“Oceano” é sem dúvida um dos maiores sucessos de Djavan, artista singular, de qualidade musical admirável que sabe tão bem unir a sofisticação com o apelo popular exigido pelo mercado. Essa delicada canção é um exemplar primoroso por exibir os elementos que delineiam sua obra: a riqueza harmônica e melódica e a intensa poesia de suas letras. E aí? Bora “djavanear”? A voz da letra da canção é da atriz Mariana Xavier.

O episódio lhe convida a viajar pela força poética desse rapaz latino-americano chamado Belchior. Artista singular que soube tão bem cantar as utopias e os sonhos não apenas de sua geração: suas obras reverberam em nós pela atualidade e humanidade que carregam. São composições que versam sobre o amor e questões sociais com igual potência. Um exemplo disso é “Galos, noites e quintais”. O ator Luiz Carlos Vasconcelos é a voz da letra da canção.

Esta edição traz uma daquelas músicas que possui a arte de bulir com a alma da gente, espécie de filosofia contemporânea por meio da canção popular. A delicada “Tocando em frente” é fruto da parceria de dois sensíveis compositores: Renato Teixeira e Almir Sater, artistas que sabem traduzir sentimentos em canções, confirmando a riqueza, a diversidade e a qualidade da música brasileira. O ator Jandir Ferrari é a voz da letra.

Neste episódio a gente pega o bumbo e vai cantar na praça ao lado de um dos mais talentosos letristas da geração do rock nacional dos anos 80. Seu nome é Cazuza, o cara que soube embaralhar a rebeldia do rock com o melhor da tradição da música brasileira. A canção que o podcast destaca é a perfurante “Blues da Piedade”, feita em parceria com Roberto Frejat. A voz da letra é do ator Ronaldo Serruya.

Ele é dono de um universo criativo singular. Suas composições quase sempre estão envolvidas por uma aura mística e repletas de metáforas, simbolismos e sentimentos profundos. Ele é o “Trovador do Apocalipse”, o “Bob Dylan do Nordeste”, modos carinhosos para referir-se à dimensão artística do paraibano Zé Ramalho. E neste episódio, compartilhamos nada menos que a potente “Avôhai”, uma das canções mais significativas de sua rica discografia. A voz da letra é do ator Caco Monteiro.

Ela é um dos grandes sucessos da carreira do romântico Fernando Mendes, popular na década de 70 por falar de amor no cotidiano de maneira simples e objetiva. A canção “Você não me ensinou a te esquecer”, de autoria do próprio cantor ao lado dos parceiros José Wilson e Lucas, ‘bombou’ no ano de 1978 e fez o intérprete ganhar Disco de Ouro. E como música não morre, ela renasce décadas depois na voz do cantor Caetano Veloso e é indicada ao Grammy Latino de Melhor Canção Brasileira em 2004. Romantismo à flor da pele! O ator George Sauma é a voz da letra.

Este episódio é dela que já arranhou a “garganta toda atrás de alguma paz”. Amálgama clichê das cantoras Maysa e Janis Joplin, ela tem fossa, ela tem rock e muito mais. Angela Ro Ro é uma compositora passional e intérprete impecável. Especialista em chorar pitangas bem choradas por causa do amor, ela compôs a sentimental “Tola foi você”, a dose de lirismo servida nessa edição. A voz da letra é da atriz Nelli Sampaio.

A sofrência da melhor qualidade toma conta dessa edição. Estamos falando do embaixador dos amores mal resolvidos, do especialista em descrever com maestria os dramas da paixão, o rei da “dor de cotovelo”... Sim, falamos do mestre Lupicínio Rodrigues. E das muitas pérolas sentimentais do compositor gaúcho, o episódio destaca o samba-canção “Nervos de aço” com versos melancólicos inspirados, claro, em experiência própria. A voz da letra é do ator Claudio Mendes.

Essa edição ressalta o talento arrebatador do multipoeta Waly Salomão como letrista de canções inspiradoras. Entre tantas maravilhas, pinçamos “Mal secreto” obra pertencente a fase inicial de sua carreira como compositor, feita em parceria com o não menos inventivo instrumentista e cantor Jards Macalé. O ator Eric de Oliveira é a voz da letra.

O episódio apresenta a divertida “E o mundo não se acabou”, canção que conta a história da pessoa arrependida por ter “enfiado o pé na jaca” após acreditar que o fim do mundo estava próximo. O autor desse samba-choro é o baiano Assis Valente, um dos pioneiros da canção popular brasileira e compositor de músicas cheias de graça e criticidade. A voz da letra é da atriz Claudia Ventura.