Share A Volta ao Mundo em 15 Minutos
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By Rossano Villagrán Dias
The podcast currently has 81 episodes available.
Desprovido de qualquer apoio e condições de administrar o estado, o governador de NY, um democrata, renunciou ao cargo diante de revelações contundentes de que ele teria praticado assédio sexual contra 11 mulheres. Um relatório elaborado pela procuradoria estadual trouxe indícios reiterados do comportamento abusivo de Cuomo. Segundo o documento, o governador criou um ambiente “de medo e intimidação” no governo de NY. As revelações jogaram em desgraça um político que, graças à maneira como lidou com a covid-19, era considerado um nome forte para disputar a Casa Branca em 2024 – no ano passado, Cuomo havia se tornado a antítese de Trump no combate à pandemia. Nesta edição, saiba mais sobre o relatório que levou à queda de Cuomo e conheça Kathy Hochul, a nova governadora de NY. E ainda: o tamanho da devastação causada pela segunda onda da covid na Índia e a morte de Jacques Rogge, ex-presidente do Comitê Olímpico Internacional.
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Faltam 30 dias para as eleições que vão decidir o sucessor de Merkel e a campanha eleitoral está cheia de emoções – algo incomum para a política alemã, que costuma ser sonolenta. A CDU (centro-direita), partido de Merkel, caiu ao nível mais baixo nas pesquisas desde 2006, mas ainda está em primeiro lugar, com 23%, segundo o site Politico. O SPD (centro-esquerda), que patinava nos 15% desde 2019, começou a subir nesta semana e está apenas um ponto abaixo da CDU e em tendência de alta. Os Verdes, que chegaram a liderar as pesquisas há quatro meses, estão estagnados com 18%. O que levou à alta do SPD é o estilo do candidato do partido, Olaf Scholz, que transpira seriedade e, ao contrário dos adversários, não se envolveu em nenhuma controvérsia nesta campanha. As enchentes de julho, que mataram quase 200 pessoas na Alemanha, tiveram uma influência importante na queda da CDU. E ainda: o governo da nova presidente da Tanzânia, Samia Suluhu.
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A Guerra do Afeganistão termina com vitória do Taliban. O grupo extremista islâmico, que já havia controlado o Afeganistão até a invasão americana, em 2001, tomou a capital, Kabul, no dia 15 sem encontrar resistência por parte das forças do governo. A queda de Kabul não teria ocorrido se não fosse pela decisão da Casa Branca de retirar as tropas americanas que ocupavam o Afeganistão desde 2001. Os poucos soldados ocidentais que restavam no território afegão bastavam para dissuadir o Taliban de tentar tomar o poder. Ainda assim, Biden levou adiante a retirada – que havia sido iniciada por Trump. Mesmo quando ficou claro que os extremistas conquistariam Kabul, Biden não mudou de ideia. Na prática, o presidente americano abandonou o Afeganistão ao regime brutal do Taliban, o que é injustificável e inaceitável. Os cidadãos afegãos vão pagar o preço – principalmente as mulheres. Nesta edição, saiba como foi o avanço militar taliban, quanto os EUA gastaram em 20 anos de guerra e quais podem ter sido as razões para a completa ineficiência do Exército afegão.
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Ao completar cem anos de existência, o partido que governa a China vive o zênite do seu poder – o que está demonstrado na limpeza étnica promovida pelo governo de Xi Jinping contra o povo uyghur em Xinjiang, na erosão das liberdades democráticas em Hong Kong, na vigilância total imposta aos cidadãos chineses e no lugar que o país ocupa hoje na geopolítica e na economia mundiais. Será que algo assim estava nos sonhos de algum dos jovens intelectuais que fundaram o Partido Comunista de forma clandestina em 1921? Nesta edição, conheça a história do partido – como o fundador da China comunista, Mao Zedong, responsável pelo fiasco do Grande Salto Adiante, que matou milhões de pessoas de fome, e pelo terror da Revolução Cultural; e como Deng Xiaoping, que implantou o capitalismo de Estado e assistiu ao massacre da praça da Paz Celestial. E ainda: Guillermo Lasso, o novo presidente de direita do Equador, e a passagem de bastão de Portugal para a Eslovênia na presidência do Conselho da União Europeia.
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Tanto o presidente da França quanto a sua principal adversária saíram perdendo das eleições do mês passado, nas quais os franceses renovaram os governadores regionais. Nem o partido de centro de Macron, o República em Marcha, nem o RN, a sigla de extrema direita liderada por Le Pen, conseguiram eleger um governador sequer. A derrota do RN é pior, pois Le Pen contava com uma vitória na região da Provença-Alpes-Côte d'Azur para turbinar sua campanha a presidente no ano que vem. No fim, todos os 13 governadores foram reeleitos, o que beneficia principalmente os Republicanos, a centro-direita tradicional que, agora, espera quebrar a polarização nacional entre Macron e Le Pen e já tem candidatos fortes para as presidenciais de 2022. Porém, dois terços dos eleitores deixaram de votar – a abstenção mais alta desde que o atual sistema político foi implantado, em 1958. E ainda: a última visita de Merkel à Casa Branca e a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Tokyo.
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Contra tudo e contra todos, o governo japonês e o COI (Comitê Olímpico Internacional) levaram adiante os Jogos Olímpicos de Tokyo, uma cidade em estado de emergência. A variante delta da covid-19 está levando a capital do Japão aos maiores índices de contaminação desde janeiro. Com milhares de atletas de todas as regiões do mundo, as Olimpíadas podem levar as variantes perigosas a se espalhar ainda mais em Tokyo. A Vila Olímpica já registrou os primeiros casos da doença. Em um país que busca superar o desastre do tsunami e do vazamento nuclear de Fukushima, que completaram dez anos, e que enfrenta uma estagnação econômica, o declínio da população e a ascensão da China, os Jogos simbolizavam a esperança de renascimento. Agora, representam um risco à saúde. Nesta edição, saiba o que leva o governo do Japão e o COI a irem em frente com o evento. E ainda: a seleção italiana, renovada, é campeã da Europa, e a queda de um governo populista na Eslováquia.
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Poucas pessoas tiveram tanta influência na história do século XXI quanto Donald Rumsfeld, que morreu no dia 29 aos 88 anos. Apontado em 2001 pelo presidente Bush filho para o cargo de secretário de Defesa – o chefe do Pentágono –, Rumsfeld estava dentro do prédio quando ele foi atingido por um dos aviões sequestrados no 11 de Setembro. A partir daquele momento, ele se tornou o comandante da guerra ao terror. As invasões do Afeganistão e do Iraque, porém, se tornaram atoleiros para os soldados americanos e, hoje, às vésperas dos 20 anos do 11 de Setembro, Biden está retirando as tropas do Afeganistão. Nesta edição, conheça as origens políticas de Rumsfeld na Guerra Fria, as controvérsias das guerras que ele liderou e o legado deixado por essa figura de Washington, DC. E ainda: a Argentina de Messi, campeã da Copa América em cima do Brasil.
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O Irã realizou suas eleições presidenciais em 18 de junho e o resultado que era inevitável se concretizou: Ebrahim Raisi, representante dos ultraconservadores ligados ao clero xiita, venceu com 72% dos votos. Os clérigos, que controlam todo o processo político iraniano, vetaram a participação de qualquer candidato que pudesse ameaçar o favoritismo de Raisi. A vitória dele significa que, agora, a linha-dura vai controlar todas as instituições do Estado iraniano. Porém, mais da metade dos eleitores deixou de ir votar – a abstenção mais alta da história, que demonstra a insatisfação popular com o regime. No Ocidente, a maior preocupação são as negociações que o Irã está travando para reestabelecer o acordo nuclear. Nesta edição, saiba quem é o novo presidente, o que esperar dele sobre a questão nuclear e o que deve mudar dentro do Irã. E ainda: a morte de Kenneth Kaunda, líder da independência e primeiro presidente da Zâmbia, e a variante delta da covid-19.
Os presidentes de EUA e Rússia se reuniram em Genebra a convite de Biden, que defende o objetivo de trazer "estabilidade e previsibilidade" à relação entre a Casa Branca e o Kremlin. As tensões entre os dois países cresceram sem parar ao longo da última década, principalmente com a invasão russa da península da Crimeia, em 2014, e da interferência do Kremlin nas eleições americanas de 2016. Desde então, ondas de expulsão de diplomatas e de sanções têm se repetido, e tanto Biden quanto Putin concordam que a relação está no pior nível desde o fim da União Soviética, em 1991. A Casa Branca, porém, vê a Rússia como uma distração no combate ao seu verdadeiro adversário: a China. Nesta edição, saiba quais foram os resultados da reunião Biden-Putin e qual pode ser o objetivo do presidente americano para a relação com Moscou. E ainda: a última parte dos perfis dos membros do governo Biden e a polêmica da realização da Copa América no Brasil.
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O referendo no qual os britânicos decidiram retirar o Reino Unido da União Europeia completou cinco anos em 23 de junho, e a concretização do Brexit está, finalmente, completando seis meses. Nesta edição, o podcast lança um olhar sobre o lado econômico e financeiro do Brexit com a ajuda do entrevistado João Pillon, mestre em Assuntos Europeus pela Universidade Católica de Louvain, na Bélgica, e que, hoje, atua na equipe de políticas europeias da consultoria Cicero/AMO, em Bruxelas. Pillon analisa se o Brexit valeu a pena para a economia britânica e conta o que fizeram as empresas que fugiram de Londres à época do referendo, em 2016. Ele fala ainda sobre como funciona o lobby na UE, a pressão de Biden para que a Europa firme posição contra a China e a reação europeia à lei anti-LGBT+ da Hungria.
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