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Maria, diante do túmulo de Jesus, nos mostra que devemos encarar nossas maiores crises tendo convicção de que não existe nenhum outro lugar para o qual possamos voltar se não a Ele.

É necessário que, através do caminho da humilhação, o poder de Deus se aperfeiçoe na fraqueza humana, fazendo com que possamos ser testemunhas vivas do que Deus é capaz de fazer na incapacidade do homem.

O convite da piedade é fazer com que correspondamos ao amor de Deus.

O deserto prova a convicção do homem.

Em Mateus 4, Jesus é conduzido ao deserto, nos dando um padrão de qual deve ser a nossa postura quando levados para este lugar.

As estações da vida recaem sobre o justo e o injusto mas apenas os filhos maduros entram no deserto com Deus. Jesus ao ser tentado pelo diabo, nos revela o quanto a nossa fé deve não ser apenas professada mas provada em um lugar de deserto, com intuito de testificar as palavras que escutamos do Senhor.

Cremos que o Senhor chamou a sua igreja para uma pregação natural do Evangelho, Jesus nos confirma isso, utilizando uma situação ordinária da mulher de Samaria em João 4, para nos ensinar que do ordinário fluem rios de águas que saciam a sede eterna do homem.

A Palavra é literal, quando falamos da ressurreição de Cristo estamos falando do Cristo em carne que morreu e ressuscitou em novas vestes e crer nisso vem da certeza profunda e inquestionável de que Cristo vive e continuará vivendo para toda a eternidade, e toda a Palavra foi e será cumprida e entendendo como igreja que temos parte deste plano que continuará a se cumprir. Que estejamos dispostos a arriscar, a perder nossa vida para tudo que ainda vira e por Ele que vive e sempre viverá.

Cremos em uma paz que não é fruto de bons comportamentos ou privações do correr da vida, mas sim em uma paz que discerne e vê a vida com a perspectiva do alto.

As estações promovem um palco para o homem responder com a postura correta no cronos do Eterno. Assim, o Outono gera um processo para o homem interior que o prepara para a estatura que Paulo relata em 2 Coríntios.

Dessa forma, o homem interior fortalecido conseguirá suportar aquilo que o Senhor está fazendo nele e em sua igreja.

Passamos obrigatoriamente por todas as estações e sabemos que, mesmo que rigoroso, o inverno sempre chega - frio, árido e por vezes solitário, podendo nos cegar e nos impedir de ver a chegada da primavera. Assim, precisamos administrar nosso inverno com o Senhor, até que ele passe e a primavera chegue.