No seu espaço de comentário em podcast, Ana Gomes comenta as escutas divulgadas do caso TAP e analisa a Comissão Parlamentar de Inquérito às gémeas que esta semana começou. A diplomata aposentada confessa-se revoltada com a "desumanidade e sordidez" dos ataques à mãe que prestou declarações no Parlamento na última semana, mas sublinha que é indispensável apurar todos os factos no que diz respeito ao "papel efetivo" que terá tido Marcelo Rebelo de Sousa depois do contacto feito pelo filho. "Não pode ficar nenhuma dúvida no ar", insiste. Ana Gomes, nesta emissão de 23 de junho, relembra a importância das escutas na luta contra a corrupção organizada, dentro dos limites que a atual lei impõe, e também do segredo de justiça.

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As avaliações de Ana Gomes sobre o significado das eleições Europeias não poupam nenhum partido, muito menos os dois grandes. O que está a correr mal para a AD? "Não está a aprender porque não capitaliza a descida do Chega. Todo o discurso do primeiro-ministro sugere que continuará a esticar a corda, a não negociar com o PS e a trabalhar para se vitimizar e precipitar eleições quando entender que é útil". E para o PS? Segundo a comentadora, o partido tem de fazer uma reflexão sobre as causas "óbvias" pelas quais ganhou por tão pouca margem: "Polícias, professores e a bagunça que é a AIMA, resultado das teimosias de António Costa". Para se manter em jogo, "tem de resistir a todas as pressões para aprovar o Orçamento de Estado, era politicamente irresponsável que o fizesse”. Ouça a crítica em podcast, emitida na SIC Notícias a 16 de junho. 

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Depois de conhecidos os resultados das eleições europeias, André Ventura disse no seu discurso que o Chega passou "de 0 a 400 mil votos". Ana Gomes prefere olhar de outra perspetiva: "O Chega conseguiu a proeza de perder mais de 500 mil votos em três meses", em comparação aos que obteve nas legislativas. Já sobre a vitória do PS, diz que serve para reforçar a trajetória "coerente" de Pedro Nuno Santos, num PS agora “bastante diferente do de António Costa”. A Luís Montenegro "ficou-lhe bem" declarar o apoio à candidatura do ex-primeiro-ministro à presidência do Conselho Europeu. Oiça aqui em podcast as notas de Ana Gomes nesta noite eleitoral.

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Criou-se as expetativa de que António Costa participaria na campanha do PS? "Os jornalistas perguntavam e Marta Temido não podia furtar-se a responder", diz Ana Gomes. A comentadora explica que o PS foi a votos sem a presença do antigo primeiro-ministro: "Os resultados do PS são sem António Costa. O antigo primeiro-ministro precisa do apoio do Governo português para o Conselho Europeu, portanto, não quis participar nas eleições"

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Perante a previsão dos resultados do PPE e dos Socialistas e Democratas, talvez Ursula Von Der Leyen não tenha de abrir a porta às negociações com a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni. Ana Gomes explica o xadrez no Parlamento Europeu e diz que a extrema-direita na Europa é o cavalo de Tróia de Putin: "Marine Le Pen foi abertamente financiada por Putin. A AFD na Alemanha a mesma coisa. Viktor Orbán está a tentar federar toda a extrema-direita e também serve Putin. A extrema-direita é o cavalo de Tróia de Putin. Vamos ver se reagrupa no Parlamento Europeu". 

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Uma semana de polémicas no parlamento. Por um lado, André Ventura associa o povo turco a uma ideia de pouco trabalhador e preguiçoso. Por outro lado, os ataques ao presidente da Assembleia da República, José Aguiar Branco, após não tomar qualquer atitude perante o discurso do líder da bancada do Chega. Afinal, Aguiar Branco deve ou não deve intervir nestes casos? E, se sim, de que forma deve proceder? Ouça a análise de Ana Gomes na versão podcast do programa ao qual dá o nome, emitido na SIC Notícias no dia 19 de maio.

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Ana Gomes salienta a importância das eleições europeias, tendo em conta os desafios que a União Europeia enfrenta, realçando que "precisamos de eurodeputados críticos da própria Europa, não precisamos de 'eurobeatos', assim a Europa não avança." A comentadora alerta ainda para as força internas que querem destruir a UE e "servir as forças de Putin", identificando o Chega e o ADN como partidos dessa família europeia. Quanto à política nacional, Ana Gomes diz que finalmente o governo começou a governar e considera positiva a medida dos medicamentos gratuitos para idosos, mas ainda tem dúvidas do caminho tomado relativamente à habitação, e não encontra "medidas contra a especulação imobiliária." Ouça o programa em podcast emitido na SIC Notícias a 12 de maio.

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Ana Gomes manifesta-se sobre os casos de violência no Porto no seu espaço habitual de comentários. “A eleição de 50 deputados da extrema-direita criou um clima que instiga muitas pessoas a pensar que pode fazer justiça por si e contra imigrantes”, lamenta. Sobre este tema, recorda a sua importância dos imigrantes para a economia portuguesa e pede que o seu processo de integração seja feito de forma “digna”, embora reconheça a herança pesada do SEF para a AIMA que tem 400 mil processos em atraso na atribuição de documentos. Em análise está também o Manifesto pela Justiça, assinado cinquenta personalidades, que é uma longa crítica ao Ministério Público e os acordos de paz que tardam em chegar para pôr fim à situação de Gaza, “o novo Vietnam”. Ouça o programa em podcast emitido na SIC Notícias a 5 de maio. 

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Ana Gomes começa por citar Chico Buarque, “Foi bonita a festa, pá”, para descrever as celebrações dos 50 anos do 25 de Abril. Em relação às palavras de Marcelo Rebelo de Sousa sobre a reparação histórica às ex-colónias, a comentadora relembra que a descolonização “foi uma tragédia” e que a guerra, que durou 13 anos, causou 50 mil mortos e muitos casos de stress pós-traumático que deram origem a alcoolismo e violência doméstica. A questão é muito relevante para Ana Gomes, que apenas discorda da forma como o tema foi abordado pelo Presidente da República. O comentário foi exibido na SIC Notícias a 28 de abril.

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No seu comentário semanal em podcast, Ana Gomes analisa a decisão do Tribunal da Relação de Lisboa sobre os recursos do Ministério Público e dos arguidos Vítor Escária e Diogo Lacerda Machado, no âmbito da Operação Influencer. A diplomata aposentada relembra a ironia de ter sido António Costa a nomear a atual procuradora-geral da República, Lucília Gago, que considera que "deveria ser convidada a demitir-se pelo presidente da República ou pelo Governo" de Luís Montenegro. O comentário de Ana Gomes foi emitido a 21 de abril, na SIC Notícias.

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