Olá designófilos!
Este é o décimo sexto episódio do Não Obstante, contando novamente com Felipe Ayres na edição e com a arte de Marcos Beccari na vitrine. Neste programa, Marcos Beccari e Daniel B. Portugal conversam com André Martins, filósofo, psicanalista e professor doutor do IFCS-UFRJ.
O intuito da discussão é pensar a depressão para além da mera dicotomia, que vigora no senso comum, entre "doença séria" (sofrimento visto como mal legítimo e sobre o qual o sujeito não pode atuar subjetivamente) e "frescura" (sofrimento visto como mal ilegítimo e sobre o qual o sujeito poderia atuar subjetivamente se fizesse esforço). Para tanto, foram elencados três caminhos possíveis: (1) o viés cientificista que enxerga a depressão como um tipo universal de sofrimento; (2) a depressão como um tipo específico de sofrimento impulsionado pelo ambiente social no qual o sujeito se insere; (3) o viés trágico, por meio do qual a depressão, indicando um dado trágico da vida humana (sofrimento), possibilita um modo singular de afirmação da existência.
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Links
Artigo "Religiões e tecnologias médicas: soluções mágicas contemporâneas", de André Martins: http://filosofiadodesign.com/wp-content/uploads/2016/03/7.-Solu%C3%A7%C3%B5es-m%C3%A1gicas-contemp.pdf
Texto "Depressão: uma categoria moral", de Daniel B. Portugal: http://filosofiadodesign.com/depressao-uma-categoria-moral/
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