Vinilteca: os discos das nossas vidas

Em 1981, a MPB respirava mais aliviada quando o Brasil começava aos poucos uma abertura política. Chico Buarque, mesmo enfrentando problemas com sua antiga gravadora, entrou em estúdio para gravar um novo projeto. Relembramos toda a história do álbum Almanaque, o primeiro de Chico pela gravadora Ariola, que trazia sucessos inesquecíveis como O meu guri e As vitrines.

Relembramos as 10 trilhas sonoras de novelas das seis da Rede Globo mais vendidas de todos os tempos.

A gente te convida para uma noite de ópera. Em 1975, o Queen já era conhecido no mundo todo mas nada comparado ao que eles iriam conquistar com o novo disco, "A Night At Opera". Uma das maiores bandas de todos os tempos e o álbum mais caro da história até então.

A Vinilteca é um projeto que nasceu no YouTube em 2016 e migrou para o rádio e para o podcast, com apresentação dos atores e colecionadores de discos de vinil José Ono Júnior e Guilherme Colpani 

Roteiro e edição: José Ono Junior 

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No início de 1968, Erasmo Carlos descobriu que uma festa não dura pra sempre. A fama de mau, as canções de amor adolescente e o rock da Jovem Guarda tinham ficado pra trás. Em 1971, Erasmo já tinha 30 anos, estava casado, vivendo num país sob regime militar e precisaria se reinventar como artista. Relembramos os 50 anos do disco "Carlos, Erasmo", um dos mais representativos da discografia do Tremendão, que representou definitivamente a transição da sua carreira.

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Em 2011, Criolo deu um nó na orelha e nos ouvidos de quem esperava dele mais um mero disco de rap e reinventou o estilo musical aqui no Brasil. O "Nó na Orelha" foi um disco de rap que trouxe samba, afrobeat, reggae, bolero, com piano, guitarra, baixo, bateria eletrônica. Seria um disco de mpb, se não fosse pela atitude, a temática e as rimas. 

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Depois de mais de um ano de auto-exilio, Chico Buarque voltou para o Brasil em 1970 e não gostou nada do que viu. O jeito foi assumir uma nova postura perante a ditadura militar e mudar a sonoridade da sua obra. O resultado disso foi o incrível disco "Construção".

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Em 1969, os Beatles se reuniram com a promessa de gravar um disco como nos velhos tempos, com todos no estúdio. Poderia ser um recomeço, mas era o fim de uma era, um fim indigno para a maior banda de todos os tempos. Relembramos o lendário disco, "Abbey Road": suas músicas, sua capa com uma das imagens mais famosas do século XX e as teorias sobre a morte de Paul McCartney. 

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Este segundo volume da trilha da novela Tieta, entre as tramas regionais que lançaram duas coletâneas nacionais no mercado, é com certeza o mais emblemático. As canções marcaram pontos de virada importantes para alguns personagens dentro do enredo e se tornaram inesquecíveis para o telespectador da trama de Aguinaldo Silva.

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O produtor Mariozinho Rocha acertou em cheio ao selecionar as canções que comporiam a trilha sonora da adaptação do romance Tieta do Agreste, de Jorge Amado, para televisão. Assim como "Roque Santeiro", a telenovela "Tieta" necessitava de uma trilha com elementos regionais para embalar as personagens de uma cidadezinha do interior do Nordeste. Tanto sucesso da trama fez com que várias dessas músicas entrassem para a lista das mais ouvidas nas rádios em 1989.

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Quando Luiz Melodia ganhou seu espaço na música brasileira, os críticos esperavam que ele cantasse samba, por ser preto e vir do morro. Mas Luiz Melodia foi muito mais que samba. Foi samba, rock, blues, pop, baião. No emblemático ano de 1973, ele lançaria seu primeiro álbum: 10 músicas e 28 minutos que entrariam para a história da MPB. 

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