A segunda carta de Paulo a Timóteo é uma expressão de gratidão de Paulo a seu amado filho e discípulo Timóteo, em que ele é incentivado a manter firme seu compromisso com o Evangelho, alertando sobre tempos difíceis e a disseminação de falsos ensinamentos. A carta destaca temas de fidelidade ao Evangelho, perseverança diante das adversidades e a responsabilidade de transmitir os ensinamentos a outros. Paulo antecipa sua morte iminente e conclui com instruções finais, formando um chamado à firmeza na fé e no serviço cristão, apesar das provações que possam surgir.

Em um tempo de grandes embates na vida e especialmente no ministério, a primeira carta de Paulo à Timóteo é um manual divino. Aqui encontram-se direcionamentos para a postura da liderança na igreja, a forma de se lidar com falsas doutrinas, o relacionamento do povo com as autoridades e também sobre a vida de oração na comunidade. A mensagem de I Timóteo é urgente para igrejas que buscam servir a Cristo e glorificá-lo.

A volta visível, pessoal e gloriosa de Cristo é iminente. Essa é uma afirmação muito clara das Escrituras, mas talvez um assunto que não tratamos com tanta frequência, e nem com a urgência necessária. As cartas aos Tessalonicenses tratam de vários assuntos, mas principalmente oferecem uma resposta de como se preparar para a segunda vinda de Cristo.

Vivemos em um tempo em que a tolerância religiosa está em alta, dizendo que todos os caminhos levam a Deus, buscando uma igreja mais aberta ao pensamento e agradável ao público. Diante disso, Jesus é só mais uma opção na multidão de mestres.  Há um pouco de misticismo, de legalismo, de religiões orientais, algumas filosofias humanas e até uma pitada de cristianismo, e assim, a igreja caminha sem nunca negar a Cristo, mas o tirando da posição de supremacia que lhe é devida. Nesse contexto, é que a carta de Paulo aos Colossenses se mostra extremamente necessária nos alertando para não sermos enganados com raciocínios falsos, filosofias ou vãs sutilezas.

Uma carta marcada pela alegria triunfante mesmo em meio às tribulações, a carta aos Filipenses mostra a afeição, ternura e gratidão do apóstolo Paulo que fala de forma espontânea e pessoal à igreja, mesmo sendo um prisioneiro de Roma. É uma demonstração de que a alegria e a unidade cristã tem como fundamento Cristo e a expectativa de Sua vinda gloriosa. É em Filipenses 4:13 que encontramos um versículo muito conhecido: “Tudo posso naquele que me fortalece”. Em meio a um mundo tão desajustado, cheio de tristeza e dor, é o ensinamento dessa carta que deve permear nosso dia a dia, saber que não só nos bons momentos devemos nos alegrar mas também nas aflições, e antes de tudo reconhecer que Cristo é mais que um exemplo, mas o centro de nossas vidas.

Considerada uma das mais belas obras da literatura universal, a carta aos Efésios é simplesmente magnifica. Escrita de uma prisão, nela o apóstolo Paulo parece construir um grande sermão acerca do mais excelente e amplo tema: o plano de Deus que está se cumprindo por meio de seu Filho Jesus Cristo, e sendo executado na Igreja e através dela. Para todos que tem dúvidas sobre as bases da fé cristã, e das motivações e atitudes de um verdadeiro cristão, essa carta é leitura obrigatória.

Uma carta atual e absolutamente necessária para a igreja contemporânea. Em um tempo de falsos mestres que aplaudem a si mesmos, fazendo propaganda de sua suposta espiritualidade, e buscando sua própria glória, a carta aos Gálatas, é um tratamento de choque. A carta magna da liberdade cristã, trata tanto com aqueles que colocam regras e proibições sobre os outros, enquanto vivem uma vida de libertinagem, quanto com os legalistas escravizados pela ideia de que por sua boa conduta poderão alcançar a salvação.

Este é o fim de nossa saga pelo livro "9 Marcas de uma Igreja Saudável" de Mark Dever. Percebemos ao longo desse tempo a importância de termos uma pregação fiel da Palavra de Deus, pois isto nos conduz a um entendimento mais profundo de quem é Deus. Ao conhecermos Deus, conhecemos a nós mesmos e compreendemos nossa natureza caída no pecado. Porém, pelo seu infinito amor, graça e misericórdia somos trazidos novamente para perto do Senhor, somos capacitados a nos arrependermos e crermos em Cristo. No entanto, nunca devemos nos esquecer que a boa nova, o evangelho precisa continuamente ser espalhado. Agora, com essa responsabilidade em mãos somos chamados ao crescimento, ao discipulado, a fazermos parte da igreja de Jesus e a contribuirmos com essa maravilhosa obra. Devemos também nos lembrar que toda a criação tem ordem e regras, e devemos estar abertos para sermos disciplinados e aprendermos com isso. Por fim nesse último capítulo podemos ver que o Soberano Deus, por sua vontade, distribui autoridade à igreja e à liderança da igreja, sempre redundando em honra e glória ao Senhor!

Quase na reta final de nossa saga pelas 9 marcas de uma igreja saudável, nos deparamos com o tema do discipulado e crescimento espiritual. Mas o que queremos dizer com essas questões? Esses são assuntos que importam em uma igreja saudável? O interesse de crescer espiritualmente é algo realmente bíblico? E como o discipulado se relaciona com todas as outras marcas que vimos até agora? Nos acompanhe em mais um episódio do VagaMente para juntos pensarmos sobre essas e outras perguntas!

Ao ouvirmos a palavra disciplina, geralmente lembramos de algo negativo. No contexto da igreja então, nossa memória nos traz casos arbitrários e abusos de autoridade. Porém, te surpreenderia saber que uma das marcas fundamentais para distinguir uma igreja verdadeira de uma falsa, desde o tempo dos reformadores, é o uso apropriado da disciplina? Então, nos acompanhe nessa sexta parte da nossa conversa sobre as marcas de uma igreja saudável, e perceba que quando entendemos o propósito e a correta aplicação, essa é uma atitude de amor que glorifica a Deus.