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By Augusto Torriceli Mango
The podcast currently has 16 episodes available.
Muito bom dia, boa tarde ou boa noite para todos os ouvintes aqui do astronomia amadora podcast. Hoje, conforme o tema da semana, falaremos um pouco mais sobre Mercúrio, o menor dos planetas do sistema solar e o mais rápido dentre eles.
Mercúrio faz homenagem ao deus romano, que para os gregos se chamava Hermes, considerado o mais rápido dos deuses, e isso não vem apenas da criatividade não, Mercúrio de fato é o mais rápido a dar uma volta entorno do sol, sendo seu ano com duração de apenas 88 dias terrestres, ou seja, em três meses na terra, mercúrio ja está lá comemorando seu ano novo.
Assim como se assemelha a vênus, a rotação de mercúrio é maior, sendo que um dia em mercúrio, dura 59 dias terrestres, e isso né, acontece justamente pela proximidade ao sol, é um dos efeitos da distorção do tecido do espaço tempo que o sol ocasiona, ou seja, quanto mais perto do sol, maior é a rotação e menor a translação.
Mercúrio é considerado o planeta com maior oscilação térmica, o que isso significa, mercúrio por si só, não tem atividade de placa tectônica ou qualquer outro efeito como temos na terra, em vênus, em marte e nos outros planetas do nosso sistema, logo, mercúrio tem uma ausência de atmosfera, que é essencial para guardar os gases e o calor que o planeta recebe pela incidência dos raios solares, aqui na terra, assim como em outros planetas, nós temos atmosfera, que guarda um pouco do calor que recebemos do sol, calor e gases, de maneira natural, nosso planeta, a partir desses fatores guardados pela atmosfera, estabelece seu clima e se ajusta na natureza, permitindo que, conforme anoitece, não congelemos de frio, pois ainda há calor guardado pela atmosfera, por isso gases de efeito estufa são importantes também, pois eles ajudam a equilibrar nosso clima, nosso tempo, e por isso que o aquecimento global, que é ocasionado por gases de efeito estufa produzidos pelo homem, seja em criação de gado, empresas que liberam gases poluentes ou desmatamento de nossas florestas, pois todo esse gás ficara guardado na atmosfera, ou seja, mais calor será mantido e isso gera um desequilíbrio ambiental para o nosso planeta, e é algo que mercúrio não tem, sem atmosfera, todo o calor que mercúrio recebe, é recebido em excesso, sem ter nenhuma camada que barre um pouco do calor dos raios solares, logo seu dia pode chegar a 420 graus célsius, mas todo calor se esvai para o espaço, logo sua noite pode chegar em -173 graus célsius, ou seja, um aumento e uma queda brutal da temperatura.
Sua superfície é semelhante a da lua, inclusive ele é pouca coisa maior que a lua. Pela falta de atmosfera, mercurio é alvo de impactos diretos com meteoros, meteoritos e outros objetos que deixam suas marcas sobre o planeta. Ele também acaba sendo alvo direto dos ventos solares, o que o impede de ter satelites naturais, anéis e uma atmosfera. Em toda a história espacial, três sondas já visitaram Mercúrio: Mariner 10, em 1975; Messenger, em 2004; e BepiColombo, em 2018. Mesmo tão perto do sol, conseguimos mandar tais sondas, e hoje em dia, temos sondas no próprio sol, logo, nossa tecnologia vem avançando para permitir que nós exploremos esses planetas e objetos que estão em locais e temperaturas mais extremas. Cada sonda teve seu papel, Mariner 10 tinha como foco explorar Vênus e Mercúrio e descobrir se ambos possuíam atmosfera, Messenger foi a primeira que orbitou Mercúrio e o mapeou, descobrindo até mesmo gelo no planeta mais próximo do sol, e agora Bepicolombo que fara toda e qualquer tipo de pesquisa no planeta da melhor forma possível.
Bom dia, boa tarde e boa noite para todos os meus ouvintes, está no ar mais um
O primeiro buraco negro conhecido no universo foi detectado pelo Telescópio Espacial James Webb (JWST) e pode nos
Muitas galáxias têm um buraco negro supermassivo em seu centro, mas não está claro
Agora, Rebecca Larson, da Universidade do Texas em Austin, e seus colegas
Para identificar o buraco negro, Larson e sua equipe apontaram o JWST para uma
Usando duas câmeras e dois espectroscópios, o JWST conseguiu captar os diferentes
Embora tenhamos apenas este exemplo de um buraco negro tão cedo no universo, sua massa
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Fontes: https://www.newscientist.com/article/2366656-jwst-has-spotted-the-earliest-black-hole-ever-seen-in-the-universe/
Bom dia, boa tarde e boa noite para todos os meus ouvintes, está no ar mais um
As minúsculas esférulas de vidro, coletadas em amostras de solo lunar e trazidas à Terra pela missão Chang'e-5 da
As esférulas de vidro, também conhecidas como vidros de impacto ou microtectitas,
O solo da lua contém oxigênio, quando atingido por átomos de hidrogênio ionizados (prótons) do vento solar, o oxigênio nas
Isso poderia tornar essas esferas uma fonte ideal de água, bem como hidrogênio e
A missão Chang'e 5 da China, nomeada em homenagem a uma deusa chinesa da lua, foi a quinta de uma série de missões que
Fontes:
https://www.nature.com/articles/s41561-023-01159-6?utm_medium=affiliate&utm_source=commission_junction&utm_campaign=CONR_PF018_ECOM_GL_PHSS_ALWYS_DEEPLINK&utm_content=textlink&utm_term=PID100052172&CJEVENT=9f199a14cdb511ed816800260a82b824
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Esses foram alguns tópicos abordados sobre Marte, bem resumidos obviamente, pois se formos contar a história de toda Marte passaríamos mais de
Esse foi o nosso bate papo do dia, espero que tenham gostado do tema, compartilham e siga-nos nas redes sociais, nosso instagram @astronomiaamadorafc, e aqui no Spotify, fique atento nas nossas postagens para ajudar a votar no nosso próximo tema do próximo episódio de sábado. Vejo vocês na próxima estação.
Fonte: book Fundamental Astronomy
Localizada a cerca de 12,5 bilhões de anos-luz de distância, a galáxia GS-9209 foi
Com isso, os cientistas perceberam que essa galáxia se formou 600 milhões de anos
No entanto, após 200 milhões de anos nos quais produziu cerca de 40 bilhões de
Embora o estudo não seja conclusivo, os autores disseram que “este é basicamente o
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Fontes: https://www.livescience.com/monster-black-hole-may-have-killed-this-galaxys-star-forming-power-james-webb-telescope-reveals
Bom dia, boa tarde ou boa noite a todos os meus ouvintes, esta no ar mais um episódio da nossa série, Sistema Solar, onde hoje iremos falar um pouco sobre os Planetas Anões, então apertem o cinto pois estamos adentrando no espaço.
Muitos de nós conhecemos apenas Plutão como planeta anão, antes classificado como Planeta normal, mas depois reanalisado e colocado como planeta anão, caso queiram um episódio apenas sobre a classificação de Plutão, fiquem de olho no nosso blog no instagram (@astronomiaamadorafc) para votar no próximo tópico. Mas o que muitos não sabem, é que temos muitos outros planetas anões, e aqui iremos passar por cada um deles, brevemente óbvio, mas dando alguns detalhes sobre cada um.
Ao todo temos cinco planetas anões reconhecidos: Plutão, Ceres, Haumea, Makemake e Éris. E outros quatro ainda não reconhecidos: Sedna, Orcus, Quaoar e Varuna. Mas abordaremos apenas os reconhecidos.
Primeira Parada: Ceres.
Ele se encontra no cinturão de asteroides que está entre Marte e Júpiter e é o maior objeto que se encontra nesta região, sendo o planeta anão mais próximo do Sol. Foi descoberto por um astrônomo que estava à procura de uma estrela e chegou a ser chamado de asteroide por muito tempo, mas ele é bem maior e diferente de um objeto desse tipo. Sua massa corresponde a 25% da massa total do cinturão em que se encontra.
O nome Ceres vem da deusa romana da colheita.
Segunda Parada: Haumea
É o terceiro planeta anão mais próximo do Sol (após Ceres e Plutão). Ele é o objeto que possui a rotação mais rápida do nosso Sistema Solar, completando uma volta ao redor de si em apenas quatro horas. Em função dessa rotação rápida, ele assume uma forma oval.
Ele está localizado no cinturão de Kuiper, estrutura que já comentamos no episódio quatro da nossa série, e é cercado por duas luas chamadas Namaka e Hi’iaka, e foi o primeiro objeto do cinturão a ter anéis identificados.
O nome Haumea vem da deusa havaiana da fertilidade.
Terceira Parada: Makemake
Também localizado no cinturão de Kuiper, sendo o segundo objeto mais brilhante do cinturão e rodeado por uma lua chamada por MK2.
Seu nome vem da deusa da fertilidade da mitologia Rapanui.
Última Parada: Éris
Com tamanho parecido com o de Plutão, orbitado pela lua Disnomia, e dentre os planetas anões, ele é o mais distante do sol, tão distante que a luz do sol demora mais de nove horas para chegar até ele.
O nome Éris vem da deusa grega da discórdia.
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Eu vou ficando por aqui, vejo vocês na próxima estação.
Fontes: https://www.ufmg.br/espacodoconhecimento/planetas-anoes/#:~:text=Atualmente%2C%20reconhecemos%20quatro%20planetas%20anões,próprio%20planeta%20anão%20que%20orbitam.
Os astrônomos revelaram a mais recente imagem de campo profundo do Telescópio Espacial James Webb da NASA/ESA/CSA, apresentando detalhes nunca antes vistos em uma região do espaço conhecida como Aglomerado de Pandora (Abell 2744).
O que seria o Aglomerado de Pandora? Ou famosamente chamado como Caixa de Pandora, é como o próprio nome diz, um aglomerado de inúmeros astros, estruturas, galáxias, estrelas, é literalmente uma caixa, no espaço, cheia de coisas. Caracterizado desta forma justamente pelo fato de apenas o núcleo central de Pandora foi previamente estudado em detalhes pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA, ou seja, muito ainda tinha de ser descoberto, e que agora, graças ao mais recente e poderoso Telescópio Espacial James Webb, poderemos abrir a caixa de Pandora Cósmica, esperando não sermos amaldiçoados.
Ao combinar os poderosos instrumentos infravermelhos do Webb com uma ampla visão em mosaico das múltiplas áreas de lente da região, os astrônomos visam alcançar um equilíbrio de amplitude e profundidade que abrirá uma nova fronteira no estudo da cosmologia e evolução galáctica.
A visão de Webb mostra três aglomerados de galáxias – já enormes – se unindo para formar um mega aglomerado. A massa combinada dos aglomerados de galáxias cria uma poderosa lente gravitacional, um efeito de ampliação natural da gravidade, permitindo que galáxias muito mais distantes no início do Universo sejam observadas usando o aglomerado como uma lupa. Mas o que seria essa lente gravitacional? Pegue um copo de vidro transparente, e aponte-o para a lâmpada, você percebera que a luz irá formar uma espécie de arco, e esse fenômeno que ocorre no espaço, essas galáxias, os arcos vistos pelo James Webb, é nada mais que o fenômeno da lente gravitacional, que serve como uma lupa, meio distorcida, para as galáxias mais distantes.
Além da ampliação, as lentes gravitacionais distorcem a aparência de galáxias distantes, fazendo com que pareçam muito diferentes daquelas em primeiro plano.
A 'lente' do aglomerado de galáxias é tão massiva que distorce o próprio tecido do espaço, o suficiente para que a luz de galáxias distantes que passa por esse espaço distorcido também assume uma aparência distorcida.
No núcleo de lente no canto inferior direito da imagem de Webb, que nunca foi fotografado pelo Hubble, Webb revelou centenas de galáxias distantes com lentes que aparecem como linhas arqueadas fracas na imagem.
A equipe do UNCOVER usou a câmera de infravermelho próximo do Webb (NIRCam) para capturar o aglomerado com exposições de 4 a 6 horas, totalizando cerca de 30 horas de tempo de observação.
O próximo passo é examinar meticulosamente os dados de imagem e selecionar galáxias para observação de acompanhamento com o Near-Infrared Spectrograph (NIRSpec), que fornecerá medições precisas de distância, juntamente com outras informações detalhadas sobre as composições das galáxias com lentes, fornecendo novos insights sobre a era inicial da montagem e evolução da galáxia.
A equipe UNCOVER espera fazer essas observações NIRSpec no verão de 2023.
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Fontes: https://esawebb.org/news/weic2305/?lang
Foi anunciado pela Nasa a aposentadoria da ISS (Space Station International ou Estação Espacial Internacional) previsto para 2031.
A Nasa pronunciou neste dia 04 de Fevereiro, os planos para o retorno da ISS à Terra, com auxilio e participação da SpaceX e ESA (European Space Agency ou Agencia espacial europeia).
Primeiro, por que a Nasa quer aposentar a ISS? A Nasa quer incentivar empresas espaciais privadas para a exploração espacial, para auxiliar e investir mais em descobertas espaciais que podem auxiliar na humanidade, incentivar a cooperação internacional e obviamente a ajudar a indústria privada de voos espaciais dos EUA a ganhar mais impulso.
Segundo, como a Nasa irá fazer isso? A Nasa está junto com a SpaceX realizando as Missões dos foguetes Crew Dragon's da SpaceX, é um veículo para transporte humano capaz de fazer um pouso terrestre suave, inclui um sistema de propulsão mais avançado bem como janelas muito maiores, e o trem de pouso se estende desde a parte inferior da espaçonave. A sua principal missão é transportar astronautas à Estação Espacial Internacional, e estações espaciais privadas, como a Estação Espacial Comercial projetada pela Bigelow Aerospace.
O plano é fazer com que a ISS tenha uma queda controlada e monitorada rumo ao Oceano Pacifico.
Neste tempo até 2031, a Nasa e a SpaceX estarão realizando suas missões de testes para analisar todos os parâmetros e margens desta principal missão.
A ISS por todo este tempo ajudou em muitas descobertas novas pelo universo, e agora, teremos a chance de termos uma tecnologia mais avançada com uma estação espacial nova após os anos de 2031.
Fonte: https://blogs.nasa.gov/spacestation/
No dia de hoje, falaremos um pouco sobre o aquecimento global, tema receitado por vocês, então se você quer indicar um tema que você tem curiosidade, basta acessar o instagram do podcast (@astronomiaamadorafc e @gugugumango) e bora avançar no espaço-tempo.
Aquecimento global, como o próprio nome diz, é o aquecimento não natural do planeta, dentro das questões climáticas, temos o efeito estufa e o aquecimento global, o efeito estufa é um fenômeno climático Natural do planeta (que não ocorre apenas na Terra) que se diz como controle climático natural, agora o aquecimento global é uma consequência do efeito estufa não natural, ou seja, com efeito da ação humana, e a ação que mais se destaca como principal problema é a emissão de gases poluentes na atmosfera.
Antes de avançarmos, vamos explicar um pouco sobre a funcionalidade do efeito estufa natural, ele é responsável pela manutenção da vida na Terra, preservando parte do calor emitido dos raios solares através de gases na atmosfera (gases tais como: Dióxido de Carbono, Metano, Óxido Nitroso , Gases fluoretados e vapor d’água) que são responsáveis por esse fenômeno (em tese, impede que o calor volte para o espaço, sem o efeito estufa, a temperatura global seria entre –18C pois sem esses gases , não teria como manter o calor necessário para a vida) permitindo assim o desenvolvimento da vida na Terra e mantendo o equilíbrio energético já que parte do calor é absorvida pela superfície terrestre, pelos oceanos e na atmosfera, fazendo com que não haja grandes amplitudes térmicas e as temperaturas fiquem estáveis.
Nos últimos anos, houve um considerável aumento da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera. As atividades humanas ligadas à indústria, as atividades agrícolas, o desmatamento e o aumento do uso dos transportes são os principais responsáveis pela emissão desses gases. A queima de combustíveis fósseis é uma das atividades que mais produzem gases de efeito estufa. A concentração desses gases na atmosfera impede que o calor seja irradiado, aquecendo ainda mais a superfície terrestre, aumentando, portanto, as temperaturas. Esse aumento das temperaturas decorrente da intensificação do efeito estufa é conhecido como aquecimento global.
A concentração dos gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono e o óxido nitroso, elevou-se significativamente nas últimas décadas. Segundo diversos estudiosos, essa concentração tem provocado mudanças na dinâmica climática do planeta, provocando o aumento das temperaturas da Terra. Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, a temperatura do planeta aumentou aproximadamente 0,85º C nos continentes e 0,55º C nos oceanos em um período de cem anos. Com esse aumento, foi possível constatar o derretimento das calotas polares e a elevação do nível do mar. A comunidade científica relaciona, portanto, o aumento dos gases de efeito estufa ao aumento das temperaturas médias globais. A concentração desses gases impede cada vez mais que o calor irradiado pela superfície seja disperso no espaço, aumentando a temperatura e reafirmando a questão do aquecimento global.
A anos a comunidade cientifica vem afirmando e alertando sobre a questão do aumento da emissão de gases poluentes, que pode gerar graves problemas climáticos, o Acordo de Paris é uma ação tomada pelas nações para controlarem a emissão de gases devido a drástica mudança climática, este seria uma grande solução, mas nem todos os países aceitaram participar deste acordo, devido obviamente ao modo de produção para gerar comércio e lucro, mesmo que esses modos são os principais emissores dos gases poluentes.
Mas além dos países que não participaram do acordo, o maior problema que vemos na atualidade são as pessoas que não acreditam que este fenômeno é real, apesar de já ser comprovado cientificamente que é real.
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