Para além do consumo, a Moda é um fator de auto expressão. Mas quanto do Brasil se sente realmente representado nas roupas, nas capas de revista e nas passarelas?
Paralelamente a isso, parte considerável do sucesso, seja financeiro ou de status, da indústria da Moda vem de um sistema histórico de exploração e expropriação de conhecimentos, da cultura e do trabalho das pessoas que formam a grande base de sua pirâmide. Como, então, empreender neste universo que vende desejo, mas pratica a exclusão?
Neste podcast vamos falar sobre as possibilidades de se criar um mercado contemporâneo de moda que se origine, reflita sobre e represente a pluralidade do país.
Do quilombo à floresta, das periferias à academia, a moda produzida por empreendedores ativistas vem desconstruindo o viés eurocêntrico e trabalhando a partir de um olhar nativo, politizado e afetivo, conquistando lugar para quem hoje é a base invisibilizada da indústria da Moda. Enaltecendo sua ancestralidade, comunidade, costureiras, e materiais, esses empreendedores afastam-se do chamado mainstream e moldam uma trajetória própria de consumo e informação de moda que reverbera cada vez mais entre a pluralidade do que podemos chamar de povo brasileiro.
Os recortes excludentes da moda já não são o único caminho. Com:
_Asindayle Apangesy: Relações Públicas de formação. Trabalha na área de marketing da Levi's Brasil;
_Edmundo da Silva Pedro: Professor em Graduações de Moda, trabalha há 38 anos com a indústria do Vestuário;
_Lidi: Artista residente no Mam RJ, idealizadora do laboratório criativo Lab Arremate;
_Day Molina: Artvista indígena, stylist e produtora criativa;
_Kátia Pinheiro Lamarca: Coordenadora da Graduação de Design de Moda IED-SP, especialista em Pedagogia Empresarial pela FMU e Mestra em Têxtil e Moda pela USP (Curadoria e Mediação).