Atacar de forma covarde, de sorrelfa, quem você não consegue alcançar culturalmente e que está em um patamar ético acima do seu, é uma manifestação doentia da incapacidade de conviver com a adversidade. E daí a gente consegue entender, sem jamais aceitar, o ódio e o rancor de pessoas como o advogado Kakay, conhecido por defender bandidos da pior espécie; como o pseudo-escritor Paulo Coelho, o verme humano de José de Abreu, um ator global, ou Petra – a neta do dono da Andrade Gutierrez, uma das empresas mais sujas e mais ordinariamente envolvidas em esquemas de corrupção, lavagem de dinheiro e suborno aos agentes públicos. Na verdade, são figuras que descarregam toda sua impotência existencial, sua percepção de fracasso e de temor diante de uma realidade em mudança, sobre figuras femininas – no caso, a ministra Damares e a atriz Regina Duarte.