África é para quem sente. E o sentir tem um espectro largo de emoções: tanto pode ficar fascinado com a paisagem, como ligeiramente amedrontado com a imprevisibiidade da vida animal.
Jorge Pelicano acompanhou duas viagens humanitárias de avioneta pelo continente mais mágico do mundo, ainda dos tempos em que era repórter de imagem na Sic, e recorda alguns dos melhores momentos dessa viagem que o levou em incursões por terras de Moçambique, Angola, Botswana, Namíbia, África do Sul e Malawi (também sobrevoou o Zimbabwe).
Antes da viagem propriamente dita, não resistimos em falar com o Jorge Pelicano sobre o seu novo documentário “Até que o Porno nos Separe”, sobre uma mãe católica e conservadora que descobre, através da Internet, que o seu filho, emigrante na Alemanha, é o primeiro actor porno gay português premiado internacionalmente. Uma viagem ainda mais profunda, já nos cinemas.
7 descobertas pela África profunda:
Não há vedações à volta dos lodges no meio da savana. E os leões ali tão perto. #vivernolimite
Uma vez, na Namíbia, a vista do pequeno-almoço era para um rio com elefantes a tomarem banho
Uma típica conversa de quem viaja por África é: “Aqui há cobras mamba? Há. Mas também há o antídoto para o veneno? Não, não há”.
Em Moçambique, há que visitar Maputo, Ilha de Moçambique, a cidade da Beira (reconstrução e amor, é o que se quer) e o Parque Natural da Gorongosa. O parque mais conhecido é o Kruger Park, na fronteira com o sul de Moçambique, mas a Gorongosa é mais selvagem e menos turístico
No Botswana, os safaris são mais organizados e, a nível paisagistico, é um país muito bonito. É uma África profunda, das grandes planícies, das searas amarelas sem fim, daquelas imagens que vemos no National Geographic
Na Namíbia, um país onde se sente muito a herança colonial alemã, é tudo muito limpinho e organizado
Cape Town é uma cidade à parte na África do Sul: paisagens incríveis, vinho maravilhoso e a incrível Table Mountain