Aos poucos, afim de não gerar atrito com o mundo, aprendemos a reduzir a medida do evangelho e, consequentemente, o fervor e temor pela coisas do Alto. Mas esse não é o padrão de Cristo.

Que sejamos uma comunidade que, a partir da obra de salvação, passe a enxergar a vida de forma diferente e viva a plenitude da Sua vontade.

O que diferencia um discípulo da multidão?

Discípulos são aqueles que negam a si mesmos e tomam sua cruz diariamente pois reconhecem que o privilégio é maior do que o sacrifício. Nesse lugar, é necessário ter um tipo de governo que só pode fluir de alguém com identidade estabelecida, fé não fingida e convicção de filiação.

O sentido que a vida em Deus nos promete não é nossa razão sendo apoiada, mas nossa existência achando descanso. Por isso, o evangelho é a resposta para tudo, mas não responde todas as nossas perguntas.

Existe uma construção dentro do âmago do homem que garante que ele saiba como se achegar ao Senhor em tempos difíceis, mas, também o afasta da Presença em dias fáceis.

Devemos buscar a sobriedade e equilíbrio daqueles que são sábios ao construírem lugares de paz com devoção e saudade do Amado.

Em muitas coisas nos assemelhamos com as ovelhas: precisamos ser cuidadas e guiadas. As vezes as brechas no caminho nos levam a sermos como filhos pródigos, como ovelhas perdidas ou como dracmas. Em qualquer uma dessas situações, é necessário entender que a igreja é a nossa provisão e o que a qualifica é um cuidado pastoral que faz das ovelhas valorosas.

Realocando nosso entendimento acerca da fidelidade, o temor a Deus é a consciência da sua existência.

Ele nos assiste, e o reconhecimento dessa verdade deve reger nossas obras, nossos pensamentos e nossas intenções.

Existe uma medida proposta aos filhos de Deus para caminharem não segundo a carne, mas pelo Espírito. Aqueles que buscam passar a era vindoura aprovados pelo último dia, precisam andar em sobriedade.

O desejo de conhecer a Deus é algo que todo homem deveria ter. Há os ignorantes que não querem O conhecer, há os que conhecem e buscam mesmo que minimamente, e há os que não só conhecem, mas vivem o que sabem - formando, assim, a sua inteligência.

Contudo, nas escrituras há algo ainda mais elevado que o conhecimento e a inteligência: o "Chokmah", a sabedoria que vêm de cima.

Existe um chamado de Deus para a fraqueza. Ao contrário do que o presente século nos pede, a narrativa bíblica nos mostra que quanto mais fracos e necessitados somos, mas poder e glória de Deus serão manifestados em nossas vidas.

O pecado fez com que nos tornássemos homens apáticos e despretensiosos acerca da opinião de Deus. Entretanto, como regenerados, é necessário que entendamos a voz de Deus e tenhamos uma postura que nos faz estar aprovados diante Dele.