Por muito tempo eu lembrava que respirava quando estava doente, resfriado. Quando estava cansado. Quando me engasgava. 

De resto, estava sempre respirando de forma não controlada, no piloto automático. O não entendimento da minha respiração causava ansiedade e nervosismo por vezes. E eu só percebia depois que já estava em um local que não queria estar. 

A tranquilidade e a presença são estados que somos capazes de criar.

A consciência de respirar, de entender sobre a presença, pode ser algo bem interessante para o nosso dia a dia.

Quanto tempo o tempo precisa para voltar e permitir que a gente avance? De vez em quando o "quem sabe faz a hora" não funciona muito bem. Parece que a gente precisa acalmar e de forma paciente esperar algumas outras coisas acontecerem. E não é que a gente não tem influência nem cuidado de ação. A gente segue atuando, mas é como se fosse esperando aquele momento certo e fazendo pequenos ajustes para garantir que as coisas estão se movimentando para onde queremos. 

-- Daniel Wildt

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Qual é a sua necessidade, hoje? Hora de ir novamente, pois daqui pra frente tudo vai ser diferente e agora vai dar certo? Ou é hora de escolher onde focar de verdade e escolher o que vamos fazer menos? 

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Será que é uma pergunta justa? Será que ela vale a pena? 

Vida ou trabalho? Vida é o que temos desde nosso primeiro respiro até o último suspiro. No meio disso temos aprendizados e temos o trabalhar. 

Algumas pessoas tem "trabalho". Outras trabalham. Dedicam seu tempo naquilo que faz sentido, no que consideram relevante e importante. Importante para poder viver em determinado lugar, importante para poder estar perto de alguém, importante para poder ser. 

Eu não considero a pergunta justa. Considero trabalho como parte da nossa existência. Esquece "remuneração". Pensa na sua evolução. No seu progresso. E no meio desse jogo, pensa no estilo de vida que você quer ter. 

-- Daniel Wildt

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Você tem uma lista? Várias? Muitas urgências? Onde você está? Qual contexto? 

O que pode ser importante fazer agora? Não era o que estava no topo da lista? Cadê a lista? 

O fato é que a gente precisa de um sistema que nos ajude a fluir. E normalmente a lista absoluta não resolve nosso problema. 

O próximo item pode ser uma ligação, mas estou em um local com barulho e difícil de concentrar. Certamente tem coisas de valor para fazer neste contexto. 

Essa pergunta deve estar sempre na sua reflexão. 

O que eu faço agora? 

-- Daniel Wildt (Participa do nosso canal no Telegram!)

A gente faz um monte de coisas, cuida das nossas tarefas, cuida das atividades profissionais, pessoais. A gente poderia inclusive se preocupar em não fazer nada. Já pensou em não fazer nada? Aparece uma culpa? Ou você consegue ficar bem olhando o mundo andar e você aí cuidando de você. 

Quando se fala de ócio criativo, a gente comenta de estar em um momento onde não sabe identificar se estamos estudando, trabalhando ou nos divertindo. Eu não estou querendo pedir este tempo para você. Estou pedindo que você pense quando é que você silencia. Quando que você se encontra? 

Quando pergunto a importância do seu tempo, não é necessariamente o tempo corrido e quanto que você cobra por ele... estou falando do seu tempo mesmo. Seu tempo de cuidado. Presença com você. 

-- Daniel Wildt (Participa do nosso canal no Telegram!)

O acontece primeiro? O tempo se libera e aí iniciamos um novo hábito ou iniciamos um novo hábito para liberar tempo?

Eu acabo por iniciar novos projetos com poucas horas, para viver o movimento e entender o tamanho e energia de vou dedicar ao processo. Em várias situações envolve poucas horas semanais e por algum tempo é o necessário para poder conviver e ter o resultado que procuro com o movimento. 

Agora, pode acontecer do hábito ganhar mais energia e se tornar um projeto com modelo de negócio, para daqui a pouco se tornar uma empresa com modelo sustentável, e daqui a pouco virar um negócio que busca um modelo de escala. Agora... tudo começa no processo do primeiro passo.

O tempo livre pode servir para fazer algo, mas o tempo disponível também pode ser usado para não fazer nada. E talvez essa seja a melhor decisão para o momento. E por aí? Qual o seu momento? 

Qual o momento de começar a buscar automações, através de ferramentas e ajustes de processo? Grande parte do fluxo de desenho de estilo de vida envolve em entender o que queremos, o que não queremos e mapear também o trabalho repetitivo que temos no nosso dia. Pensar em automações permite eliminarmos o que não gera valor ou aquilo que podemos ganhar tempo, tendo outras pessoas para nos apoiar. Podemos encontrar pessoas que podem nos apoiar em atividades que não queremos ter excelência, mas elas sim! E assim podemos viver melhor o nosso estilo de vida. 

Por vezes precisamos deixar de fazer algo para poder criar espaço para o novo, ou até mesmo para eliminar pressão e liberar tempo para não fazer nada. Seguimos muitas vezes ultrapassando nossos limites, mas acaba sendo interessante quando entendemos que não funcionamos quando estamos 100% ocupados. 

Precisamos de tempo para não fazer nada, para estudar coisas que não concordamos, para poder testar novas abordagens, para testar novos projetos e ideias, para aprender mais sobre algo que precisamos ganhar mais contexto. 

O fato é que constantemente precisamos ficar mais leves mentalmente, para dar espaço ao conhecimento que está pedindo espaço para poder crescer e questionar o nosso dia a dia. 

Como você lida com isso?

Aqui estamos falando sobre desenho de estilo de vida. E do que temos controle no nosso dia a dia.

Pode ser uma projeção, mas deve uma busca do seu momento e necessidades atuais. E não é um plano único.

O que você precisa agora? Silêncio, diversidade? Calma? Tempo para fazer mais projetos? Cuidado? Mais amizades? Mais tempo para estudar? Tempo para não fazer nada?

Este pensamento de desenhar o estilo de vida não deve ser algo que trave o seu pensamento. O que você já tem consciência que precisa e que está no seu controle?