Resgatar o Brasil da mão destes saqueadores é um imenso desafio. Enfrentá-lo passa por desmascarar o jogo de interesses, de safadezas, de privilégios e de intimidação que são as marcas e as formas de atuação de uma estrutura sindical baseada em preceitos fascistas e a serviço de fascistas. Ou alguém ainda tem dúvidas que o verdadeiro fascismo em nosso país é o retrato daquilo que as esquerdas fazem?

E, volto a dizer, este é o maior de todos os desafios: fazer com que intolerantes entendam que ao manterem tal postura, nada me obriga a continuar sendo tolerante. Ainda que a discussão e o processo dialético da formação e da formulação do pensamento sejam para mim postulados básicos e dos quais eu definitivamente não abro mão, lhes digo: ser educado, tem um limite...

Transformar a tirania da minoria em lei é o grande projeto deles. Contrapor-se a essa insanidade é o grande desafio dos conservadores, que, definitivamente, precisam perder o pudor e responder os gritos com gritos e o ódio com um sorriso no rosto.

Por isso, observando como vai se desenrolando todo o embate cotidiano a partir aqui de Brasília, posso dizer: há uma indústria do caos que está por trás da forma como a Covid-19 está sendo usada politicamente, inclusive com a omissão estratégica de que foi o STF que tirou do Governo Federal qualquer tipo de ação ou de gestão para o enfrentamento da crise. No entanto, de modo canalha e leviano, os meios de comunicação omitem este detalhe e querem empurrar a responsabilidade pelas mortes pela Covid-19 para o colo do presidente, para a contabilidade do governo.

Da mesma forma como antes da eleição se anunciava o caos com a vitória do Bolsonaro, agora omite-se a verdade para assim poder, outra vez, atingir não o governo – mas os brasileiros conservadores que definitivamente saíam do armário e assumiram seu protagonismo político.

Não desperdice o seu voto! Se não tiver candidato conservador em sua cidade, simplesmente não vote. Não votar é, também, exercício de cidadania.

Aprendi ao longo do caminho que fazer e construir é muito mais difícil do que destruir – que é a base do pensamento de esquerda. Assim, não vote por amizade e não em troca de alguma promessa ou favor. Entenda o quanto o seu voto é importante não apenas para o seu município, mas também para o seu país – porque os vereadores e prefeitos a serem eleitos em novembro serão na verdade os cabos eleitorais dos candidatos a governador, deputados estaduais e federais e senadores em 2022. Isso quer dizer que se um conservador votar em um candidato esquerdista, ele poderá estar elegendo alguém que irá trabalhar por um candidato esquerdista em 2022.

Não desperdice o seu voto! Se não tiver candidato conservador em sua cidade, simplesmente não vote. Não votar é, também, exercício de cidadania.

Ou seja: Gilmar mais uma vez colocou em prática aquilo que sabe fazer como ninguém: fez fumaça para que seus amigos e aliados não fossem chamuscados. Tanto assim, que hoje ninguém mais fala dos crimes do MBL, dos milhões de Serra e nem do material mentiroso, criminoso que Ayan produziu e que alimentou a cruzada conta o pessoal de Bolsonaro - e de quebra salvou o Toffoli.

Cá entre nós: a gente precisa realmente tirar o chapéu para o Gilmar...

Certamente você, ouvinte, há de lembrar do episódio que está no Livro de Reis 3 de 16 a 28 quando é dado a Salomão o julgamento da causa das duas mães e como ele decide. E lhes digo: falta esta sabedoria e esta ponderação há muitos julgadores que, aprovados em concurso, muitas vezes se julgam mais poderosos que o próprio Deus, da mesma forma que há ausência de sabedoria e discrição naqueles que tornados defensores da Constituição, se esmeram na arte de vilipendiar entendimentos apenas para que todos saibam que eles tudo podem.

Como seria bom se muitos dos nossos magistrados fossem mais Salomão e menos fariseus e hipócritas.

Por isso, fica cada vez mais clara em mim a importância de manter-me alerta e ciente da importância daquela frase prosaica que sempre e tantas vezes ouvi e que hoje repito aos meus filhos e a mim mesmo: Que Deus te guie e te proteja – principalmente de ti.

Que guiados e amparados por nossas convicções pessoais e pela fé que nos move, tenhamos uma boa e abençoada semana – porque como eu sempre digo: os canalhas nunca dormem, os patifes nunca descansam.

Por ter a compreensão da importância do rádio como ferramenta de difusão de notícias e de informações é que não consigo entender o reducionismo mental da comunicação praticada pelo governo de Bolsonaro – cujas estratégias estão entregues nas mãos de deslumbrados adoradores das redes sociais, entorpecidos do próprio ego, reféns da própria estupidez.

Quando eu eventualmente critico o nosso governo não é no sentido de que irei abandoná-lo, muito pelo contrário. Eu quero e preciso que o governo diga para as pessoas as verdadeiras razões pelas quais ninguém tem razão para abandoná-lo. E a ferramenta adequada, certa e justa é o uso do rádio.

E me entristece ver e perceber que os que podem mudar o jogo, são sábios demais para reconhecer que estão errando.