Na Europa e nos EUA, o risco de infeções pneumocócicas é maior em crianças de idade inferior a 2 anos, idade a partir o risco diminui gradualmente até a adolescência, aumentando novamente após os 50 anos. Neste episódio do podcast “Vacinação – Proteger o Futuro”, temos connosco o Prof. Doutor Filipe Froes, coordenador da área das Infeções Respiratórias do Plano Nacional para as Doenças Respiratórias e perito da Comissão Técnica Nacional de Vacinação e que nos vai explicar o que são as infeções pneumocócicas, o seu impacto na saúde e qualidade de vida e porque as devemos prevenir através da vacinação.

No episódio de hoje do “Vacinação – Proteger o Futuro” vamos falar sobre o vírus do papiloma humano, mais conhecido por HPV. A infeção por HPV pode causar várias doenças, sendo o cancro do colo do útero a mais conhecida. Felizmente, existem em Portugal vacinas contra o HPV, estando esta incluída no Programa Nacional de Vacinação para as crianças. Para nos guiar sobre as recomendações de vacinação contra o HPV, na infância, mas também na idade adulta, temos como convidada a Dr.ª Paula Ambrósio, médica ginecologista e obstetra no hospital CUF Belém.

Neste episódio do “Vacinação – Proteger o Futuro” vamos falar sobre Varicela, uma doença muito frequente na infância. A varicela é causada por um vírus e manifesta-se por bolhas ou borbulhas na pele que podem causar comichão intensa, sendo também bastante contagiosa. Para nos esclarecer sobre esta doença e perceber o papel das vacinas na sua prevenção, temos à conversa o Dr. Hugo Rodrigues, pediatra na Unidade Local de Saúde do Alto Minho, em Viana do Castelo.

Hoje falamos daquele que é o principal causador de diarreia aguda e vómitos em bebés e crianças, mas que pode ser prevenido, através da vacinação: o rotavírus.

Estima-se que praticamente todas as crianças até aos 5 anos tenham, pelo menos, um episódio de gastroenterite associada ao rotavírus. Portanto, estamos perante uma prevalência elevada, o que justifica também a pertinência de falarmos sobre o tema com especialistas.

Por isso mesmo temos connosco a Dr.ª Sara Aguilar e a Dr.ª Rita Gomes, que, além de pediatras, são também autoras do blogue Bê-à-Bá da Pediatria.

Em 2017 foram notificados quase 500 casos de hepatite A, a grande maioria na região de Lisboa e Vale do Tejo. Face a este surto a DGS reforçou a vacinação e aconselhou a adoção de medidas de prevenção e a vigilância de sintomas compatíveis com os da hepatite A. Para nos esclarecer mais sobre esta doença, as razões que explicam os últimos surtos recentes e a importância da vacinação para os combater, no episódio do podcast “Vacinação – Proteger o Futuro” de hoje temos o Prof. Doutor Luís Varandas, pediatra do Hospital D. Estefânia e membro da Comissão de Vacinas da Sociedade Portuguesa de Pediatria.

É sabido que as mudanças sociais levam à existência de comportamentos extremados em relação à vacinação. Se, por um lado, existe uma pressão cada vez maior para introduzir novas vacinas no Programa Nacional de Vacinação independentemente da sua eficácia para o país, também existe oposição, resistência e hesitação à vacinação, motivadas pela inversão da perceção do risco.

Segundo a DGS, é fundamental garantir que a vacinação é o resultado de decisões informadas e esclarecidas, com conhecimento sobre o risco da ação e o risco da inação, sublinhando o momento atual de emergência de saúde pública com a pandemia Covid-19.

De facto, esta altura de pandemia vem lembrar ao mundo que, além da proteção individual, a maioria das vacinas tem ainda a capacidade de, a partir de determinadas taxas de cobertura vacinal, interromper a circulação dos microrganismos na comunidade, através da imunidade de grupo.