieira. Duas figuras incontornáveis na história da Universidade do Minho. A eles se deve o planeamento e desenvolvimento infraestrutural da instituição, mas não só. Guimarães só hoje assim o é porque dois homens, com perfis distintos mas ao mesmo templo complementares, desenharam praticamente tudo aquilo que hoje vemos em Azurém. 

Sentaram-se na mesma sala e nem foi necessário marcar o arranque da conversa para as memórias recordações se traduzirem em palavras…

Ana Maria Amorim e Maria Manuela Alves são das primeiras estudantes da Universidade do Minho. Lançaram-se ao desconhecido ao inscreverem-se numa instituição acabada de criar. Viajaram por áreas bem distintas. Uma seguiu a vertente de ensino, a outra da engenharia têxtil. Sem se lembrarem uma da outra, recordam tempos comuns, espaços e momentos que só na altura eram possíveis. Foi no edifício onde tiveram aulas que, ao fim de 48 anos, se voltaram a sentar para esta conversa.

Licínio Chainho Pereira foi Reitor da Universidade do Minho entre 1998 e 2002, mas a sua ligação à academia não se balizou entre esses anos. Trabalhou em prol da Universidade 

desde a fundação. Já Carlos Couto, Professor Catedrático Aposentado da Universidade do Minho, foi uma figura determinante na construção, definição e crescimento da academia que hoje conhecemos. É, como muitos outros, oriundo da excelente “fornada” que chegou da Universidade Lourenço Marques.

Isabel Maria e Silvéria Louro conheceram-se na Universidade do Minho há já quase 50 anos. Funcionárias desde a sua génese, acompanharam o percurso da Universidade durante décadas, viram o seu crescimento e partilham a ideia de que a instituição cresceu mais do que elas próprias imaginavam.

Frente a frente, aceitaram o desafio de voltar atrás no tempo e recordar as histórias e memórias do nascimento da Universidade do Minho.

Chama-se Maria Machado Costa, é a estudante 103 388 da Universidade do Minho e uma das novas estudantes da licenciatura em Direito. Há cerca de um mês que percorre os corredores da instituição que a vai acolher nos próximos anos.

Uma conversa emotiva.

A Provedora do Estudante, Rosa Vasconcelos, conta-nos o seu percurso até se tornar uma "filha da UMinho".