Nesse episódio do Webinário "Viver no Antropoceno: questões para a história", Renan Porto conversa com o Anjo da História sobre sua pesquisa que elabora os conceitos de justiça usando como inspiração a cosmologia indígena e a luta por terra no Sul da Bahia.

Renan Porto é doutor em Direito pela Universidade de Westminster, em Londres, e professor assistente do Instituto de Estudos Literários da Universidade de Silésia, em Katowice, na Polônia, onde trabalha no projeto de pesquisa “Climas do Futuro: Mudanças Climáticas e Despossessão”. É autor do livro de ensaio “Políticas de Riovaldo, A Justiça e suas Máquinas de Guerra” CEP 2021, e do livro de poesia "O cólera-febre Urutal”, 2018.Lattes: http://lattes.cnpq.br/3424560571758320Siga também:

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Nesse episódio, os professores Rodrigo Turin e Walter Lowande discutem questões relacionadas ao lançamento do livro "Antropoceno: Perspectivas Historiográficas" e suas áreas atuais de pesquisa.

Rodrigo Turin é Professor Associado de Teoria da História na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), desde 2010. Obteve o doutorado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2009), durante o qual realizou um estágio na École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris, sob a supervisão de François Hartog. Desenvolveu pesquisa de pós-doutoramento na Universidade de São Paulo, em 2010, junto ao grupo de pesquisa "Antigos e Modernos: diálogos sobre a escrita da história", liderado por Francisco Murari Pires. Atualmente se dedica a investigar os efeitos e os desafios que a crise climática e os debates acerca do Antropoceno trazem para a consciência histórica moderna.

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Walter Lowande é Professor do Magistério Superior na Universidade Federal de Alfenas, MG, (UNIFAL-MG) desde 2014, onde, atualmente, trabalha principalmente com as áreas de Teoria da História, História da Historiografia e Patrimônio Cultural. Professor do Programa de Pós-Graduação em História Ibérica da UNIFAL-MG. Coordenador de Gradução do Curso de História - Licenciatura, e Chefe do Departamento de História. Possui graduação em História (Licenciatura e Bacharelado) pela Universidade Federal de Ouro Preto (2007), mestrado em História pela Universidade Federal de Ouro Preto (2010) e doutorado em História pela Universidade de Campinas (2018), com período de Doutorado Sanduíche na University of Massachusetts, Dartmouth, EUA. Dedica-se, atualmente, a pesquisas e atividades relacionadas aos impactos das discussões sobre o Antropoceno na experiência do tempo e nas políticas de patrimônio.

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Nesse episódio, a professora Alessandra conversa com o Anjo da História sobre o seu artigo “Um fazer histórico xamânico: o potencial Cosmo-histórico de reconectar territórios no Antropoceno” e suas pesquisas voltadas ao diálogo dos temas Antropoceno, história e ontologias epistemológicos indígenas.

A professora Alessandra Seixlack é professora de América na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, e pesquisadora do Laboratório de Pesquisas e Práticas em Ensino de História e dos estudos de mesoamericanos e andinos. Atualmente, ela faz pesquisas voltadas ao diálogo dos temas Antropoceno, história e ontologias epistemológicos indígenas para análise da produção de intelectuais indígenas contemporâneos. Também é coordenadora dos projetos de extensão Caminhos de Abya Yala e do projeto Prodocência Descolonizando o Conhecimento. 

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Nessa entrevista, o projeto Anjo da História conversa com Leonardo Marques, graduado em História pela UFPR, doutor em História pela Emory University e professor em História da América Colonial na Universidade Federal Fluminense (UFF).

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Neste episódio, Guilherme Schons dialoga com Marli de Almeida, que é doutora em História pela Universidade de Passo Fundo e pesquisa, há muito tempo, no campo de estudos da ditadura civil-militar brasileira, a organização dos “Grupos de Onze”, bem como a repressão, após o golpe, a esses comandos nacionalistas propostos por Leonel Brizola.

Link da tese "'Excessos de patriotismo': terrorismo de Estado e os Grupos de Onze Companheiros no Rio Grande do Sul - 1964/1965": http://tede.upf.br/jspui/handle/tede/2466.

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Neste episódio, Guilherme Schons dialoga com Juliana Fausto, que é doutora em Filosofia pela PUC-Rio, com a tese "A cosmopolítica dos animais".

Ela desenvolve pesquisa na área de Filosofia e a Questão Ambiental, com ênfase na relação dos animais outros que humanos com a política, e na área de estudos feministas, sobretudo em epistemologias feministas e nos conceitos de mulheres, natureza e monstruosidade. Tem interesse em temas relacionados a Antropoceno, animais, gênero, cosmopolíticas, cinema e literatura.

Traduziu o livro "Quando as espécies se encontram", da filósofa Donna Haraway, publicado em 2022 pela editora Ubu.

Allan é professor de História Pública na UFFS - Campus Erechim, graduado e mestre em História pela UFCG e doutor em História na UFRGS, onde defendeu a tese "Impróprios para a História: Rebelião, Tempo e Antinegritude em Ferguson (2014-)". Lattes: http://lattes.cnpq.br/0760414199277511.

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Neste episódio especial, apresentado como trabalho da disciplina Política educacional e legislação do ensino no Brasil, do Curso de História da UFFS - Campus Erechim, ministrada pela Profa. Dra. Consuelo Piaia, conversamos com o Giovani José da Silva.

Ele possui licenciatura e mestrado em História pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), especialização em Antropologia: teorias e métodos pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e doutorado em História pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Foi professor adjunto da UFMS e, desde 2013, é professor adjunto da Universidade Federal do Amapá (Unifap). As principais linhas de atuação em Ensino, Pesquisa e Extensão são Ensino de História; História dos Indígenas no Brasil e nas Américas; Antropologia; História do Teatro. Participou da Comissão de especialistas para a elaboração de proposta da primeira versão de História da BNCC.

No diálogo com Giovana Guidetti, Guilherme Schons, Hagatta Lengowski e Natália Vieira, o entrevistado revela as disputas que levaram à derrota da primeira versão de História da Base Nacional Comum Curricular de História, bem como de uma segunda versão jamais publicada pelo MEC, e à consagração de uma lista de conteúdos que, na visão de Giovani, seria eurocêntrica, racista, anti-indígena e adversária das lutas por diversidade.

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Artigo "Orgulho e preconceito no ensino de História no Brasil: reflexões sobre currículos, formação docente e livros didáticos", de Giovani e Marinelma Costa Meireles, citado no bate-papo: https://www.seer.ufal.br/index.php/criticahistorica/article/view/3539.

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Transcrição: https://anjodahistoria.files.wordpress.com/2022/12/perdemos-o-bonde-da-historia-bastidores-dos-embates-na-bncc-com-giovani-jose-da-silva-transcricao.pdf

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Neste episódio, gravado presencialmente na UFFS - Campus Erechim em razão da vinda de Marcello Assunção para a aula aberta "Uma 'epistemologia da ignorância'? Os estudos críticos da branquitude e a crise do cânone de 'intérpretes do Brasil'", promovida pelo projeto e disponível em youtu.be/UV7zzZm-XN0, conversamos sobre um olhar possível para a historiografia brasileira por meio de uma chave a contrapelo racializada.

O Marcello é graduado, mestre e doutor em História pela UFG. Na sua formação inicial, concentrou-se em pesquisas atreladas à história atlântica luso-afro-brasileira. O seu doutorado teve período sanduíche no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e ele desenvolveu pós-doutorado em Letras Clássicas e Vernáculas na USP. Foi professor visitante de Teoria e Filosofia da História do Instituto Latino-Americano de Arte, Cultura e História da UNILA por vinculação ao Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais. É professor de Educação das Relações-Étnico-Raciais na UFRGS.

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Artigos do entrevistado correlatos: "As injustiças de Clio revisitado: Clóvis Moura e a crítica da branquitude no campo historiográfico" (2022 – https://www.historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/1841) e "É possível indisciplinar o cânone da história da historiografia brasileira? Pensamento afrodiaspórico e (re)escrita da história em Beatriz Nascimento e Clóvis Moura" (2021, com Rafael Petry Trapp – https://www.scielo.br/j/rbh/a/twzH93CnWDDZSCCzHtKyqxx/).

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Transcrição do episódio: https://anjodahistoria.files.wordpress.com/2022/08/e-se-o-anjo-da-historia-fosse-uma-mulher-negra-racializando-o-canone-com-marcello-assuncao-transcricao-1.pdf

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O Marcello é professor de Educação das Relações-Étnico-Raciais na UFRGS e graduado, mestre e doutor em História pela UFG.

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