Fortaleza vai ter mais cinco parques urbanos, elevando para 30 o total do equipamento da cidade.
A novidade foi anunciada na abertura da conferencia Diálogos Rumo à COP 30, no Centro de Eventos do Ceará.

Na mesma ocasião, foi anunciado o lançamento da primeira Política Municipal de Mudança do Clima e o estabelecimento do Observatório dos Riscos Climáticos.

Os novos parques urbanos serão Lagoa do Aracapé, Lagoa do Urubu, Zeza-Olho D’água, Zoobotânico do Passaré e Lagoa da Paupina. As áreas serão destinadas à preservação ambiental, lazer e promoção de bem-estar, além de passarem a contar com plano de manejo, possibilitando a ampliação da cobertura verde e redução das ilhas de calor.

A nova Política Municipal de Mudança do Clima estabelece diretrizes inéditas para adaptação e mitigação de eventos extremos, como enchentes e ondas de calor. Outro destaque foi a criação do Observatório dos Riscos Climáticos de Fortaleza, que será gerido pelo Ipplan, Instituto de Planejamento da Prefeitura.

A ferramenta reunirá dados de diversos órgãos municipais, permitindo monitorar e acompanhar a gestão dos riscos relacionados às mudanças climáticas de forma integrada.

Essas medidas oficializam a entrada de Fortaleza na Rede Global C40. Com o acordo, a capital cearense passa a integrar, a partir de 2025, um grupo que reúne cem das principais cidades do mundo comprometidas com o enfrentamento da crise climática.

Cofira a reportagem de Yan Victor:

A Quarta Edição do Festival Internacional Danças Urbanas na Cena, Fiduc 2025, acontece hoje e amanhã , no Centro Cultural Belchior , na Praia de Iracema .

Além do foco artístico, o festival cumpre papel social relevante, promovendo inclusão, diversidade e visibilidade para as juventudes periféricas. O evento esse ano apresenta a pauta da questão de gênero no cenário  das  danças urbanas, segundo o  idealizador do projeto , e diretor do festival , Luis Alexandre  . 

A entrada  no evento é gratuita, e as inscrições podem ser  feitas presencialmente. Maiores informações sobre o festival podem ser obtidas no: @f.i.d.u.c e @centroculturalbelchior

Confira a reportagem de  Márcia Vieira:

Na sociedade contemporânea, a inclusão digital é uma ferramenta indispensável para garantir a autonomia e a qualidade de vida da população idosa. Em Fortaleza, uma iniciativa do Sesc busca diminuir a distância entre as pessoas longevas e a tecnologia. 

O domínio de ferramentas digitais permite a comunicação com familiares e amigos, a realização de tarefas cotidianas como pagamentos e compras online, e o acesso a uma vasta gama de informações e serviços. Além disso, o aprendizado contínuo estimula a cognição e ajuda a combater o isolamento social.

Pensando nesses benefícios, o Sesc Ceará, por meio da unidade de Fortaleza, oferece cursos de Smartphone e Informática voltados para a terceira idade. A ação faz parte do programa Trabalho Social com Idosos, o TSI, e tem como objetivos principais ampliar conhecimentos, fortalecer a autoestima e promover a independência dos participantes.

A turma de "Informática - Nível Um" apresenta o universo dos computadores desde os primeiros passos, com foco nos comandos e recursos essenciais para o aprendizado inicial, facilitando a realização de tarefas diárias sem depender de terceiros, promovendo a autoconfiança e a autoestima por meio da capacitação.

Para quem está começando, o curso "Smartphone para Idosos - Nível Um" ensina a utilizar os principais aplicativos e recursos dos aparelhos celulares, inserindo socialmente aqueles que tiveram pouco ou nenhum contato com os meios digitais.
As formações têm duração de dois meses e acontecem às terças e quintas-feiras, com turmas nos períodos da manhã e da tarde. Ao todo, dez turmas são formadas anualmente.

A iniciativa do Sesc Fortaleza representa um passo importante para superar barreiras e garantir que a população idosa participe ativamente do mundo digital, com mais segurança e confiança.
Os interessados podem obter mais informações pelos telefones (85) 3452-9086
(85) 3464-9322.

Confira a reportagem de  Fernando Lima:

Primeira tese de doutorado no Brasil dedicada exclusivamente ao capacete Elmo foi defendida na  UFC, dentro do Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas.

 A autora é a pesquisadora Betina Santos Tomaz, integrante do Laboratório da Respiração da UFC. Ela explica o foco da pesquisa e fala sobre o capacete Elmo:" Ele é um interface para oferecer exatamente uma ventilação de forma não invasiva e ele cobre a cabeça inteira do paciente, o que permite receber oxigênio e pressões de uma forma mais confortável e segura. O objetivo inicial foi salvar vidas, oferecendo uma alternativa menos invasiva que a intubação e, ao mesmo tempo, acessível ao sistema de saúde. Nós passamos a estudar como aumentar ainda mais essa segurança do paciente durante o uso do capacete agora associado ao ventilador mecânico. Um dos grandes desafios, quando associamos ao ventilador, é a chamada reinalação de dióxido de carbono. Quando a parte do ar já exalado, colocado para fora pelo paciente rico nesse gás carbônico, fica preso dentro do capacete e acaba sendo inalado de novo. É como respirar um ar já usado. Esse acúmulo de CO2 pode causar sonolência, dor de cabeça, entre outros. Testamos uma estratégia simples, que foi criar uma saída controlada de ar no capacete. Esse escape renova o ar dentro da interface e garante que o paciente respire um ar mais limpo com menos CO2."

A defesa da tese de doutorado  ocorreu em 27 de agosto. No Ceará, foi orientada pela professora Eanes Delgado Barros Pereira e pelo professor Marcelo Alcantara.

Betina Santos Tomaz, do Laboratório da Respiração da UFC, diz qual o próximo passo e diz como foi feita a pesquisa:" O estudo então foi feito em voluntários saudáveis, usando o capacete de alminho em ventiladores tanto portáteis como aqueles de UTI e os resultados foram muito promissores. Importante agora lembrar que esse capacete, essas pesquisas, elas saem agora do laboratório, de dentro de um laboratório e vão para dentro de um hospital, que isso que é o importante, aplicar já de imediato nos pacientes. Então estamos nessa fase de aplicação e desenvolvimento de pesquisas e também de uma futura integração dessa interface no próprio SUS."

Parte do estudo foi feita na Universidade do Porto, em Portugal, com bolsa de doutorado-sanduíche financiada pela Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

Lá, recebeu orientação do professor Miguel Ramalho Souto Gonçalves, da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.

Confira a reportagem de Fernando Jocelito:

Prédios públicos do Ceará contarão com redução de gasto com energia elétrica. A iniciativa é realizada pelo Governo Estadual, que visa trocar a energia elétrica por energias limpas e renováveis.

 A Seinfra, Secretaria da Infraestrutura do Estado, é responsável pela migração dos 126 prédios públicos para o novo consumo de energia e deve investir cerca de 15 milhões de reais para a ação.  

Ao todo, 111 órgãos do Estado já operam por meio do Mercado Livre de Energia.   O fornecimento de energia renovável é realizado pela empresa EDP, que atua em todos os segmentos do setor elétrico do Brasil.

Porém, a distribuição da energia segue sob responsabilidade da Enel Ceará, enquanto a comercialização é feita no ambiente de contratação livre.

Confira a reportagem de Ícaro Santiago:

Os programas sociais são essenciais  para que  os idosos tenham saúde física e mental . Além de  promoverem  o envelhecimento ativo e saudável, esses programas  combatem o isolamento social e a vulnerabilidade, e garantem acesso a direitos básicos como saúde, moradia e alimentação.

Já está comprovado que melhoram a qualidade de vida, o bem-estar mental e físico, e a autonomia. Com isso, reduzem os riscos de depressão e dependência e fortalecem  a cidadania. Partindo desse princípio, o SESC,  Sistema Social Comércio , braço social do Sistema Fecomércio, atua nas áreas de Educação, Cultura, Lazer, Saúde e Assistência, para dar suporte aos idosos.

Um dos projetos do SESC na área de cultura, destinado a pessoas da terceira idade, é o de Criação literária. Em uma visita ao SESC , encontramos  Claudeisa Coelho,  esperando o pai , José Claudio da Costa ,  que participava de uma aula do curso .  Segundo ela, José Cláudio  sempre teve uma sensibilidade voltada para a escrita que  foi intensificada com a participação nas aulas semanais. 

Claudeisa acrescenta  que   o curso de Criação Literária ampliou o repertório cultural de José Claúdio, o que  impactou  na sua   saúde mental. O pai de Claudeisa  , José Claudio da Costa , de 61 anos , nos conta que  já escrevia cordel antes de se integrar ao  grupo e que sua técnica foi  aprimorada. 

Inácia Girão, outra aluna, disse que, quando começou a frequentar o Sesc , em 2016, ficou encantada com a metodologia de ensino do curso de Criação Literária. Logo fez sua matrícula  e, de lá pra cá, vem sendo motivada a escrever . As aulas  a levaram a se tornar  escritora que é hoje.

Victória Vasconcelos , graduada em Letras com especialização em Escrita Criativa  e edição de livros e textos , é a facilitadora da atual edição  do curso de Criação Literária do Sesc. Ela destaca que o projeto  auxilia os idosos na busca pela escrita . 

A professora Victória Vasconcelos que  a metodologia empregada em sala de aula, propõe desafios de escrita estimulando a criatividade.

Thais Castro , Supervisora  do TSPI, Trabalho  Social Com Pessoas Idosas ,na Unidade Sesc Fortaleza , ressalta que as pessoas podem participar de mais de um projeto do Sesc.

Thais Castro também fala que as atividades  intergeracionais  do SESC, que   possibilitam a construção de  uma cultura respeitosa, na qual  crianças e adolescentes  compreendem  a importância dos ciclos de vida, do respeito às pessoas idosos , do fato de  envelhecermos todos os dias, e sobre  a nossa sorte de chegarmos lá.

A conclusão da supervisora do TSPI  é que as  atividades intergeracionais são transformadoras para quem participa. Segundo ela ,  é  possível   visualizar os impactos de cada projeto e  de cada intervenção em pessoas jovens e também nas pessoas idosas.

Confira a reportagem de Márcia Vieira: