Oii Queridas leitoras é muito importante poder criar uma representação de prazer feminino diante de tantas vezes sermos negligenciada na literatura, filmes e etc, este é um podcast que cria um grito visceral de igualdade de salário, lidarmos melhor com nosso próprio prazer através de poesias sobre o que é ser mulher numa sociedade machista e patriarcal, mostrando personagens femininas com voz, além de contos narrados totalmente voltados ao prazer feminino, contados de forma inusitadas com romance, suspense, escrito por uma mulher.Gostaria antes de mais nada de agradecer pela minha avó que sempre me incentivou principalmente na escrita, também por ser mulher, e dizer que peço uma contribuição para o podcast continuar no ar, muitas mulheres terem a oportunidade de escutar os contos que escrevo com tanto carinho, além de realizar meu sonho em tornar a escrita uma profissão rentável, quem puder conhecer meu trabalho na plataforma wattpad, e na versão impressa na plataforma uiclap com contos exclusivos, eu agradeço.
Sinto-me sufocar pelas suas mãos ásperas em meu pescoço, quer me fazer silenciosa quando sou o próprio grito, me dizendo como devo me comportar baseado na história de meu passado que foi motivo de luta por aquelas que vieram antes de mim, quer me tornar estatística através do feminicidio pela sua fraqueza ao achar que é meu dono tendo o poder da minha vida em suas mãos, eu que te carreguei em meu útero, te dei a vida, lido com a sua ingratidão ao educar seus filhos como se fossem superiores quando deveríamos ter igualdade afinal somos seres humanos antes de gênero, mas não tente me fazer pequena ao me representar nos filmes, na literatura, nos contos de fada onde busco um príncipe encantado para resolver minha vida, sendo que sou minha própria solução, me enquadra em brinquedos criados para fazer apologia a serviços domésticos do qual espera que seja meu comportamento futuro como vassouras ou maquiagens para ressaltar a ditadura da beleza da qual me exigira constantemente apenas pelo meu gênero. Não satisfeito me renega a educação de lidar de forma saudável com minha sexualidade e meu prazer me dizendo para não botar minhas mãos ali diferente da naturalidade que cria seu filhos para lidar com a mesma questão de uma forma muito mais saudável com a masturbação, me renegara o mesmo salário para a mesma função, ainda terá coragem de dizer que sou eu que sou o sexo frágil, Não, eu sou poesia, eu sou o grito visceral de um ser humano antes de gênero pela igualdade, eu sou obstinada como água que diante tantas repressões impostas eu ainda sobrevivo sorrindo, dando gargalhada alta, sendo mulher selvagem que sou, não me deixando reduzir por suas expectativas mas sendo revolução pelo sangue e dor das minhas irmãs, avós, mães que lutaram contra seu preconceito que ainda reverbera no meu cotidiano, serei resistência, serei a força, a que diz o que pensa, não a passiva, a que acredita na troca não na servidão do prazer, não nasci para ser submissa mas para ter voz, para ecoar meu grito visceral pelas próximas gerações que clamam igualdade, e dizer com orgulho sou mulher selvagem porque não quero ser domesticada.
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