Anderson, Bruna (nova integrante do projeto), Guilherme e Hagatta dialogam com o historiador Rodrigo Turin a respeito do Antropoceno, de suas implicações nas temporalidades e na historiografia e em favor da politização do tempo. Afinal, "cronopolíticas" seriam possíveis.

O Rodrigo fez a graduação na UFPR, o mestrado na UFRGS e o doutorado na UFRJ – tudo em História. Tem se dedicado a pesquisar a historiografia brasileira do século XIX: na dissertação, estudou o trabalho de Sílvio Romero; na tese, abordou a escrita etnográfica e o tempo histórico no Brasil oitocentista (incluindo período sanduíche sob orientação do François Hartog). É professor associado da Unirio e se interessa por investigações atreladas a campos como história da historiografia, teoria da história, história intelectual e história da antropologia. Nos últimos anos, vem se destacando por suas reflexões sobre as temporalidades, os impactos aceleracionistas da semântica neoliberal na historicidade e as repercussões do Antropoceno na consciência histórica contemporânea.

Lattes: http://lattes.cnpq.br/5721938287561420.

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Transcrição do episódio: https://anjodahistoria.files.wordpress.com/2022/05/antropoceno-e-as-cronopoliticas-possiveis-com-rodrigo-turin-transcricao.pdf

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Neste episódio, Anderson, Guilherme e Hagatta conversam com Carla Barros sobre o papel do gênero e do judiciário na construção dos sujeitos, bem como a respeito da emergência do que seria o "Homo moralis".

A Carla é mestra pelo Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas (PPGICH) da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Erechim, com bolsa CAPES/FAPERGS. É graduada em História e possui graduação parcial em Filosofia também na UFFS – Campus Erechim. Atuou como professora da rede pública, séries finais do ensino fundamental nos municípios de Aratiba (RS) e Itatiba do Sul (RS) entre os anos de 2015 e 2017. Possui experiência em projetos de pesquisa e extensão nas áreas de educação de estudantes surdos das séries finais do ensino fundamental, educação integral e letramento. Atualmente dedica-se a pesquisas na área de gênero, modernidade, moralidade e história das mulheres.

Link da dissertação "A emergência do Homo moralis: gênero e judiciário na construção dos sujeitos": https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3929.

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Transcrição do episódio: https://anjodahistoria.files.wordpress.com/2022/03/homo-moralis-genero-e-judiciario-na-construcao-dos-sujeitos-com-carla-barros-transcricao.pdf

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A gravação do episódio foi em 26/03/2022. Dias depois, soubemos que a Justiça determinou a volta dos processos-crime citados ao Arquivo Histórico de Erechim.

Anderson, Guilherme e Hagatta conversam com José Alves de Freitas Neto. No diálogo, nos concentramos nas suas pesquisas sobre a Argentina do século XIX e, mais especificamente, no discurso político e literário da geração de 1837. O que permite afirmar que houve a produção de um "vazio" a ser percorrido na distância entre o que era imaginado pelos intelectuais e o que era efetivamente existente?

O querido Zé é professor livre-docente do Departamento de História da Unicamp. Tem graduação em Filosofia pela Universidade São Francisco, mestrado em Filosofia pela PUC-SP, doutorado em História Social pela USP e pós-doutorado no Institute of Latin American Studies (ILAS) da Columbia University (Nova Iorque, EUA). Desde maio de 2017, é diretor da COMVEST (Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp). Tem experiência na área de História da América, com publicações e pesquisas relacionadas aos temas de cultura e política nas Américas (séculos XIX e XX), com ênfase nas histórias de Argentina e México em temas como história intelectual, cultura visual e história contemporânea. E, recentemente (2021), publicou o livro "Percorrendo o vazio: intelectuais e a construção da Argentina no século XIX", fruto da pesquisa para a sua tese de livre-docência na Unicamp.

Link para compra do livro do Zé: https://redeintermeios.com/livros-intermeios/356-percorrendo-o-vazio-intelectuais-e-a-construcao-da-argentina-no-seculo-xix-9786586255331.html.

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Transcrição do episódio: https://anjodahistoria.files.wordpress.com/2021/12/a-america-e-seus-vazios-com-jose-alves-de-freitas-neto-transcricao.pdf

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Live de balanço do projeto Anjo da História em 2021, com participação de Anderson Dal Vesco, Fábio Feltrin, Guilherme Schons e Hagatta Lengowski (História – UFFS).

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Guerrilha do Araguaia, resistência às ditaduras no Cone Sul, feminismo negro na Amazônia Tocantina, educação para relações étnico-raciais em comunidades quilombolas, lutas sociais em espaços marcados pelo sagrado. Tudo isso e muito mais no novo episódio do Anjo da História, com Anderson, Guilherme, Hagatta e a convidada Deusa de Sousa.

A Deusa é graduada e mestra em História pela UNISINOS e doutora em História pela UFSC. Realizou estágio de pós-doutorado na UCL - Universidade Católica de Lovaina, Bélgica. É professora da Universidade Federal do Pará. Atua, principalmente, nos temas: memória, Guerrilha do Araguaia, desaparecidos políticos, Educação do Campo, Relações étnico-raciais, gênero e religiosidades na Amazônia Tocantina.

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Transcrição do episódio: https://anjodahistoria.files.wordpress.com/2021/12/por-uma-historiografia-feminista-e-antirracista-com-deusa-de-sousa-transcricao.pdf

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Anderson, Guilherme e Hagatta conversam com Gérson sobre história social do futebol.

Além de ser o professor de História da África e História indígena dos entrevistadores, o Gérson Fraga é graduado, mestre e doutor pela UFRGS. No mestrado, produziu a dissertação "Brancos e Vermelhos: a Guerra Civil Espanhola através das páginas do jornal Correio do Povo (1936-1939)". No doutorado, se aproximou do nosso tema de hoje com a tese "A Derrota do Jeca na Imprensa Brasileira: nacionalismo, civilização e futebol na Copa do Mundo de 1950", trabalho que deu origem ao livro "Uma Triste História de Futebol no Brasil. O Maracanaço: nacionalidade, futebol e imprensa na Copa do Mundo de 1950". Desde 2010, é professor da UFFS, onde atua no curso de graduação em História do Campus Erechim, no PPGH e no PPGICH. Atualmente, está fazendo pós-doutorado no PPG em História Comparada da UFRJ.

A sua tese pode ser lida em: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/16894.

Livro com acesso gratuito "À sombra das chuteiras meridionais: uma história social do futebol (e outras coisas...)": https://www.editorafi.com/144futebol.

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Transcrição do episódio: https://anjodahistoria.files.wordpress.com/2021/12/alem-das-quatro-linhas-nacionalismo-e-historia-social-do-futebol-com-gerson-fraga-transcricao.pdf.

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Anderson, Eduardo, Guilherme e Hagatta conversam com Ediane sobre a hierarquia de gênero e a resistência feminista ao patriarcado.

Ediane Biasi possui graduação em História - Licenciatura pela Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Erechim (2015-2021). No período de março a dezembro de 2019, esteve em mobilidade acadêmica, em um intercâmbio de graduação sanduíche financiado pela CAPES, aprimorando seus conhecimentos sobre interculturalidade na universidade pública e desenvolvendo estudos na área de Antropologia Social e Cultural, na Universidad Nacional de Misiones (UNaM) - Faculdad de Humanidades y Ciencias Sociales, na Cidade de Posadas - Província de Misiones - Argentina.

O seu TCC se intitula "'Isso é coisa de menina': a hierarquia de gênero refletida nos usos e abusos dos corpos femininos", foi orientado pelo professor Fábio Feltrin e está disponível no Repositório Digital da UFFS em: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/4290.

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Transcrição do episódio: https://anjodahistoria.files.wordpress.com/2021/09/os-usos-e-abusos-dos-corpos-femininos-com-ediane-biasi-transcricao.pdf

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Bruno e Vanessa dialogam com Anderson, Eduardo, Guilherme e Hagatta sobre os desafios impostos à História Pública em uma conjuntura marcada pela ascensão do negacionismo.

Bruno é professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) e da área de Ensino de História da UFFS - Campus Chapecó. Doutor em Educação pela PUCRS e Mestre em História pela UPF. Líder, desde 2019, do Grupo de Pesquisa em Educação, Violência e Democracia - GRUPEVD (UFFS), e membro do Grupo de Pesquisa sobre Educação e Violência - GRUPEV (PUCRS). Tem interesse em Filosofia da Educação, Educação Histórica e Formação de Professores, com ênfase nas discussões sobre Educação e Violência, Educação e Democracia, Temas Sensíveis, Diálogo, Educação para a Paz, Ética da Responsabilidade e Contraeducação.

Vanessa é graduanda de Licenciatura em História (9ª fase) - UFFS - Campus Chapecó, monitora do Grupo de Pesquisa em Educação, Violência e Democracia, integrante do Grupo de Estudos em História da Educação Brasileira e residente pedagógica.

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Transcrição do episódio: https://anjodahistoria.files.wordpress.com/2021/08/negacionismo-e-os-inimigos-da-historia-publica-com-bruno-picoli-e-vanessa-chitolina-e28093-transcricao.pdf

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Live de lançamento da 2ª edição do projeto Anjo da História, com participação de Anderson Dal Vesco, Eduardo Pitt, Fábio Feltrin, Guilherme Schons e Hagatta Lengowski (História – UFFS).

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Nas palavras de Fábio Feltrin: "Walter Benjamin escreveu que 'nem os mortos estarão em paz se o inimigo continuar a vencer' e lançou um problema incontornável a historiadoras e historiadores: as sociedades estarão fadadas à repetição sistemática das opressões e violências se o passado não for tratado com o devido compromisso ético e político, ou, nas palavras do teórico alemão, se a História não for escovada a contrapelo, o futuro será passado.

Num contexto de negacionismos, manipulação da verdade, sufocamento da pesquisa científica e das universidades, projetos como o 'Anjo da História', idealizado por estes quatro jovens estudantes da UFFS, emergem como urgência destes tempos. Especialmente porque se propõem a ampliar o público e não se restringirem aos debates no interior da academia. Desse modo, se alinham aos desafios e compromissos da História Pública que, entre outros objetivos, visa justamente ampliar os horizontes da produção e consumo dos passados.

Se depender destes jovens, o 'inimigo' cessará de vencer...".

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No YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=32bUsVIhtNw&t=146s.

Neste quinto e derradeiro episódio da primeira temporada do Anjo da História, os idealizadores do projeto - Anderson, Eduardo, Guilherme e Hagatta - dialogam tomando como base de análise as suas perspectivas sobre quais são os sentidos de ensinar e pesquisar História hoje.

Aproveitamos para agradecer àquelas e àqueles que contribuíram para a concretização da proposta.

Que venha a segunda temporada!

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No YouTube: https://youtu.be/6ulFWBi9OQU

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À luz da nona tese sobre o conceito de História, escrita pelo nosso mestre Walter Benjamin, o canal e podcast Anjo da História é uma iniciativa de Anderson Dal Vesco, Eduardo Pitt, Guilherme Schons e Hagatta Lengowski – acadêmicos do curso de História da Universidade Federal da Fronteira Sul. A experiência foi suscitada a partir da disciplina Introdução aos estudos históricos, ministrada pelo professor Fábio Feltrin