Então o processo de auto-investigação se resume a determinar se eu sou pleno e
completo – e, portanto, livre – ou se eu sou incompleto – e, portanto, não livre. Se eu sou
completo, então eu não preciso perseguir objetos. Se eu sou incompleto, eu devo continuar
perseguindo objetos.
Auto-investigação é existencial, não uma questão filosófica, intelectual, religiosa ou
mística. A questão básica é: o que eu estou fazendo aqui na Terra neste tubo de carne? Quem
eu sou? Qual é a razão da vida? Se eu pudesse descobrir isto por mim mesmo, eu já o teria
feito a essa altura. Mas o problema é muito complicado. Eu preciso de ajuda. Eu preciso de
meios de auto-conhecimento. Vedanta é um meio de auto-conhecimento. Ele revela a lógica
escondida de nossa própria experiência e nos convence que, se formos racionais, é nossa
vantagem abandonar a perseguição de objetos e seguir para a liberdade diretamente.