Eles, na verdade, sonham com um tempo no qual nós, enquanto eleitores, limitávamos nossa participação cívica ao voto, delegando a eles, os eleitos, um verdadeiro cheque em branco. Este é o diferencial que o povo, em sua soberania, está começando a exercitar: o mandato não é do fulano ou beltrano, mas sim é do povo e em seu nome deve ser exercido.
Pouco afeitos a entender a voz do povo, parece que muitos senadores ainda não se deram conta de que ao se apegarem ao obscurantismo, estão cavando um abismo, como poetizou Cartola, com os próprios pés.