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By Boletim do Martin
The podcast currently has 33 episodes available.
"O Corinthians não é um time que tem uma torcida. O Corinthians é uma torcida que tem um time". Essa frase imortalizada por Artur dos Santos Saldanha mostra a força e o sentimento da massa alvinegra que empurra o Timão. São milhões de torcedores que cantam, vibram e torcem semanalmente para o time do povo. Entre eles está Fernando Lago, fotógrafo do ABC Paulista e que fotografa a maior torcida organizada do Corinthians, os Gaviões da Fiel. Neste episódio, conversei com Fernando e falamos de sua carreira e o começo da fotografia, a importância do Corinthians na sua vida, os primeiros cliques na organizada, a recepção dos torcedores, o imaginário violento criado pela imprensa contra as torcidas, as ações sociais dos Gaviões, os objetivos dos cliques e muito mais.
Jardiel Carvalho talvez seja, que nem ele próprio diz, a figura mais famosa de sua cidade, Araioses, no nordeste do Maranhão. A origem do município se dá no final do século 18 quando um grupo de índios, os Araios. Nas veias de Jardiel corre o sangue indígena, assim como a fotografia, herdada de seu mãe e de quando seu pai o visitava. Mas foi em São Paulo que o fotógrafo se estabeleceu e começou a fotografar. Logo no começo, um desafio de um vendedor fez com que o nordestino fizesse os primeiros cliques mais "certos" numa câmara analógica. Dali em diante, ele não parou mais. Nesta conversa, falamos de muitas coisas: seus primeiros trabalhos; o corre para fazer hard news; a vida de fotógrafo de agência; a importância de Junho de 2013; a criação do RUA, seu coletivo fotográfico; a imprensa pós-Junho; sua ida para os jornais Agora e Folha de S.Pauli; a busca por uma identidade fotográfica; e mais.
Sigam - @jardiel_carvalho
Em novembro de 2015, a barragem de Fundão, em Mariana (MG), rompeu-se, e em janeiro de 2019, foi a vez de acontecer em Brumadinho (MG). Os maiores crimes ambientais da história do Brasil chocaram o país e o mundo. A imprensa estava toda na região mostrando o que estava acontecendo. Isis Medeiros não foi diferente: ela também foi. A fotógrafa mineira chegou dois dias depois do desastre em Mariana e, desde então, conta a história dessa tragédia e das pessoas envolvidas nesse massacre. Nesse bate-papo, falamos sobre muitas coisas que envolvem o crime: a cobertura da imprensa, a relação da Isis com os fotografados, o lado que ela escolheu para mostrar, a sua volta rotineira para a região e o seu recente livro "15:30" lançado pela Tona Editora. Falamos ainda sobre a sua carreira, a imparcialidade ou não na fotografia, a relação entre militância e fotojornalismo, a imprensa hoje no Brasil, como é ser fotógrafa hoje no país e mais.
Sigam - @isis.medeiross
Compre o livro
https://www.tonaeditora.com.br/product-page/15-30
Isabella Finholdt é mestranda em poéticas visuais pela Universidade de São Paulo (USP) e bacharela em artes visuais pela mesma instituição, onde também atua como pesquisadora. Seus projetos transitam pelo universo da fotografia documental, atua como fotógrafa e fotojornalista freelancer, possui também experiência na área de educação voltada para artes. Em determinado momento da sua vida, a artista começou a caminhar maisno Fotojornalismo e, de uns anos para cá, tem fotografado as mobilizações políticas em São Paulo, além de tocar um projeto documental. Nesta conversa, falamos sobre o começo da sua carreira, os projetos científicos na USP, sua migração da Academia para o Fotojornalismo, os primeiros protestos fotografados, a pandemia na sua vida profissional e o seu projeto "Antes de ir", seu grande projeto documental.
Sigam - @isabellafinholdt
Bruno Arib não chegou hoje na fotografia. Já batalha nessa área tem uns bons anos. Nascido em Santa Isabel, pequena cidade do Alto Tietê, o fotógrafo mora em Mogi das Cruzes e hoje é o responsável pelas imagens dos jornais Gazeta Regional e Leia. O grande assunto dessa conversa foi a exposição Retratos que falam, uma série de 10 retratos de músicos mogianos que tem o racismo como plano de fundo. Falamos também sobre a sua carreira, a vida do fotojornalista no Alto Tietê, as pautas mais marcantes e como é o seu dia a dia, além, claro, de planos futuros.
Sigam - @brunoaribb
Conhecido como Urso Morto, Fabricio é muito mais que um fotógrafo. Nascido em São Caetano (SP), o artista começou a fotografar recentemente - segundo ele, há cerca de cinco anos. Quando pequeno, entrou em uma escola de artes e partiu para o desenho, até que, quando adulto, viu na fotografia uma maneira de escoar a sua criatividade e a sua visão. Desde então, percorre vários caminhos da arte, como o vídeo, a direção e a fotografia, claro. Fabricio é um dos responsáveis pelo Angústia, uma produtora de conteúdo artísticos que pode ir de séries fotográficas, exposições, livros, filmes - até um CD de música, vai que. Nesta conversa, falamos sobre a sua carreira, os objetivos do Angústia, a opção do Fabricio por sempre fotografar com analógico, como ele vê a aproximação com o fotografado, sua relação com o mercado publicitário e mais. Destaco uma frase dele: "A fotografia destruiu a minha vida".
Sigam - @ursomorto / @angustia.photo
Da quebrada de Mogi das Cruzes para os cliques nas ruas de São Paulo até as viagens pelo Norte e Nordeste brasileiro, passando por tempos vivendo em Recife, outros num sítio de agrofloresta e até em uma ilha no Pará. Essa é Beatriz Ataidio, mogiana de 25 anos que começou na fotografia, conheceu diversos mundos e realidades e atualmente é uma multi-artista. A Bia é formada em Processos Fotográficos pelo Senac Santana e tem experiência em diversas áreas do conhecimento como artes visuais, teatro e audiovisual. É produtora cultural do Ateliê Criativo Itinerante e atua como arte-educadora em oficinas de artes visuais. Atualmente é orientadora e arte educadora do Labóratório de Artes Visuais na Comunidade do Menino Chorão em Campinas e fotógrafa still do documentário Capital dos Biscoutos em Jacareí.
Sigam - @beatrizataidio
Nascido na Zona Norte de São Paulo, Marcos Muniz é um cidadão do mundo - seja de onde for. A fotografia caiu na sua vida meio que por acaso: ele ficava vidrado com as histórias que seu pai, então motorista da Folha de S.Paulo, contava assim que chegava do trabalho. Dali para a faculdade de Comunicação e para os cliques foi apenas um pulo. Muniz é de gente: de olhar, conversar, interagir, ser íntimo e, depois, clicar. Na sua carreira, destacam-se dois projetos: o "Destrangeiro" com imigrantes de SP e o projeto "Fronteiras do Novo Mundo" sobre os Menonitas, comunidade ultra-conservadora protestante documentado em cinco países. Neste episódio, falamos dessas suas empreitadas e conversamos ainda sobre sua ida para Cuba e o videoclipe que ele fez de um rapper que hoje se tornou perseguido pelo regime cubano, do seu desejo de retratar a cena punk na Zona Norte de São Paulo, de suas relações com os fotografados, de como se aproximar das pessoas e outros assuntos bem importantes.
Sigam - @munizmarcos
Bernardo nasceu em Porto Velho (Rondônia), cresceu no Vale do Paraíba trabalhando no restaurante da sua mãe e foi ali mesmo, com um grupo de amigos dela, que o Jornalismo e a Fotografia chegaram em sua vida. De lá, pulou para São Paulo e Rio de Janeiro, as capitais que o colocaram de vez no mundo do audiovisual. Uma de suas obras-primas é as clássicas fotos da vereadora Marielle Franco (essas mesmas que vieram na tua cabeça). Falamos dessas imagens e da sua relação com a vereadora e muito mais: início da sua carreira; participação no Fora do Eixo e Mídia NINJA; relação muito próxima com o rap; amizade, conversas e influência do lendário fotógrafo Chimo Du; a fotografia lado B da Copa de 2014; a organização do acervo da Marielle; e até das polêmicas sobre a derrubada de monumentos.
Sigam - @bernardoguerreiro
São mais de 30 anos de carreira cheio de experiências e vivências incríveis. Nascido em 1972 na periferia de São Paulo, Carlos Magno começou fotografando eventos e, junto com os casamentos, se jogou no fotojornalismo. De lá para cá, juntou grandes amigos e muitas histórias. Magnão, chamado assim pelos íntimos, sabe muito de fotografia e cinema - logo, sobre o audiovisual. Ele é uma das maiores referências do Alto Tietê. Durante nossa conversa, falamos da sua carreira; das mudanças que o tempo trouxe para o mercado fotográfico; a chegada do cinema no mundo dos fotógrafos; o cenário da fotografia na região; o Farofa, nosso festival de fotografia; as novidades que a Prefeitura de Suzano (cidade onde ele mora) está para lançar no mundo do audiovisual; e muito mais.
Sigam - @magnofotografo
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