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#arte #cutura #cultural #projetos #editaiscultura #fotografia #photoshop

Pedro Zaia é musicista, seu instrumento é o violão, aprendeu a tocar influenciado pelo seu pai, fez parte de uma camerata, estudou na EMESP Tom Jobim e no CEU Casablanca, lugar que considera uma potência muito grande, apesar de ter sido incentivado pela família passou a se aprofundar por interesse próprio. Andou um tempo afastado da música mas, ao voltar, passou a compor, contou com o apoio do professor Thiago Salles e já foi contemplado pela Lei Aldir Blanc e pelo VAI. Integrou um coletivo de artistas no Capão Redondo e produziu eventos como a organização de batalhas de rima. Conta com referências musicais que vão do rock and roll à MPB e ao Rap, como o álbum “Nó na orelha” do Criolo, ou as canções dos Racionais Mcs que tinham muita influência nas periferias de São Paulo. Já andou de skate e fez eventos de rima no Bowl do Parque Arariba que é autogestionado pelos seus frequentadores que articulam a organização popular na praça.

Pedro é articulador do Zaia Trio e trabalha com carros, vendendo peças para seguradoras. Fez lives na pandemia onde angariou recursos através do pix, contribui na organização do Sarau da Praça, que acontece na Avenida Mateus de Albuquerque, no Jardim Gismar. Divulga suas músicas no Facebook, Spotify, You Tube, Instagram e através do Whatsapp. Gravou a música “Idas e vindas” e toca em um violão Giannini de madeira de Jacarandá que ganhou dos pais há dezesseis anos na época da camerata. Pedro Zaia gosta de tocar João Bosco que tem um maneirismo bem diferente no violão. Neste episódio ele toca uma de suas belas canções autorais que está em vias de ser gravada por seus próprios meios financeiros.

Pedro reflete sobre as novas tecnologias digitais na música como o Chat GPT e sobre a importância da manualidade na produção musical e o fluxo de informações fúteis nas redes sociais. Para finalizar esta conversa com o fotógrafo Leandro Pires, Pedro Zaia toca a canção “Linha de Passe”, de João Bosco, acompanhado do antropólogo Fabio Luiz Pimentel, escritor destas linhas sonoras.

Texto de Fabio Luiz Pimentel. @quilomboskate

Produção: Meg Pacheco

@DoisNeguin

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Este episódio de Arte namesa com Luis Maike foi gravado na primeira passagem de trabalho do Leandro Pires pela Amazônia, na aldeia Traíra, da etnia Parintintim, por conta do Projeto “Meu pá de árvore”. Luis Maike é baiano e vive em São Paulo. Há dez anos fez parte de um projeto em Paraisópolis onde soube do ensino de audiovisual e cinema, no Instituto Criar, Iniciou sua carreira através da assistência de produção para o político Eduardo Campos. É fã do cineasta Pedro Almodóvar, fez câmera no Multishow, se apaixonou pela fotografia e pela filmagem, descreve a metodologia da divisão do trabalho no set e como entrou no mercado.

A relação com os amigos desta área de trabalho, como o Galvão, foi fundamental no seu processo de aprendizagem das lentes ou na prática de precificação através de freelas, até montar a sua produtora N dois filmes e N um audiovisual e aconselha quem está chegando a montar seu negócio e empreender. A experiência na Amazônia é difícil de traduzir em palavras, mas a sensação é de vitória, dado o caráter deste trabalho com os sonhos dos clientes e a tradução disso em vídeo, experiência que traduz toda uma caminhada de trabalho.

Em termos de projetos futuros tem como meta fazer as suas empresas ganharem espaço no mercado, fazendo cinema, pegando projetos grandes e colocando-os em prática. Aqui, Maike faz um balanço dos usos das câmeras Canon e Sony, atrelados aos trabalhos autorais e de mercado, incentivando os (as) trabalhadores (as) do audiovisual a não pararem depois de começarem seus esforços. Este episódio é um mergulho na experiência de Luis Maike e na sua relação onírica com a Amazônia, através de um balanço crítico da política brasileira, assim como sua gratidão à Dois Neguin, e com fé na cultura do audiovisual.

Texto de Fabio Luiz Pimentel. @quilomboskate

Produção: Meg Pacheco

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Viviane Pinheiro Roque é pianista de uma família de musicistas, estudou música desde a infância passando pelo Conservatório de Tatuí, é professora mas a maior parte de sua renda vem de tocar em várias frentes de trabalho, especialmente, com música instrumental. Tem um piano acústico, um digital e uma escaleta. Vivi, como é conhecida, tem toda uma relação com a cultura do skate. Em termos de mercado ela considera justo o esquema do SESC, é chamada para tocar pelas bandas com quem tem contato, na pandemia fez vídeo-aulas de consciência rítmica, publica suas músicas no Instagram mas também no Spotify como com o Projeto Octeta, um coletivo de mulheres instrumentistas, formado em 2019 e que só se apresentou este ano no SESC Sorocaba, seu primeiro trabalho concebido como autoral, através de experiências xamânicas e depois de fazer parte de muitos grupos onde a maioria era, predominantemente, de homens.

Sua formação é em piano erudito. Estudou com André Marques em busca de uma sonoridade que lhe caísse bem. Músicas que puderam ser ouvidas na exposição do projeto Originários, de Leandro Pires, na Faculdade ANCLIVEPA. Gosta de compor mas não se força a escrever, permeada por suas influências e seu processo de criação. É feminista e tem um posicionamento crítico com relação à postura de homens para com as mulheres e destaca a onda neo-fascista pela qual passa o globo, especialmente, o conflito na Palestina, defendendo a necessidade de auto-organização coletiva ao apontar que a correlação de forças entre direita e esquerda, e assinala seu papel político nos coletivos que integra, onde a internet tem um papel relevante.

Vivi fala da relação com produtores, da malandragem de algumas casas no que diz respeito aos acertos de contas, assim como a morosidade da prefeitura de São Paulo, da ausência das trompas na música popular e de como formou um quarteto com um trompista para tocar música Latina Americana, assim como a gravação da música “Sinal de Perigo”, de Fabio Luiz Pimentel e Rodrigo de Oliveira Taufic, escrita para o Festival FESTECO em Piracicaba no ano de 2016 e que foi produzida em 2022, com Leandro Matos e o trombonista Sergio Coelho.

Seu foco em São Paulo exige muito de seu tempo, mas pensa em fazer um curso de piano online onde a tecnologia tem um lugar no seu trabalho. Viviane se formou na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), onde a conheci, e sua casa em São Paulo opera como um estúdio onde ela faz ensaios e o piano teve de subir as escadas. Casa que abriga seu pandeiro.

Para iniciar na profissão você precisa de uma relação brincante com o piano, com a percepção, com a simetria do intervalo entre as teclas e o canto, que é um dos estudos necessários, bem como a percepção das oitenta e oito notas brancas e pretas, combinadas, através de um contato natural e harmônico com este instrumento encantador.

Texto por Fabio Luiz Pimentel

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Softbox Lanterna Balão Chines Greika 65cm - https://bit.ly/4a1wUYg

Led Godox Litemons LA200Bi - https://bit.ly/3UfRGgT

Led Portátil Godox Litemons LC30D - https://encurtador.com.br/nHQW6

Iluminador Bastão LED Greika HL-14M - https://encurtador.com.br/amJR8

Tripé Nest NT777 - 190cm - https://encurtador.com.br/uLUVZ

Cabo Tethering USB Tipo C / USB Tipo C - https://encurtador.com.br/yVW19

Monitor Godox GM55 5,5" 4K HDMI touchscreen LUT - https://encurtador.com.br/nsz09

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O 10 episódio do Arte NAMESA apresenta a produtora cultural, Meg Pacheco, de 32 anos, que no início de sua carreira atuou como DJ e pesquisadora de Sound System, expressão de origem jamaicana, na periferia de São Paulo. Neste contexto tiveram início suas atividades como produtora e colecionadora de discos. A cultura brasileira sempre fez parte de suas referências, assim como a pintura e a yoga. Meg fala sobre pandemia, necropolítica, organização popular e diversas linguagens, de como a articulação do Avulsa cultural apresentou-se como uma experiência particular, que disseminou-se no Capão Redondo ao redor de um brechó, no âmbito das múltiplas amizades com as pessoas do Sarau da resistência, até sua feição de festival cultural onde as conexões artísticas são seu maior objetivo.

Este episódio trata do lugar do jazz nas quebradas, das trocas afetivas entre moradores do bairro, do papel que o respeito ocupa na sociedade, a importância do processo de escrita de projetos culturais, ou dos bastidores do trabalho de produção que envolve todo um coletivo horizontal.

Nesta conversa ela fala de feminismo popular, do corpo das mulheres enquanto sujeito político, do papel das mães,. Todas estas práticas atreladas a outros papeis de gênero como os que compõem a comunidade LGBT+, abrindo portas para que os territórios periféricos sejam locais de acesso à cultura, onde, por exemplo, as artes plásticas têm sua expressão.

Meg reflete sobre o lugar da comunicação nas relações interpessoais, que são insubstituíveis e, sobre a invisibilidade de artistas nas periferias e do papel da monetização da produção, como política de reconhecimento do trabalho. Por fim, a leveza com que as pessoas podem ser recebidas nas quebradas e com a qual Meg é recebida como produtora do Arte NAMESA.

Texto por : Fabio Luiz Pimentel

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Neste ep. o grafiteiro Giuliano Alemão conta um pouco da sua carreira a transição do graffiti de rua para a arte feita para o consumidor final e empresas.

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