Canal do Requião Filho

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Hoje o assunto é Educação. Qual a proposta do seu candidato para implementar na educação básica do seu município?

Seguir tendências populares da internet para aplicar na campanha política tem se tornado prática comum entre os pré-candidatos e agora candidatos definidos nessas eleições. O mundo digital chegou com tudo! É a substituição de boa parte daqueles panfletos e jornais impressos, jogados no vento e que poluem as nossas calçadas, a cada dois anos, em época de eleição.

Pra quem tem poucos recursos então, isso se torna um prato cheio. Ser criativo, ser popular, falar a linguagem que as pessoas entendem, é a maneira mais fácil de chegar naquele cidadão que não desgruda da internet.

É uma tendência sem volta!

Alguns artistas têm apelado pra isso na tentativa de se manterem em alta. Cantores que, de repente, viraram gamers, só porque tá na moda. Outros passaram a fazer comentários políticos, dando opinião mesmo sem entenderem do que estão falando direito, só pra seguirem na onda e conseguirem mais likes, mais seguidores. “Falem bem, falem mal, mas falem de mim”, uma velha frase, mas com significado sempre atual.

E agora nas eleições, o que mais veremos são esses personagens artificiais, criados para defender bandeiras populares. Candidatos que se aproveitam de discursos polarizados para convencer a população de que são pessoas confiáveis e muito legais para representá-los na Prefeitura ou na Câmara de Vereadores.

Cuidado, gente… muito cuidado!

Será que, lá na frente, esse figurão vai mesmo defender você quando mais precisar? Quando aquele projeto que acaba com os direitos da população estiver em pauta, será mesmo que ele vai votar a seu favor? Ou será que vai fazer um novo vídeo bonitinho pra te convencer do contrário… de que é importante cortar recursos do povo pra melhorar a prefeitura?

Esse populismo digital está por toda parte e tem se tornado uma arma muito perigosa nas mãos de quem é adepto à velha politicagem, à troca de interesses… é quase como aquela troca de likes na rede social. Curte minha foto que eu curto a sua…. Aquele troca troca de interesses, sem pé nem cabeça, sem compromisso com uma ideologia, com um projeto popular… apenas satisfazendo os interesses pessoais daquela nova figura pública, daquele influenciador digital que se acha único, mas é só mais um no meio de milhares espalhados pela rede mundial de computadores.

Nessas eleições, não se engane! Chuva de likes não representa chuva de votos.

Avalie as ações de um candidato, não só o que ele diz.

Preste atenção, pesquise, cheque as informações.

Não aposte em alguém que tem uma bela estratégia digital, pois pode ser apenas uma casca de alguém que lá na frente, não estará preocupado em garantir a democracia nas resoluções mais importantes da nossa cidade.

Vemos por aí tantos políticos eleitos seguindo cartilhas diferentes das que prega o seu partido. Por que isso acontece e por que é necessário ter um partido para se candidatar?

Bom, primeiramente, participar de um partido político é importante porque o sistema brasileiro eleitoral pressupõe que um cidadão precisa ser filiado para ser candidato. É só através de um mandato público que se consegue transformar boas ideias em ação, em resultados para a população. 

Os partidos existem para que seus parlamentares e filiados sigam os conceitos determinados por um regimento, algo que represente aquele grupo da sociedade. Porém, o que vemos muito, é uma deturpação da ideologia do partido. Pessoas eleitas que esquecem das diretrizes elaboradas originalmente e vendem seu voto para este ou aquele grupo, de acordo com seus interesses pessoais.

Ouça mais um episódio do podcast Requião Cidadão e compartilhe essa ideia.

Nas eleições de 2020, milhões de eleitores vão escolher os vereadores para os 399 municípios paranaenses. Mas será que eles estarão comprometidos com o que precisa ser feito no seu bairro, na sua rua ou na sua comunidade?

E quem pode se candidatar?

Todo cidadão paranaense que queira se candidatar a uma vaga na sua cidade precisa, primeiro de tudo, estar em dia com a justiça eleitoral. Ou seja, ter votado regularmente nas últimas eleições. Também precisa estar filiado a um partido político há mais de seis meses, ter mais de 18 anos, ser alfabetizado e residir no município que deseja concorrer.

Mas afinal o que faz um vereador? Será que é aquele cara que paga a festa da comunidade, dá dinheiro pro time de futebol ou consegue passar você na frente na fila da creche?

Nada disso! Aliás, fuja desse tipo de figurão. Pessoa que dá jeitinho pra um, também encontra maneira de beneficiar o próprio bolso. Tem que pensar no todo, no que fará a diferença para a comunidade.

Existe um recurso adicional na prefeitura que pode ser direcionado para as politicas públicas do município. Aí sim, o vereador pode fazer uma emenda solicitando que se destine parte desse orçamento para incrementar projetos já existentes.

Mas atenção, muitos vereadores se deixam levar por um problema estrutural que afeta as instituições publicas e que destina apenas emendas para quem é amigo do prefeito. Isso gera um grande problema, e acaba afetando o trabalho do vereador que, com essa ajudinha, deixa de fiscalizar o Executivo. Ou fecha os olhos para aquela votação importante que você nao entende como a maioria dos vereadores votou contra o povo.

O Vereador deve ser a voz de uma causa ou de um bairro da cidade dentro do Legislativo. Tem a função de cobrar do prefeito e criar novas leis que atenda as necessidades do eleitor.

Fique de olho! Seja você também um cidadão consciente.

Aqui, é Requião Cidadão.

O que fazem os prefeitos?

Quem pode se candidatar?

E quais as atribuições de um candidato eleito?

Quer entender qual o seu papel nesse processo todo? Então ouça até o final...

Esta responsabilidade também é sua! O voto não termina na hora em que você deposita sua opção política numa urna. Ficar de olho, cobrar e fiscalizar se todas as promessas de campanha estão sendo cumpridas também é tarefa de todo cidadão. 

Fique de olho! Seja você também um cidadão consciente.

Aqui, é Requião Cidadão.

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