O mercado de energia conta atualmente com um novo modelo de negócios no qual os clientes pagam por um serviço de energia sem ter que fazer nenhum investimento em infraestrutura ou equipamentos geradores e ainda têm um ganho de eficiência de até 25%. Voltado principalmente para grandes consumidores, o novo modelo oferece energia renovável, com redução do custo da matéria-prima e foco na descarbonização. Para falar do assunto, o Além da Energia convidou o executivo comercial de Energia Distribuída e Utilidades da ENGIE, Emílio Lacerda, e o superintendente da Associação Brasileira das Indústrias de Vidro (Abividro), Lucien Belmonte.

Com projetos em desenvolvimento no Brasil, o hidrogênio verde é visto como uma opção na transição para uma matriz energética mais sustentável. A intenção é aproveitar o HV, principalmente, para substituir os combustíveis fósseis, principalmente em processos industriais. Num cenário em que todos se esforçam para neutralizar as emissões de carbono, o hidrogênio verde pode ser apontado como uma das grandes tendências do setor de energia nos próximos anos, com suas possibilidades de aplicações diversas. Para falar sobre este assunto e entender o potencial do mercado brasileiro neste segmento, o Além da Energia entrevistou o vice-presidente executivo de Desenvolvimento de Negócios Globais para Hidrogênio Verde da ENGIE, Raphael Barreau, e a diretora-executiva Corporativa do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Fernanda Delgado. Ouça agora!

Prioridade para o setor produtivo e os investidores, os recursos hídricos ganham cada vez mais relevância frente às demandas impostas pelas mudanças climáticas e a perspectiva de escassez no futuro. Por isso, muitas iniciativas estão sendo tomadas e novas tecnologias desenvolvidas para reverter o cenário e garantir a preservação da água e do meio ambiente. Nas indústrias, por exemplo, crescem os investimentos na neutralização e preservação da água. E já está claro que a adoção das melhores práticas para o seu uso reduz custos e, ao mesmo tempo, atende as exigências da sociedade e do mercado, que estão cada vez mais atentos à agenda socioambiental e de governança corporativa. Na edição especial do Dia do Meio Ambiente, o Além da Energia vai tratar sobre o acesso à água e as medidas para preservação deste recurso natural. O jornalista Rafael Lisboa entrevistou a gerente de Meio Ambiente da ENGIE Brasil Energia, Karen Schroder, e a sócia-fundadora da L. Vianna Pereira Sociedade Individual de Advocacia, Luciana Vianna. Ouça agora!

A urgência por soluções ambientais está incentivando as empresas a priorizar a descarbonização das suas operações. Um meio para demonstrar essa descarbonização é a contratação do certificado I-Rec, que comprova a origem renovável da energia consumida pelas empresas, de fontes eólica, solar, hidrelétrica ou a biomassa. Com o I-Rec, é possível compensar todas as emissões identificadas pelo inventário ambiental da empresa. Além disso, ao adquirir créditos de carbono, as companhias contribuem para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Para falar sobre esse e outros assuntos, o Além da Energia convidou o diretor de Comercialização de Energia da ENGIE, Gabriel Mann, e o sócio e diretor-técnico do Instituto Totum, Fernando Giachini Lopes.

O Brasil ganhou seu primeiro aerogerador nacional. O equipamento está em operação no município de Tubarão, em Santa Catarina, e tem potência superior a 4 Megawatts. Ele e é fruto do maior Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da ENGIE, em parceria com a WEG e CELESC. Foram R$ 80 milhões investidos em materiais e fornecedores locais com o objetivo de fomentar o desenvolvimento tecnológico no país para a construção de turbinas eólicas. O fornecimento e os custos dos materiais para a construção do aerogerador foram os principais gargalos dessa empreitada. Para saber os principais desafios do projeto e o benefício que ele tem para o mercado nacional, o Além da Energia conversou com o especialista em Inovação, Pesquisa e Desenvolvimento da ENGIE Brasil Energia e gerente do projeto, Frederico Tavares, e o coordenador do projeto pela WEG, Fernando Raizer. Ouça agora!

Como reduzir as emissões de carbono para evitar uma crise climática global? A preocupação é mundial e passa por um grande investimento na transição energética. O mundo vive um momento de transformação importante para continuar avançando no que foi estabelecido pelo Protocolo de Quioto e, mais tarde, pelo Acordo de Paris. É preciso implementar novas estratégias necessárias à descarbonização, além de discutir mais a fundo a venda de créditos de carbono. Os créditos são responsáveis por bilhões de dólares em financiamentos de projetos que possibilitam uma descarbonização real e permitem que empresas e países se adaptem à transição a médio prazo. Para falar sobre esse e outros assuntos, o Além da Energia convidou a gerente de Meio Ambiente, Responsabilidade Social Corporativa e Transição Energética da ENGIE, Flávia Teixeira, e a vice-diretora da Coppe/UFRJ e coordenadora do Fundo Verde da Universidade, Suzana Kahn Ribeiro.

Como avançar na construção de hidrelétricas no Brasil? A fonte mais importante de produção de energia no país, responsável por 66% de toda a capacidade energética brasileira, enfrenta entraves pra continuar crescendo e se modernizando. Além da promoção de desenvolvimento social e inclusão econômica, as hidrelétricas também têm um papel fundamental para a descarbonização do mercado de energia no mundo. Para falar sobre o assunto, o Além da Energia recebe o diretor de Comunicação e Responsabilidade Social Corporativa da ENGIE, Gil Maranhão, e o presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base, Venilton Tadini.

Como a diversidade de gênero pode ampliar perspectivas e soluções de negócios no mercado de energia? A participação feminina no setor vem avançando, mas ainda é tímida, segundo uma pesquisa recente da Agência Internacional para as Energias Renováveis, a IRENA. Os dados mostram que as mulheres são 32% da força de trabalho nas empresas. E elas estão concentradas em áreas administrativas. Para falar sobre o papel da mulher no setor e como as empresas estão atuando para mudar o cenário atual, o Além da Energia recebe a VP de Pessoas e Cultura da ENGIE, Simone Barbieri, e a diretora jurídica, Relações Institucionais e Comunicação Empresarial da Light, Déborah Meirelles.

Nos próximos anos, será cada vez mais comum comprar energia direto do fornecedor. Com a abertura do mercado livre, o preço, a qualidade, o prazo de fornecimento e até a fonte de energia poderão ser negociados e definidos em contrato. O que hoje é permitido para grandes empresas, vai chegar a novos consumidores a partir de um cronograma estabelecido pelo governo. Para falar sobre a abertura do mercado livre e seus impactos para o consumidor, o Além da Energia recebeu o diretor-presidente e de relação com investidores da ENGIE Brasil Energia, Eduardo Sattamini, e o presidente do Instituto Acende Brasil, Cláudio Sales.

O uso de tecnologias mais eficientes pode ajudar na redução das emissões de carbono. De olho nisso, o setor energético investe em novas soluções que ajudem na transição para um mundo neutro em carbono. De consultorias em energia até plataformas que ajudam a gerir melhor o gasto energético, o que não falta no mercado é opção para que o cliente possa economizar e ainda ajudar ao meio ambiente. Para discutir essa tendência, o Além da Energia recebe o diretor de operações de Soluções da ENGIE, João Pínola, e o diretor de estudos econômico-energéticos e ambientais da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Giovani Machado.